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A Transformação Do Valor Do Dinheiro No Tempo só Pode Ser Feita A Partir Da Determinação Dos Juros, Ou Seja, Do Custo Do Dinheiro Ao Longo Do Tempo

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Por:   •  28/4/2014  •  1.913 Palavras (8 Páginas)  •  810 Visualizações

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“Quando o dinheiro não se movimenta,

não é mais dinheiro.”

GEORG SIMMEL

O intuito deste trabalho é a abordagem das formas de capitalização dos recursos financeiros, ou seja, o dinheiro nos regimes simples e compostos e a sua melhor aplicabilidade na obtenção de financiamentos e investimentos por parte das empresas.

Com este estudo podemos analisar de forma breve, porém objetiva os pontos positivos e negativos de cada regime, a transformação que esses regimes geram no dinheiro ao longo do período e com isso qual a melhor decisão que podemos ter diante das formas de capitalização e descapitalização que a empresa pode escolher e verificar qual a mais vantajosa diante as opções que o mercado oferece.

Inicialmente abordaremos o que significa atualmente o dinheiro, qual o valor do dinheiro na sociedade e após, como esse dinheiro se movimento, como ele pode se transformar, capitalizar ou descapitalizar ao longo do tempo.

Justificativa

A justificativa deste trabalho se dá com base na importância de analisarmos de forma coerente as formas de capitalização que o dinheiro pode sofrer, pois esta analise é crucial para tomada de decisão para um financiamento, empréstimo, etc.., que a empresa pode necessitar ao longo do tempo. Sem essa análise podemos cometer vários erros, ou perdemos rentabilidade por não conhecermos qual regime de capitalização é mais adequado ou qual o regime de descapitalização poderá ser utilizado para que gere mais valor para a empresa e para os acionistas.

Desenvolvimento

Segundo Jack Weatherford com a rápida monetarização do valor, praticamente tudo podia ser expresso por um denominador comum – pelo dinheiro. Desse modo, estabeleceu-se um sistema de valores compartilhados para calcular o valor de praticamente tudo, de um pão a um poema, ... Tudo podia ser expresso em um sistema simplificado. (WEATHERFORD, 2005, p.39), com isso o dinheiro simplificou o sistema monetário e tudo podia ser “pago” ou “recebido”, através do dinheiro.

Porém a sociedade viu a necessidade de analisar como esse dinheiro se comportava ao longo de tempo, pois o dinheiro era o mesmo, mas o tempo passava e tudo em sua volta se modificava. Então percebeu-se que o dinheiro em mãos hoje, não era o mesmo dinheiro em mãos daqui a um certo período e viu-se a necessidade de “atualizar” este dinheiro ao longo do tempo.

A matemática financeira traz este estudo do valor do dinheiro no decorrer do tempo, ou seja, considera que uma unidade monetária expressa em qualquer moeda existente não tem o mesmo valor financeiro em datas diferentes.

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E a modificação desse dinheiro ocorre através dos juros, segundo Carlos Patrício Samanez Juro é a remuneração do capital empregado. Se aplicarmos um capital durante determinado período de tempo, ao fim do prazo obteremos um valor (montante) que será igual ao capital aplicado acrescido da remuneração obtida durante o período de aplicação. (SAMANEZ, 2008, p.1), podemos dizer que o juro é o ganho que o “dono” do dinheiro obteve por “emprestar” este dinheiro a alguém.

Com isso, entendemos que capital é o dinheiro empregado e este dinheiro sofre modificações através dos juros, que são a remuneração desse capital, porém esse capital pode ser capitalizado, ou seja, aumento do dinheiro ou descapitalizado, diminuição do dinheiro ao longo do tempo e essas formas de capitalização e descapitalização são baseadas em regimes de juros, que podem ser: simples ou composto.

No regime de juros simples, esses juros são calculados sobre o mesmo capital inicial ou principal a cada período. Ou seja, a capitalização de juros não ocorre nesse regime, pois o capital inicial não absorve os juros calculados de cada período para que sirva de base para o calculo dos juros do período seguinte. Com isso, o capital crescerá a uma taxa linear, por este motivo a aplicação desse regime é muito limitada, pois só tem algum sentido em curto prazo.

No regime de juros compostos, os juros são calculados sobre o capital mais os juros do período anterior, ou seja, o capital absorve os juros do período anterior e serve como base para o calculo dos juros seguintes. É o regime de juros mais comum utilizado no mercado financeiro, pois o capital cresce a uma taxa exponencial.

Captação de Recursos

Para ilustramos melhor esses dois regimes, apresento um exemplo que pode ocorrer em qualquer empresa e que demonstra como podemos tomar uma decisão para aquisição de um financiamento.

Uma empresa necessita de um financiamento para construção de uma nova área comercial e para isso levantou a necessidade de um montante de R$ 100.000,00, para custear as obras. A empresa constatou que irá levar um período de 5 meses para quitar esse financiamento e pesquisou as formas para aquisição desse financiamento. As alternativas encontradas foram:

a) O sócio majoritário da empresa propôs o empréstimo do valor de R$ 100.000,00 a empresa por uma taxa de 10% ao mês à juros simples por um período de 5 meses.

b) O Banco XX, propôs a liberação de uma linha de crédito no valor de R$ 100.000,00 onde a taxa de juros seriam de 10% ao mês à juros compostos para ser quitado no prazo de 5 meses.

O administrador financeiro da empresa realizou os cálculos para decidir qual a melhor opção para a empresa, conforme ilustrado abaixo:

Alternativa a) denominando os valores na fórmula, temos:

VP (Valor Presente) = 100.000,00

i (Taxa de juros) = 10% a.m.

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n (Prazo) = 5 meses

VF (Valor Final) = ?

Aplicando a fórmula de juros simples temos:

VF = VP + VP x i x n

VF = 100.000 + (100.000 x 0,10 x 5)

VF = 100.000 + (100.000 x 0,50)

VF = 100.000 + 50.000

VF = 150.000,00

Apresentando uma linha do tempo podemos verificar que os juros se mantem constantes ao longo do tempo.

Parcela

5º Juros 10.000 10.000

...

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