A Meta

A Meta de “Eliyahu M. Goldratt” e “Jeff Cox” da Editora Nobel mostra de forma simples, e ao mesmo tempo bem explicada, a dificuldade de um gerente em salvar sua fábrica e livrar-se da falência em um determinado tempo.

A obra pode ser dividida em 4 grandes partes.

Inicialmente o livro trata da apresentação dos problemas da fábrica e mostra ao leitor a situação em que Alex Rogo, gerente da UniCo, se encontra. Expõe o porquê a fábrica chegou a tal situação, como por exemplo, a dificuldade que está em expedir um pedido muito atrasado, onde não existe só esse pedido em atraso, mas muitos outros, sem contar sua vida conjugal, que ia mal devido à falta de tempo com sua família, sendo assim encontram-se um dos problemas da fábrica, atraso. Então Alex, ultrapassa todas as regras para que esse tal pedido seja expedido o mais rápido possível. Desde então, Alex começa a notar muitos outros problemas na fábrica, onde Bill Peach (vice-presidente) começa a pressioná-lo para geração de resultados, e dá a ele o prazo de três meses para que a fábrica se recuperasse.

Com o desenrolar da história, vão surgindo vários problemas que qualquer outra fábrica ou instituição poderiam ter, mas que por trás disso há diversos culpados que teriam tudo para dar certo. Com o processo de raciocínio da teoria das restrições vem a evolução, que pode ser entendida como uma ampliação do pensamento da tecnologia de produção otimizada. Alex Rogo é estimulado por um antigo professor de física, Jonah. Na conversa dos dois, Jonah pergunta a Alex qual era a meta de sua fábrica, Alex responde que é aumento da produtividade, depois da conversa com Jonah, Alex reuniu toda sua equipe para explicar a situação da fábrica e comentou sobre a conversa que teve com seu ex-professor, e após muitas discussões entre si, eles chegam a conclusão de que a meta era ganhar dinheiro. Sabendo que o emprego de todos ali estava correndo perigo, decidem reunir-se e juntar forças para juntos salvarem a fábrica. Mas alguns problemas externos atrapalharam a união da equipe, como o casamento de Alex, que estava em crise, a partir dai a equipe não pôde mais contar com sua total dedicação, que era essencial. Em uma outra conversa com Jonah, ele explica para Alex que existem três regras operacionais para o gerenciamento de uma empresa: ganho, inventário e despesa operacional.

“Ganho, é o dinheiro entrando;

Inventário é o dinheiro que está dentro do sistema;

Despesa operacional, é o dinheiro que temos de pagar para criar o ganho.” (Página 81 do livro)

Alex apresenta essas três medidas para sua equipe, que não concordam no momento, mas entram em consenso e passam a adota-las na fábrica, porém começam a ter bastante dúvidas em relaciona-las, assim pedem para que Alex marque uma outra conversa com Jonah. Na conversa, Jonah fala sobre mais dois conceitos, “flutuações estatísticas” e “ eventos dependentes”. Jonah esclarece a Alex também que não existe um sistema perfeito de produção e não se pode igualar a demanda com a produtividade.

Todos os conceitos que Alex aprendeu foram aplicados a uma excursão que liderou:

Inventário - extensão da trilha;

Despesa Operacional – energia dos garotos para andar.

Decide aplicar dois recursos:

Gargalos - é aquele recurso cuja capacidade é igual ou menor do que a demanda colocada nele.

Não gargalos – qualquer outro recurso cuja capacidade é maior do que a demanda colocada nele.

E conclui que o que se deve fazer é encontrar capacidade suficiente para que os gargalos se tornem mais iguais à demanda de mercado. Jonah orientou para que fizessem os gargalos trabalharem apenas para contribuir o ganho hoje para aumentar a capacidade dos gargalos, outra é tirar a carga dos gargalos passando-os para os não gargalos. O planejamento do fluxo de produção deve ser desenvolvido tendo como foco as restrições físicas existentes no processo produtivo, o que permite a redução do inventário sem perda do ganho ou aumento de despesas operacionais.

Enfim, a unidade de Alex Rogo encerrou o prazo com resultados incríveis, o atraso na entrega dos pedidos desapareceu, o serviço ao cliente havia melhorado, o ganho estava alto, conquistou a confiança no mercado, e o convite para gerenciar a produtividade em uma divisão da UniCo proporcionou satisfação pessoal ao ser de certa forma reconhecido.

CRÍTICA

A obra traz de forma simples a dificuldade de um gerente de fábrica em administrar sua empresa, que está prestes à falência e precisa reerguer de forma