A MECANIZAÇÃO ACEITA A EQUIPE
Artigo: A MECANIZAÇÃO ACEITA A EQUIPE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AlanaBernardino • 10/9/2014 • Artigo • 1.447 Palavras (6 Páginas) • 370 Visualizações
A MECANIZAÇÃO ASSUME O COMANDO
Durante a viagem de Tzu-gung através da região norte do rio Han, ele se deparou com um velho trabalhando em sua horta. Tinha cavado um sulco de irrigação. O homem deveria ir até o poço, buscar uma vasilha de água com seus braços e despeja-las dentro da valeta. Embora o seu esforço fosse tremendo, os resultados pareciam ser muito insignificantes.
Tzu-gung disse: Existe uma forma melhor pela qual você pode irrigar centenas de canais em um dia, fazendo mais com menos esforço. Gostaria de ouvir como? Então o jardineiro parou, olhou para ele e disse: “E qual seria ela?”
Tzu-gung replicou: “Você pega uma alavanca de madeira com um peso em uma das extremidades. Dessa forma é possível fazer com que água suba tão depressa que ela ira simplesmente jorrar. Isso é chamado de bomba d’água.
Então a raiva apareceu na face do velho que disse:” Eu escutei o meu professor dizer que aquele que usa maquina no seu trabalho faz seu trabalho como maquina. Aquele que faz seu trabalho como maquina desenvolve o seu coração como maquina e aquele que carrega o coração de maquina no seu peito perde a sua simplicidade. Aquele que perdeu a simplicidade torna-se inseguro nas lutas da sua alma.
Incerteza nas lutas de sua alma é alguma coisa que não esta de acordo com o sentido de honestidade. Não que eu não saiba tais coisas; tenho vergonha de usá-las.”
Se o ancião visitasse o mundo moderno, ficaria, sem duvida, muito desalentado, pois as máquinas agora influenciam virtualmente cada aspecto da nossa existência.
A respeito disso as opiniões são divididas: os ganhos são elevados porem contrastam como os altos custos, o êxodo rural e a degradação do meio ambiente.
Independente da posição não se pode negar que a máquina transformou radicalmente a natureza da sociedade produtiva. Usamos a máquina como a metáfora de nos mesmos.
Em nenhum lugar isso é mais evidente do que na organização moderna.
A vida organizacional é frequentemente organizada com a precisão exigida de um relógio. Espera-se que as pessoas cheguem ao trabalho em determinadas horas, desempenhem um conjunto pré determinado de atividades, descansem em horas marcadas e então retomem as suas atividades ate que seu trabalho termine. A empresa é uma máquina e os empregados parte dessa máquina.
Máquinas, pensamentos mecânicos e surgimento da organização burocrática
As organizações são planejadas e operadas como se fossem máquinas, comumente chamadas de burocracia. É a ideia de eficácia frente ao conjunto das relações mecânicas. Espera-se que ela opere como uma máquina de maneira rotinizada, eficiente, mecanizada e previsível. Esse tipo de organização oferece bases eficazes ao mesmo tempo que pode trazer consequências infelizes.
As origens das organizações mecanicistas
Raramente as organizações são propostas como um fim em si mesmas. São instrumentos criados para se atingirem outros fins. Isso é refletido pelas origens das palavra organização que deriva do grego organon, que significa uma ferramenta ou instrumento.
Esse conceito fica evidente desde as primeiras formas de organização de que se tem registros: pirâmides, impérios, igrejas e armadas.
A ploriferação se deu na revolução industrial. As organizações tiveram que se adaptar a divisão de trabalho intenso e crescente a medida que se buscava maior produtividade. Deu-se início a uma redução de liberdade de ação e aumento do controle.
As organizações descentralizaram o poder e transformaram as peças das máquinas em partes facilmente substituíveis. São as bases da produção em massa.
A teoria clássica da administração: Planejamento das organizações burocráticas.
Os pensadores desta teoria estavam interessados em problemas práticos de administração e procuravam sistematizar as suas experiências a respeito das organizações de sucesso. A crença básica do pensamento desses autores é resgatada pela ideia que administração seja um processo de planejamento, organização, direção, coordenação e controle. Transporta uma combinação de princípios militares com engenharia.
Desenvolve- se dentro de um padrão de cargos precisamente definidos e organizados de forma hierárquica, através de linha de comando e comunicação, exatamente como se estivesse projetando uma máquina.
Os teóricos procuraram assegurar que quando os comandos fossem expedidos de cima da organização deveriam fluir através dela, de forma precisamente determinada para criar um efeito precisamente determinado. Assim como os militares introduziram a descentralização para lidar com as dificuldades das situações de combate, os teóricos da administração clássica reconheceram a necessidade de conciliar os requisitos contraditórios da centralização e descentralização, para conservar uma flexibilidade apropriada nos diferentes setores de diferentes organizações.
Todavia a crença básica dessa teoria não vem operar de maneira tão eficiente quanto possível. É mais fácil dizer do que fazer, pois estamos lidando com pessoas e não com engrenagens inanimadas.
Houve pouco interesse dos teóricos com as questões humanas de sua teoria, das quais simplesmente orientavam os humanos a se adequar as máquinas.
Administração científica
Muitos princípios básicos foram elaborados pelos teórico da administração clássica.
Frederick Taylor foi o pioneiro daquilo que é hoje conhecido como administração cientifica. Muito embora Frederick tenha ganhado a reputação de: o maior inimigo, sua contribuição é inegável.
Taylor defendia cinco princípios básicos que podem ser condensados como segue:
1- Transfira toda a responsabilidade da organização do trabalho para o gerente;
2- Use métodos científicos para determinar a forma mais eficiente de fazer o trabalho;
3- Selecione a melhor pessoa para desempenhar o cargo;
4- Treine o trabalhador para fazer o trabalho eficientemente;
5- Fiscalização de seu desempenho;
O que se conclui dessa teoria é uma obcessão pelo controle. O planejamento do trabalho analisa o processo total de produção
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