A TAREFA DE GESTÃO NO NEGÓCIO FAMILIAR
Seminário: A TAREFA DE GESTÃO NO NEGÓCIO FAMILIAR. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cesar_est • 4/3/2014 • Seminário • 1.348 Palavras (6 Páginas) • 451 Visualizações
O DESAFIO DA GESTÃO EM UMA EMPRESA FAMILIAR
As discussões sobre empresas de gestão familiar, atualmente são muitas, muitos estudiosos empresários sobre o assunto, acreditam que família e empresa não devem se fundir, pois quando isso acontece à eficiência de ambas se reduz.
Provavelmente, o que possa prejudicar a empresa não seja a família e sim a falta de conhecimento sobre os problemas de gestão família-empresa.
Segundo Peter Drucker, não há diferenças entre empresas dirigidas por profissionais e comandadas pela família a com respeito a todo trabalho funcional: pesquisa, marketing, contabilidade, porém com respeito á administração.
A empresa familiar é uma organização, que envolve família, o negocio e o mercado, quem nem sempre são combinadas.
Suas caraterísticas são peculiares, podendo ter vantagens e desvantagens, tais como:
• Vantagens – lealdade acentuada, reputação do nome da família pode ter muita influencia no mercado, a união entre acionistas e diretoria pode facilitar a comunicação, as gerações hereditaríssimo permite uma troca de união entre o passado e futuro.
• Desvantagens-conflitos de interesse, uso indevido de recursos da empresa, faltam de sistema de planejamento, regalias dos colaboradores.
O funcionamento de uma empresa familiar segue de tal maneira:
São três elementos que caracterizam o empreendimento familiar: a criação ou existência de uma empresa, o fato que os colaboradores sejam parentes do proprietário, a condição que os familiares empregados exerçam trabalho efetivo dentro da empresa e não ocasional. Como o comando é centralizado, as empresas familiares podem reagir rapidamente em situações de emergência.
Para abrir uma empresa familiar é necessário recorrer a um tabelião, que fazer um ato publica ou escritura privada. No ato da inscrição a deve ser indicada a atividade da empresa , titular , os colaboradores e seus graus de parêntese o percentual de participação de cada um sobre os lucros.
Familiares colaboradores: a lei prevê que somente os parentes mais próximos do titular sejam considerados como colaboradores.
O empreendedor: é o único responsável pelos atos da gestão, ou seja, é aquele que responde pelas obrigações e direitos da empresa.
Limites da empresa familiar: as cotas de todos os colaboradores não podem ser superiores a 49 % do total, enquanto do titular não pode ser superior a 51%%.
Falecimento de o proprietário titular: pode gerar duas situações, a substituição por um sucessor, indicado por testamento, ou na falta de herdeiros pode-se optar pelo encerramento definitivo da atividade empresarial.
Perda de cota: pode ocorre pela morte de um colaborador ou pela cessação da relação familiar (por exemplo, divorcio). Além disso, pode-se dar quando esse familiar deixa a empresa por junta causa por ser excluído pelos outros colaboradores.
Empresa conjugal: é outra forma de negocio familiar, constituído depois do casamento e administrado em conjunto pelo marido e mulher. A condição essencial é que os cônjuges sejam casados em comuna total de bens .
Nessas empresas o conflito mais notável é a confusão entre os papeis, ou seja, um gestor, racional e objetivo, com um pai, filho, irmão, mais emocional e maleável.
Nem tudo é de todo mal, nesse tipo de empresa é mais fácil de encontrarmos lealdade entre seus colaboradores, menos problemas relacionados a “traições” e “puxões de tapete”.
É possível a participação de um menor de idade numa sociedade ou associação de uma empresa, mas com algumas restrições. Conforme a Instrução Normativa nº 29/1991 - Art. 17.
O arquivamento de ato de sociedade por quotas de responsabilidade limitada da qual participam menores será procedido pelo órgão de Registro, desde que: se trate de um menor púbere (maior de 16 anos e menor de 18 anos), o capital da sociedade esteja integralizado, tanto na constituição como nas alterações contratuais e não sejam atribuídos ao menor quaisquer poderes de gerência ou administração. (fonte: SEBRAE)
De acordo com consultora e especialista em empresas familiares, Renata Bernhoeft, os segredos para uma boa gestão familiar, são:
• Definir critérios para o relacionamento da empresa com a família: é importante ter claro, para todos os membros da família, quem trabalha na empresa e quem não trabalha, e assim separar corretamente o ambiente familiar do ambiente profissional.
• Estabelecer regras para a remuneração: Determinar critérios claros para a remuneração, tanto à do executivo quanto a da família, é fundamental para manter o caixa da empresa saudável. O mesmo vale para o uso de bens e serviços da empresa
• Criar um contrato de uso de marca: podem surgir conflitos em relação ao uso e à exclusividade da sua marca. Uma das questões, por exemplo, é se os familiares podem ou não abrir empresas com marcas diferentes. Todos esses detalhes devem ser definidos pelos sócios em contrato.
• Criar um sistema de preparo e inclusão dos herdeiros para que se tornem sócios: Essa é outra medida que pode ser crucial para a saúde da empresa no longo prazo, já que determina quem irá entrar na sociedade e que tipo de preparo deverá ter para isso.
Fonte: Esta reportagem é um extra da matéria "Esta família é dona de uma das marcas de sorvete mais desejadas do país", publicada na edição impressa de Pequenas Empresas & Grandes Negócios (ed. 262 - novembro/2010).
Escolhemos uma empresa situada em santo André, cuja gestão é peculiar, há três sócios parentes (família) e um sócio sem grau de parentesco algum:
Empresa: Bnp serviços de informática me
Segmento: tecnologia da informação (consultorias, manutenção, servidores, softwares).
São sócios familiares: Francisco
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