AD UNISUL NEGÓCIOS INTERNACIONAIS I
Monografias: AD UNISUL NEGÓCIOS INTERNACIONAIS I. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: magnumbm • 4/9/2014 • 3.827 Palavras (16 Páginas) • 337 Visualizações
Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
Avaliação a Distância
Unidade de Aprendizagem: Gestão Estratégica de Negócios Internacionais I
Curso: Administração
Professor: LUCIANO DE OLIVEIRA GONÇALVES
Nome do aluno:
Data: 11.08.2014
Orientações:
Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
Entregue a atividade no prazo estipulado.
Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
Acesse o site da Revista Presença Internacional do Brasil - PIB (<www.revistapib.com.br>) e pesquise por um artigo/case sobre a internacionalização de uma das empresas brasileiras, de forma a poder analisar/responder os questionamentos abaixo elencados:
Observação: ao final de sua AD você deve colar o artigo em que você baseou-se para responder as questões desta avaliação. Caso isso não seja possível, registre o nome do artigo e o link para acesso.
1) Explique quais variáveis de ambiente geral influenciam ou influenciaram o case (a empresa objeto do case) por você selecionado. Em um texto de 08 a 10 linhas apresente sua resposta de forma justificada. (2,5 pontos)
Numa análise do ambiente geral, a variável econômica, foi sem dúvida um dos determinantes para mudar o parque fabril para a Índia, onde o comportamento dos preços nacionais não faz frente aos produtos importados que tem custo de produção baixíssimos, onde na Índia a mão de obra é bem mais barata que no Brasil, além da infraestrutura da Indústria Indiana está mais avançada que a dos países latino-americanos. Outra variável perceptível é a variável tecnológica, onde os avanços nos países asiáticos são realmente diferenciados, em relação aos países da América Latina. Não bastasse isso ainda dentro da variável econômica, a carga tributária brasileira, é bastante elevada, chegando a 35% do PIB, se comparado com a Índia. A decisão do presidente da Vulcabrás encontra fundamento, e estar baseada em estudos do setor e no mundo dos negócios não dá para agir com sentimentalismos, pois afinal está em jogo a sobrevivência de uma empresa de renome e que precisa andar em consonância com os acontecimentos numa escala global e não apenas com uma visão doméstica e limitada.
2) Explique quais variáveis de ambiente específico influenciam ou influenciaram o case (a empresa objeto do case) por você selecionado. Em um texto de 08 a 10 linhas apresente sua resposta de forma justificada. (2,5 pontos)
Numa análise do ambiente específico, a busca por alcançar os consumidores na oferta de produtos com maior qualidade por um preço atrativo, produzir com um custo de produção menor, a mudança para a Índia ainda possibilitou a Vulcabrás, maior fatia do mercado. Outra variável que podemos notar são os Stakeholders, grupo de interesse ou pessoas, que no caso da mudança da produção para países asiáticos, encontra amparo nos acordos existentes entre esses países com grandes economias dispostas a comprar quase que a totalidade da produção desses países que tem mão de obra barata e tecnologia de ponta, com produtos de qualidade e preços atraentes, sendo essas variáveis do ambiente específico do case os grandes motivadores para a atitude da Empresa Vulcabrás.
3) Considerando o artigo por você selecionado e a teoria de análise da indústria: modelo das cinco forças, responda como cada uma das forças influencia ou influenciou a rentabilidade da empresa objeto do artigo/case por você escolhido. Apresente sua resposta de forma justificada em um texto de 15 a 20 linhas. (5,0 pontos)
1ª força “Ameaça de entrada: De acordo com as cinco forças de Potter(1999), a Vulcabrás se viu obrigada a mudar seu parque fabril para Índia, após amargar prejuízo de 316 milhões de reais em 2011, após perda de competitividade conforme relatório anual. Mesmo com as barreiras protecionistas anti-dumping, onde as cerâmicas e sapatos são taxados em 35% para produtos oriundos da China, mesmo com essa barreira, ainda é mais interessante produzir nesses países do que no Brasil, no caso da produção na Índia não existe tal taxação, apenas as tarifas normais de importação.
2ª Força - Intensidade da rivalidade, num cenário altamente competitivo a Vulcabrás após amargar perdas consideráveis, vendo rivais ganhar mercado, foi impulsionada a buscar novos mercados, e dentre vários fatores que compõem o mix de produção, o custo da matéria prima, mão de obra são fatores que motivaram a empresa a sair do Brasil, para fazer frente aos concorrentes internacionais, quem produzem em escala, porém sem perder o alto padrão, e com preços competitivos;
3ª Força - Pressão dos produtos substitutos, a Vulcabrás tem suas marcas bem conhecidas, mas para o consumidor o que importa é preço agregado a qualidade, e nesse cenário exposto no case, a mudança por obter matéria prima mais barata, agregado a incentivos fiscais e mão de obra accessível, tornam a mudança da linha de produção uma forma de fazer frente inclusive aos produtos substitutos, que para o consumidor o importante é preço e qualidade;
4ª Força - Poder de negociação dos compradores, na perda sentida com o prejuízo de 316 milhões, os compradores forçam o preço para baixo e barganham por mais qualidade, havendo uma disposta entre as empresas, que são jogados umas contra as outras nesse jogo de empurra, gerado pelos compradores, onde a opção de produtos importados com preços menores e qualidades iguais ou até melhores que a da indústria nacional, forçou a Vulcabrás no case estudado a investir numa nova linha de fabricação na Índia, como forma de fazer frente as forças competitivas citadas por Porter.
5ª Força –Poder de Negociação dos Fornecedores: Os fornecedores de insumos, levam muitas indústrias a diminuir sua rentabilidade, pois detêm o poder de majorar os preços gerando alta no custo de produção, acarretando redução na qualidade dos produtos oferecidos, mas no case da Vulcabrás, empresa com um nome a zelar, não poderia ficar refém de fornecedores, optando por uma mudança que desagradou até mesmo o Governador do Rio Grande do Sul, mas para fazer frente a essa força competitiva e para não deixar de
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