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A História do Café

Por:   •  20/8/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.090 Palavras (5 Páginas)  •  120 Visualizações

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HISTÓRIA DO CAFÉ

O cafeeiro é uma planta que tem sua origem no sudeste da Etiópia (Cafa e Enária). Atualmente, não há documentos que registrem com clareza a descoberta do café e segundo as lendas, por volta de 850 A.C., Kaldi, um pastor de um mosteiro teria notado agitação no seu rebanho de cabras quando elas comiam os frutos vermelhos de um certo arbusto. Provando-o, Kaldi sentiu-se também bastante alegre e bem disposto e então, estava descoberto o café. No século XVI o café foi torrado na Pérsia, pela primeira vez, seguindo depois para a África e Europa. Diz a lenda que, em 1675, o café foi liberado para os cristãos depois que foi experimentado e aprovado pelo Papa Clemente VIII.

A primeira casa de café data de 1652 e foi estabelecida em Cornhill St. Michael's Alley, na Inglaterra. Introduzido na França em 1675, tornou-se moda na corte de Luiz XIV. Daí em diante os cafés públicos se multiplicaram, tornando-se ponto de encontro obrigatório para políticos, filósofos, escritores e artistas plásticos.

No Brasil, inicialmente, o café foi plantado no Estado do Pará, próximo de Belém, porém perdeu força na região devido ao interesse maior na extração de borracha que já era grande na região. Do Norte o café foi se expandindo pelo Brasil, chegando ao Nordeste, nas regiões de Maranhão e Bahia, mas foi no Rio de Janeiro onde o Brasil começou a ter 4 uma produção de café mais notória, onde o café era destinado principalmente para o mercado interno e as exportações eram de poucas sacas.

DADOS DE CONSUMO

Uma das principais culturas cultivadas no Brasil, o café é uma grande geradora de mão-de-obra, sendo o sustento de muitas famílias. De acordo com a Organização Internacional do Café (OIC), o Brasil é o segundo maior consumidor mundial da bebida, logo atrás dos Estados Unidos, que possui 14% da demanda mundial.

As principais regiões produtoras de café no Brasil é a região sudeste e nordeste, sendo no Sudeste onde se encontra a maior parte dos cafezais brasileiros, os estados de Minas Gerais e Espírito Santo são os principais estados produtores de café (CONAB, 2020).

A produção mundial de café para safra 2019/2020 está estimada em 169,34 milhões de sacas, número que refletem uma queda de 2,2% quando comparado à safra de 2018/19. Houve uma queda de 5% na produção de café arábica, que corresponde a 95,99 milhões de sacas, já a robusta obteve um aumento em sua produção de 1,9%, totalizando 73,39 milhões de sacas (OIC, 2020).

A Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC divulga dados que mostram como o café é importante para a mesa dos brasileiros e, também, para a indústria nacional. Os números de consumo revelam que, apesar da crise econômica, gerada pela pandemia, que afetou diversos setores em 2020, a procura por café seguiu seu ritmo de crescimento: 1,34% de alta em relação ao mesmo período analisado no ano anterior.

Em relação à indústria, a ABIC revela dados de uma pesquisa qualitativa inédita, a primeira realizada em duas décadas no Brasil, que mostra que 82% do setor é compostos por micro e pequenas empresas e a produção industrial se concentra no sudeste (76,6%).

O consumo interno de café no país registrou crescimento em 2020: foram 21,2 milhões de sacas entre novembro de 2019 e outubro de 2020, o que representa uma alta de 1,34% em relação ao período anterior, que considerou dados de novembro de 2018 a outubro de 2019.

Os números coletados pela ABIC revelam ainda que, no ano passado, o Brasil manteve a posição de segundo maior consumidor de café do mundo e dados da última pesquisa da realizada pela Euromonitor, em 2019, destacam o Brasil como maior mercado mundial em volume total de café como bebida quente. Quando analisado o consumo per capita, observa-se que, em 2020, ele foi de 5,99 kg por ano de café cru e 4,79 kg por ano de café torrado. O bom desempenho na mesa do consumidor teve impacto direto na indústria: as empresas associadas à ABIC registraram um crescimento de 2,19% no período.

Atualmente as indústrias associadas respondem por 72,4% da produção do café torrado (grão e moído) e representa 85,4% de participação (share) no mercado . A ABIC registra em seu banco de dados mais de 3.000 produtos certificados. Abaixo, é possível ver dados detalhados sobre o consumo interno de café no Brasil:

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No Brasil, 66% das cafeterias são estabelecimentos independentes. Os outros 34% são franquias. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o mercado de franquias de cafés apresentou crescimento entre 2013 e 2016. Os pontos de vendas saltaram de 782 para 862 estabelecimentos no período. No Brasil existem 40 marcas franqueadas, sendo uma opção de investimento àqueles que pretendem ampliar a sua rede de forma mais rápida.

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