A História CCE
Por: Elisangela Andrade • 31/5/2018 • Relatório de pesquisa • 2.812 Palavras (12 Páginas) • 2.027 Visualizações
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Empresa
CCE foi fundada em 1964 por Isaac Sverner com sua sede em São Paulo como uma importadora e vendedora de componentes eletrônicos sua sigla significa Comercio de Componentes Eletrônicos no começo dos anos 70 começaram a fabricar seus próprios produtos e dois anos depois abriram sua a CCE da Amazônia situada na Zona Franca da Amazônia. Nessa época já fazia rádios e toca-fitas, e nesse período surgiu sua concorrente direta a Gradiente.
O Brasil passava num momento conturbado do Governo Militar e com a lei de reserva de mercado restringia e até proibia totalmente a importação de tecnologia estrangeira eletrônica. E por um lado ficamos sem produtos de fora e por outro lado era a oportunidade do comercio nacional abranger, mesmo que fosse em réplica e com isso novas marcas surgiram e com isso novos empregos foram gerados.
Na metade dos anos 70 já com quatro fabricas em Manaus e uma em São Paulo, a CEE expandiu para indústria de áudio com a Japonesa Kenwood que a princípio foi um acordo com a importação de peças, mas na década seguinte teve seus produtos lançados com parceria da CEE, e por muitas vezes faziam remontagens e lançava com outros nomes os produtos incluíram amplificadores, micro system e entre outros produtos.
- Histórico
Marcas como Dual, Colaro, Crow e a BSR, se aliaram a CCE nessa época que fez muito sucesso com CCE Studio 6060, o Amplificador KA 5500, a Caixa Acústica L1200 e entre outros produtos e o setor de som dela foi muito elogiado sendo que com tempo era responsável por mais 60% da receita da empresa. os anos 80, expandiu para os países do MERCOSUL e na segunda metade da década ela expandiu pra TV, vídeos- Cassetes e placas de circuitos impressos.
Em 1985, surgiu o MC1000 um computador doméstico de fabricação própria e na mesma época lançou o EXATO – MC4000 um computador portátil que tinha sua inspiração no computador portátil da Apple. Nos casos dos reprodutores de VHC, a aposta era nos players que reproduziam fitas pré-gravadas e aparelhos de som até 3 em 1 pra economizar custos.
Em 1990 a CCE passa a fabricar e vender eletrodoméstico como Forno Micro-Ondas.
Em TV’s a CCE começou com modelos de tubo e alguns com VHS embutido, lançou também modelos de LED e LCD de vários tamanhos até o Full HD e também televisores infantis de tubo. A marca vendeu também DVD Player porem não foi bem recebido pelo público.
CCE lançou também um “clone” da Atari que foi chamado Superam em parceria com Kenwood em 1984, um ano depois da chegada do Atari Oficial no Brasil, e teve bastante sucesso com seu design diferenciado e preço acessível, outro jogo que a marca vez foi TOP GAME que era um “clone” do Nintendo Classic 2. Em 1991, lançou-se o TURBO GAME foi a terceira geração do TOP GAME e a última tentativa da CCE nesse ramo.
Em 1996, a CCE assume fabricação e a venda dos produtos da empresa AIWA pra toca-discos e entre outros produtos.
Em 1998, fez parceria com a Electra-AC para aparelhos de Ar- Condicionados.
A CCE criou nesse período submarcas como CEE ELETRODOMESTICOS em 1995 e foi responsável por frizzers, geladeiras e micro-ondas. Já a linha CEE INFO nasceu em 2006 com Desktops, Tudo em 1, Notebooks, e notebooks sobre o Slogan a “A marca do Brasil” ressaltando o fato de ser uma marca nacional.
Entre computadores de mesa e Tudo em Um, existem várias linhas como a Trend com seu notebook One Black foi lançado em 2008 com uma campanha publicitária muito grande por cima, mas a linha, mas famosa foi a WIN que durou vários com suas variadas linhas, como por exemplo a IRON, CHORMO, ONIX e entre outros, que em 2008 foi líder de mercado por vários anos até ser ultrapassada Pela concorrente Positivo.
No mercado de Smarthfones os lançamentos que se destacam são a linha Motiom Plus assim chegando no mercado de tablets que foi em 2013 umas das primeiras a fazer parceria com a companhia Qualcomm pra produzir e lançar tablets totalmente fabricados no Brasil e no mesmo ano foi lançado a Linha Motion Tablet.
A década de 2000, a CCE foi uma época de várias levas de demissões perdeu a engenhosidade no mercado de áudio, não conseguiu se firma no mercado de celulares, perdeu o licenciamento da AIWA que foi pra Sony em 2012. Por outro lado, a CCE em 2012, era uma das maiores fabricantes do polo industrial de Manaus/Amazônia, que tinha como seu forte utilizar matérias recicláveis para seus produtos, e beneficiar a comunidade ao redor e o Meio-Ambiente da Amazônia.
Em 2012 também a CCE foi vendida pela Lenovo por 300 Milhões de Reais, para a Lenovo expandir usando marcas famosas em outros países, que levantou as ações da brasileira no território nacional, mas essa parceria durou pouco pois a estratégia da Lenovo mudou com o tempo que passou a apostar em produtos de maior custo com o próprio nome sendo assim não precisaria mais da CCE para sua estratégia.
Em 2014, a linha de televisores já tinha sido encerrada com o nome da brasileira e com isso reclamações com defeitos aumentaram a venda de computadores caíram bastantes e a concorrência foi apertada no mercado com os Smarthfones da Motorola com sua linha populares com qualidades.
A CCE foi devolvida aos seus donos originais, a família Sverner, e a transação foi de graça já que no contrato para ser definitivamente comprada pela Lenovo, a marca deveria pagar sua última parcela.
Mas isso, deixou a CCE em maus lençóis já que a Lenovo desenvolveu a estrutura da CCE e a deixou, mas encorpada com a nova direção porem muitas pessoas discordam pois nessa época seus produtos descaíram.
Nesse período, a CCE foi formada C+, a Digimais e Digibords; a C+ foi extinta e a Digimais e a Digibords mudaram de donos.
- Linhas canceladas
A linha de eletrodomésticos foi vendida em 2013 para o aglomerado MABI que declarou falência em 2016, a Lenovo cancelou o setor de TV como foi falado anteriormente e as parcerias de áudio foram canceladas com o tempo então restaram as marcas mobiles e de computadores, mas desde que a família Sverner reassumiu os direitos em 2015 não foram divulgadas nenhum produto e nenhum retorno da CCE em nenhum ramo do mercado.
- Atualmente
O site da CCE não possui nenhum contato, pois foram retiradas do ar, site oficial e páginas de comunicações com Facebook, Twitter, contatos. Procurando atualmente atualizações, só foi achado processos judicias e a reclamação dos consumidores no site como ReclameAqui, sendo a maior parcela de reclamações sua linha de Smarthfones e Computadores. Os produtos anunciados na internet ou são usados ou são de estoque de varejo.
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