A Meta

Se não fosse o aumento nos rendimentos no último mês pela fábrica de Bearington, as perdas da Divisão UniWare estaria no sétimo mês consecutivo. Apesar do melhoramento em Bearington e do fato de que a divisão registrou seu primeiro lucro operacional deste ano, ainda temos um longo caminho a percorrer antes de voltarmos a uma posição financeira sólida. Com exceção do problema da falta das peças, foi um mês excelente. Em uma reunião com os gerentes das divisões, Alex lembra-se de uma conversa que teve com um antigo professor de física, Jonah que perguntou qual era a meta de sua fábrica. Ele pensou e respondeu que a meta de sua fábrica era o aumento da eficiência e, consequentemente, da produtividade. Depois se reuniu em sua fábrica, com sua equipe e falou do problema que estavam passando e da conversa que ele teve com Jonah. Calculou a liberação de todos os materiais de acordo com o sistema novo que Ralph Nakamura desenvolveu, ele tinha um terminal de dados nos dois gargalos, por isso, as informações mais recentes eram passadas diretamente para a base de dados da fábrica. E estávamos começando a ver resultados excelentes. Ralph fez uma pequena experiência com o sistema e logo descobriram que podiam prever quando uma remessa sairia da fábrica. Conseguiram fazer um relatório para o marketing relacionando todos os pedidos dos clientes e as datas em que seriam expedidos. Alex apresentou os relatórios. Tiveram um mês bom. Os níveis de inventário haviam baixado e estavam continuando a baixar rapidamente. As peças estavam chegando aos gargalos quando deviam, e o fluxo através da fábrica estava muito mais uniforme do que antes. E a eficiência? Inicialmente ela caiu, quando começaram a reter matéria-prima na fábrica, mas não tanto quanto eles temiam que fosse, pois estavam consumindo o excesso de inventário. E, como estavam começando a liberar novamente material para os não gargalos, a eficiência estava subindo. Alex decidiu ter uma conversa particular com Peach; - Então, quando você vai nos tirar do gancho? Peach olhou direto nos olhos dele e disse: - O que faz você pensar que vou? - Bearington está no caminho de volta, disse a ele. Podemos fazer a fábrica ganhar dinheiro para a divisão. - Será que pode? Alex, vocês tiveram um mês bom. Esse é um passo na direção certa. Mas será que vocês podem nos dar um segundo mês bom? E um terceiro e quarto? É isso que estou esperando para ver. - Vou ser franco. Ainda não estou convencido de que isto não foi apenas "fogo de palha". Vocês tinham diversas encomendas atrasadas. Era inevitável que as expedissem. O que vocês fizeram para reduzir os custos? Nada que eu possa ver. Finalmente Alex disse: - Bill, se no próximo mês tivermos outro melhoramento, será que você pode pelo menos adiar a recomendação de fechar a fábrica? Ele balançou a cabeça. - Terá que ser um melhoramento maior do que você nos deu neste período passado. - Quanto? Apenas me dê quinze por cento a mais no resultado do que você me deu neste mês. Concordei com a cabeça. - Acho que podemos fazer isso, disse e Depois ele disse: - Ótimo. Se você puder fazer isso e continuar fazendo, manteremos Bearington em funcionamento. Apenas mais um mês. Mas quinze por cento? Devoraram as encomendas de pedidos a um índice fantástico. E, ao fazer isso, conseguiram expedir um volume tremendo de produtos, tremendo em qualquer comparação: com o último mês, com o último trimestre, com o último ano. Mas tinham expedido todos os atrasos e estavam expedindo pedidos novos muito mais rápido do que antes. Onde iriam conseguir os pedidos que dariam quinze por cento extras? Peach não estava pedindo apenas outro mês bom; ele estava exigindo um mês incrível. Alex estava tentando também calcular de cabeça se teriam o volume de negócios necessários para o aumento no resultado que Peach queria ver. E teve a sensação de que não

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