A Fala Certa Do Chefe Para O Subordinado
Casos: A Fala Certa Do Chefe Para O Subordinado. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fabiouli6 • 20/5/2014 • 849 Palavras (4 Páginas) • 305 Visualizações
162 - A fala certa do chefe para o subordinado
Blogs e Colunas em 17.08.10
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Cuidado com o jeito como você fala com o chefe. Esse tipo de conselho é comum. Há pouco tempo fiz algumas sugestões de como o subordinado deveria fazer apresentações com apoio de visuais para o chefe. Chamei a atenção para a importância da objetividade e de ir diretamente ao ponto, sem enrolação.
Hoje vou mudar as posições do orador e do ouvinte. Quero discutir como o chefe deve agir para falar com o subordinado. Embora os aspectos estéticos relacionados à voz, ao vocabulário e à expressão corporal sejam os mesmos, a forma de transmitir a mensagem tem características diversas e peculiares.
O respeito deve ser o mesmo em todas as circunstâncias. Assim como o subordinado não deve contrariar gratuitamente a opinião do chefe em público, da mesma forma o chefe precisa tomar cuidado para não repreender o subordinado na frente dos outros funcionários.
No primeiro caso porque o chefe poderia se sentir diminuído e comprometer sua autoridade diante do grupo. No segundo porque o subordinado poderia se sentir humilhado e constrangido diante dos colegas. Contrariar a opinião do chefe ou chamar a atenção do subordinado são situações que exigem conversas particulares.
Além desses pontos, há outros mais complexos que exigem cuidados especiais com a comunicação. Fogem um pouco do conteúdo em si e têm a ver com a maneira de transmitir a mensagem. Conforme eu disse no princípio vou me ater a alguns aspectos da comunicação do chefe para o subordinado.
Talvez você já saiba que a promessa de brevidade é um dos recursos mais poderosos para quebrar a resistência dos ouvintes com relação ao ambiente. Se as pessoas estiverem cansadas, com pressa, desconfortáveis ou se sentindo pressionadas por terem de permanecer no local da apresentação, a promessa de brevidade é excelente para afastar esse tipo de resistência.
A regra é clara: a promessa de brevidade deve ser sutil e mostrar claramente
o benefício dos ouvintes. Deve ser sutil porque se um orador diz apenas que
será breve, talvez, os ouvintes não acreditem muito em suas palavras.
Afinal, tantos oradores já prometeram brevidade e não cumpriram que esse
recurso caiu um pouco no descrédito.
Portanto, o ideal é que o orador diga, por exemplo, que, para encerrar os
debates do evento, o ponto que está faltando para fechar o raciocínio deverá
ser tratado numa rápida pincelada, ou com uma brevíssima reflexão.
Deve mostrar claramente o benefício dos ouvintes para não dar a impressão
de que o orador não está com vontade de falar com o grupo. Por isso, é
recomendável dizer, por exemplo, que não irá consumir muito tempo porque
sabe que todos ali trabalharam duro o dia todo e estão precisando descansar.
A questão passa a ser mais delicada quando o orador é o superior
hierárquico. Não teria sentido o vice-presidente da empresa, por exemplo,
demonstrar preocupação em não consumir muito tempo para beneficiar os
gerentes e supervisores que participam da reunião. Além de não ser normal
que tenham esse tipo de preocupação, dependendo da circunstância, sua
autoridade poderia ser enfraquecida diante do grupo.
A presença do grande chefe, entretanto, não fará com que o aparelho de arcondicionado
deixe de fazer barulho, ou que a temperatura se torne mais
agradável, ou que os compromissos desapareçam de suas agendas. A
situação exige uma saída diplomática e inteligente. Nesse caso, a promessa
de
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