ADm Materiais E Logistica
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E LOGÍSTICA
TRABALHO EM GRUPO – PARTICIPANTES:
CAMPINAS
2013
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E LOGÍSTICA
Atividades Práticas Supervisionadas apresentadas à Faculdade de Administração da Anhanguera Educacional – FAC 2, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Administração sob a orientação do Prof. Me. Luiz Manuel Palmeira.
CAMPINAS
2013
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E LOGÍSTICA
Atividades Práticas Supervisionadas apresentadas à Faculdade de Administração da Anhanguera Educacional – FAC 2, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Administração sob a orientação do Prof. Me. Luiz Manuel Palmeira.
Nota:
RESUMO
A presente obra objetiva mostrar ao futuro administrador temas importantes como gerenciar melhor a estocagem de materiais assim como otimizar o sistema de distribuição de produtos aos clientes com rapidez e qualidade.
Palavras-chave: estocagem, distribuição, logística, materiais.
ABSTRACT
This work aims to show the future administrator important topics such as better manage the storage of materials as well as optimize the system of distributing products to customers with speed and quality.
Keywords: storage, distribution, logistics, materials.
SUMÁRIO
1 MATERIAIS E LOGÍSTICA 7
2 ADMINISTRAÇÃO DE PROCESSOS 11
3 ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A EFICIENCIA DA ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS 15
4 PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL – EXEMPLO DE TRÊS EMPRESAS 17
5 SUPPLY CHAIN MANAGEMENT 19
6 CONCLUSÃO 24
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25
1 MATERIAIS E LOGÍSTICA
A utilização de modernas técnicas de gerenciamento de estoques adequadas à realidade da empresa, possibilita meios de minimizar impactos financeiros negativos pela imobilização desnecessária de capital em estoques, assegurando máximos níveis de atendimento aos clientes.
Diferentes profissionais como gerentes, planejadores, analistas, compradores e pessoas chave das áreas de materiais de diferentes ramos como empresas industriais, incluindo áreas de manutenção, assistência técnica e distribuição, empresas comerciais, incluindo atacadistas e varejistas e empresas de serviços fazem uso destas técnicas.
Um dos princípios básicos de gestão de estoques é como os investimentos em estoques impactam os negócios da empresa o que representa capital imobilizado e sem liquidez imediata, representando custos financeiros para a empresa.
Muitas vezes encarado como vilão, o estoque pode ser um dos maiores aliados do lojista. Mas, antes de tudo, é preciso lembrar que uma empresa de sucesso, para se manter de pé e ativa no mercado, precisa preservar seus clientes, que devem ser muito bem atendidos e satisfeitos. Por isso, o foco dos negócios sempre deve estar no cliente - sem jamais, obviamente, deixar de lado os resultados positivos e os lucros.
E por falar em lucros, a gestão eficaz dos estoques é uma mina de ouro para aumentar a receita de qualquer empresa. Sem dúvida, o maior desafio é minimizar o risco entre a sobra ou a falta de produtos para atender o cliente, mas esse risco sempre existirá; o segredo está em minimizá-lo. A seguir, alguns dos fatores que podem auxiliar a reduzir tal risco em relação ao estoque.
Administrar recursos escassos tem sido a preocupação dos gerentes, engenheiros, administradores e todas as pessoas direta ou indiretamente ligadas à atividades produtivas, tanto na produção de bens tangíveis como na prestação de serviços.
As empresas precisam e tem a sua disposição cinco tipos de recursos: materiais, patrimoniais, de capital ou financeiro, humano e tecnológico.
Vamos analisar os recursos materiais e patrimoniais. A gerência de materiais é um conceito vital que pode resultar na redução de custos e no aperfeiçoamento do desempenho de uma organização de produção, quando é adequadamente entendida e executada. É um conceito que deve estar contido na filosofia da empresa e em sua organização.
Os materiais em geral representam a maior parcela de custo de produtos acabados, mostrando que são responsáveis por aproximadamente 52% do custo do produto numa média empresa e, em alguns casos, podem chegar a 85%. O investimento em estoque de materiais é tipicamente de 1/3 do ativo de uma empresa.
Administrar materiais é fazer um exercício de provedor, analista, pesquisador e programador. É, acima de tudo, colocar a empresa como um organismo viável a todos que dela participam.
A administração de materiais visa abastecer, de modo contínuo, a empresa com material que seja necessário para as suas atividades. São 5 requisitos básicos para o abastecimento:
1- Qualidade do Material: o material deverá apresentar qualidade tal que possibilite sua aceitação dentro e fora da empresa (mercado).
2- Quantidade: deverá ser estritamente suficiente para suprir as necessidades da produção e estoque, evitando a falta de material para o abastecimento geral da empresa bem como o excesso em estoque.
3- Prazo de Entrega: deverá ser o menor possível, a fim de levar um melhor atendimento aos consumidores e evitar falta do material.
4- Menor Preço: o preço do produto deverá ser tal que possa situá-lo em posição de concorrência no mercado, proporcionando à empresa um lucro maior.
5- Condições de pagamento: deverão ser as melhores possíveis para que a empresa tenha maior flexibilidade na transformação ou venda do produto.
Recursos ou Fatores de Produção são os elementos básicos utilizados na produção de bens e serviços, conforme definiu a Escola Clássica dos Economistas dos séculos XVIII e XIX.
A primeira escola científica da Economia, conhecida por Fisiocratas, elegeu a Terra como o único recurso responsável pela geração de riquezas. Adam Smith e seus seguidores se inspiraram nesses estudos mas buscaram aperfeiçoá-lo e preferiram partir de um conjunto de três recursos fundamentais:
• Terra – indica não só as terras cultiváveis e urbanas, mas também os recursos naturais.
• Trabalho – refere-se às faculdades físicas e intelectuais dos seres humanos que intervêm no processo produtivo.
• Capital – compreende as edificações, as fábricas, a maquinaria e os equipamentos.
Com o advento das grandes corporações, a Organização passou a ser considerado um quarto fator de produção, para fins de se explicar a acumulação de Capital ou aumento da Riqueza.
Com as rápidas mudanças que estão ocorrendo no ambiente que cercam as organizações, a inovação se constitui como uma das principais fontes de sustentação da vantagem competitiva. Desse modo, para que as empresas possam competir no mercado torna-se importante a sua capacidade para desenvolver novos produtos assim como para desenvolver novas tecnologias necessárias para produzir os produtos. Portanto, ser eficiente no desenvolvimento de tecnologia e de produto e na sua integração é essencial para que se possa desenvolver um produto inovador com elevadas possibilidades de se ter sucesso no mercado.
Metodologia PRP (Produto – Realização – Processo):
Empresa: Conjunto de Entradas (insumos, materiais, capital, rh) que processadas (recursos tecnológicos de produção, edifícios, equipamentos, métodos de gestão, organização do trabalho), geram um conjunto de saídas (produto), ligado por uma realimentação (feedbacks).
Fases do PRP:
1ª fase: Missão da empresa, Desejo do consumidor, Oportunidade gerada, Time de desenvolvimento, Benchmarking.
2ª fase: Definição dos requisitos funcionais do produto, definição dos requisitos de engenharia, estabelecimento do cronograma do projeto.
3ª fase: geração de múltiplos conceitos, análises preliminares, seleção de soluções.
4ª fase: projeto completo e detalhado, seleção de materiais, determinação do método de produção, análises preliminares de custo.
5ª fase: executar análises de engenharia, executar análises de performance, executar análise de processos de manufatura, análise detalhada de custos.
6ª fase: produzir e testar o protótipo
7ª fase: produção, testes e feedback do cliente.
2 ADMINISTRAÇÃO DE PROCESSOS
Para a Administração de Empresas, o processo, segundo o dicionário, pode ter dois significados básicos: Método e Sistema. Ele deve contemplar as três fases: começo, meio e fim. O processo pode ser um procedimento administrativo mais simples ou algo bem complexo, mas que deverá ser realizado por todos, ou pelo menos, deve ser entendido pelos colaboradores como algo relevante para o resultado da empresa.
Na gestão de processos se deve destacar sobremaneira a relevância dos atores envolvidos, direta ou indiretamente, na prática empresarial, que vai desde o capital humano próprio da organização comprometido no desempenho das funções necessárias conforme as necessidades da demanda do presente e do futuro, sendo interessante que em monografias que tratem sobre este tema, haja um capítulo sobre a gestão de procedimentos de caráter preditivo, como também de satisfazer os requerimentos que os clientes consumidores solicitam, assim como contar com uma tecnologia adequada e eficiente, procedimentos que garantem custos, eficiência, produtividade e responsabilidade.
Ante a necessidade de identificar-se com o alcance da gestão de processos, é fator primordial que se tenha em mente que a gestão tradicional tem historicamente sido orientada para o efeito, o benefício, esquecendo sua principal causa imediata: Contar com clientes satisfeitos e fiéis.
Cada ator concentra seu esforço na tarefa que lhe foi atribuída, tratando de fazê-la conforme as instruções e especificações recebidas, mas com pouca informação com relação ao resultado final de seu trabalho. Ainda nos processos basicamente produtivos, em que ocorre a efetiva transformação de matéria prima visando a obtenção dos produtos finais não é estranho que um profissional envolvido neste processo não saiba, ao menos claramente, como contribui seu trabalho para o produto final.
Nos setores administrativos e de gestão isto é ainda mas frequente, já que são raros os profissionais de uma empresa que conseguem alcançar todos os processos que ocorrem na mesma, de uma forma sequencial e progressiva.
Esta estrutura piramidal, muito válida em empresas nas quais as decisões sempre são tomada pelo presidente começa a ter dificuldades quando se exige Qualidade Total em cada operação, em cada transação, em cada processo; pois obriga a esse grande chefe a multiplicar-se, sobretudo na supervisão. Não se pode nunca esquecer que para o sucesso da gestão e do tema em questão neste artigo científico, que a origem das estruturas tradicionais se baseia na fragmentação de processos naturais, produto da divisão do trabalho (Taylor), e posterior agrupamento das tarefas especializadas resultantes em áreas funcionais ou departamentos.
Nestas estruturas tradicionais, nenhum diretor departamental é o único responsável pelo fim adequado ou mesmo desejado de um processo, já que a responsabilidade está repartida por áreas e em um único procedimento se encontram vários setores envolvidos, direta ou indiretamente. Assim, seria papel da gestão principal responsabilizar-se desta coordenação para a gestão de processos. Se resumirmos, na gestão tradicional a administração geral precisa intervir com muita freqüência em processos completos, devido a que em um mesmo processo se envolvem muitos departamentos ou áreas com diferentes responsáveis cuja única coordenação pode conseguir a gerência integral dos processos.
Ademais, neste tipo de organizações, a adaptação aos requerimentos do cliente costuma ser mais lenta e com custos mais altos, o que repercute diretamente na competitividade. As empresas com uma estrutura administrativa piramidal respondiam bem a um meio de demanda fortemente crescente e previsível que pertence já ao passado. O poder real esta passando da oferta à demanda, a liderança deixa de ser exercido por um único polo (veja mais sobre a liderança em monografias) e o cliente, cada um deles, converteu-se na única guia de todas as atuações empresariais. Este fato, unido às dificuldades de prever a evolução futura do meio competitivo, requer mudanças profundas na atividade empresarial: em suas técnicas de gestão e nas pessoas. Trata-se de voltar a reunificar as atividades em torno dos processos que previamente foram fragmentados como conseqüência de uma série de decisões deliberadas de gestão e de evolução informal, o qual supõe reconhecer que o principal de uma organização são justamente os processos e depois a gestão que os sustenta para fazê-los operativos. É ver o processo como a forma natural de organização do trabalho. A estrutura pode ou não coincidir com o processo, já que um único empregado pode realizar funções para diferentes processos.
Desta feita, para o estudo do tema gestão de processos em uma monografia ou um TCC, é essencial que consideremos que a empresa é um sistema de sistemas, na qual cada processo é um sistema de funções e as funções ou atividades foram agrupadas por departamento ou áreas funcionais, não se esquecendo nunca do capital intelectual humano nas empresas. Portanto, a gestão por processos consiste em gerir integralmente cada uma das operações ou processos que a empresa realiza. Os sistemas coordenam as funções, independentemente de quem as realize. Toda a responsabilidade da operação é de um administrador ou gestor que delega, mas conservando a responsabilidade final do fim positivo de cada operação. A administração geral participa na coordenação e na resolução de conflitos entre processos mas não numa operação ou processo concreto, salvo por exceção. Da mesma forma, deve-se sempre observar os gargalos restritivos para a gestão dos procedimentos, de forma a minimizar seu impacto. A isto se dá o nome de teoria das restrições.
Cada pessoa que intervém no processo não deve pensar sempre em como fazer melhor o que está fazendo (divisão do trabalho), senão no por que e para quem o faz; já que a satisfação do cliente interno ou externo é basicamente determinada pelo coerente desenvolvimento do processo em seu conjunto mais do que pelo correto desempenho de cada função individual ou atividade.
Na gestão por processos se focaliza a atenção no resultado dos processos não nas tarefas ou atividades. Há informação sobre o resultado final e cada um dos atores que participam na operação sabe como contribui o trabalho individual para o processo global; o qual se traduz numa responsabilidade com o processo.
Definitivamente, pode-se observar como muito bem deve expor uma monografia ou um TCC neste tema, que a gestão de processos se fundamenta na atribuição de um gestor da responsabilidade de cada um dos processos da empresa.
Em sua forma mais radical, substitui-se a organização departamental. Em outras formas, talvez tradicionais, mantém-se a estrutura departamental, mas o responsável por um processo tem a responsabilidade sobre o mesmo, e ao menos no que a esse processo se refere, pode ter autoridade sobre os responsáveis funcionais.
Tecnologia são recursos utilizados para aplicar o conhecimento científico (técnicos) na execução de tarefas.
Tipos de Tecnologia: Ciências Aplicadas; Arte e Linguagem; Tecnologia da Informação; Tecnologia Militar; Tecnologia de Dados; Tecnologia Doméstica ou Residencial; Engenharia; Tecnologia Medicinal; Tecnologia de Comércio; Tecnologia Digital; Tecnologia Educacional.
3 ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A EFICIENCIA DA ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS
O processo de utilização de um sistema de gerenciamento de armazém como reposicionamento estratégico devido a grande expansão do volume de produtos estocados a operação ficaria lenta para ser controlada sem um sistema de gerenciamento que analise a influência entre a implantação de sistemas e as dificuldades encontradas no decorrer do processo, assunto esse abordado na área de sistemas de informações, administração de materiais especificamente, podendo ainda ser aplicados em grande variedade de indústrias tais como: terceirização logística, automotivas, alta tecnologia e etc.
Analisando a influência da posição geográfica do fornecedor em relação a seu cliente, assunto esse abordado na área de administração de materiais (logística) e administração de produção. Qual o impacto no que diz respeito a posição geográfica do fornecedor em uma decisão do departamento de compras? Tendo em vista que a função tomada de decisão não só no departamento de compras mais também em toda organização é de fundamental importância, surge agora a oportunidade de acompanharmos de perto os passos a serem seguidos para um total cumprimento dessa função, pois nela envolve desenvolvimento de um relacionamento entre as duas partes (cliente e fornecedor), de tal forma que a parceria e a cooperação proporcionam melhores resultados do que o interesse próprio e o conflito. Desta forma o termo posição geográfica do fornecedor será entendido como sua localização em relação ao seu cliente e quais as implicações a serem consideradas em uma definição do departamento de compras, sendo que existe uma série de avaliações a serem estudadas e que contribuem diretamente para o fechamento ou não de um pedido de compras.
A princípio esse trabalho requer pesquisas totalmente voltadas aos compradores que poderão claramente nos posicionar e esclarecer essas dificuldades do dia a dia. Podemos dizer que nos dias atuais a posição geográfica ( localização ) dos fornecedores em relação a seu cliente passou a ocupar um papel de destaque nos problemas logísticos das empresas, pois o tempo para o cliente é uma vantagem competitiva, sendo que diretamente envolve custo, que com certeza força as empresas a reduzir os estoques e paralelamente um melhor desenvolvimento para com seus fornecedores.
Qualquer pessoa, como consumidor, tem claro o que espera dos produtos que compra: querem produtos que cada dia atenda melhor às suas necessidades, os querem quando necessitam, a um preço adequado e com altos níveis de qualidade. Clientes cada vez melhor informados e mais exigentes estão provocando a mudança dos mercados e consumo e, com eles, como um efeito dominó, de todos os demais mercados industriais e de serviços.
Além disso, outro fator chave explica esta evolução: a modernização dos meios de transporte e o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação estão permitindo a real globalização da economia. Esta evolução na fabricação está mudando os mercados para um ambiente caracterizado para:
• Extremo dinamismo
• Máxima disponibilidade
• Flutuação da demanda
• Competitividade
• Globalização
4 PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL – EXEMPLO DE TRÊS EMPRESAS
Empresa: Quanta Brasil Importação & Exportação LTDA.
Ramo de atividade: Comércio e prestação de serviços.
A - Empresa recebe o pedido do cliente através de 2 canais.
1º - O representante externo capita os pedidos diretamente do cliente.
2º - Cliente entra em contato pelo telefone e faz o seu pedido ao departamento interno.
O pedido é processado, implantado no sistema e segue para análise financeira.
Análise financeira segue para o faturamento e, após, a aprovação.
Emitida nota fiscal segue para a logística onde os produtos serão separados, conferidos, embalados e despachados.
B - A compra é realizada através do histórico de consumo, assim é criado um cronograma para compra dos insumos de acordo com a necessidade dos departamentos envolvidos (estoque terciário): comércio.
Industria - após a capitação dos pedidos é feita uma checagem da matéria-prima que encontra-se disponível e que será empregada na fabricação do bem. É gerada uma ordem de produção para fabricação dos itens vendidos e caso não tenha matéria-prima suficiente é realizado a compra para atender a demanda.
C - São classificados de acordo com cada seguimento da empresa em geral são classificados: produto acabado, semi-elaborado, matéria-prima e estoque terciário. Os suprimentos é controlado pelo almoxarifado central e armazenados em prateleiras. A matéria-prima é armazenada em deposito separado, controlado pela assistência técnica. E os produtos acabados são armazenados no armazém de produtos acabados e na área de picking (separação).
Empresa: LABASQUE INDÚSTRIA DE ALIMENTOS LTDA
Ramos de atividade: Indústria Alimentícia
A - Empresa recebe e processo o pedido do cliente através de pedidos captados pelo vendedor externo e pedidos eletrônicos feitos pelo site.
B - A compra é realizada através de um histórico de vendas, assim é criado uma lista de pedido mínimo que ao chegarem ao determinado nível é emitido uma solicitação de compra para reposição do estoque.
C - Os produtos são classificados como: produtos acabados, produtos semi-elaborados, matéria prima e estoque terciário. São armazenados de acordo com especificação do fornecedor.
Empresa: PALMERO LTDA
Ramo de atividade: Comércio
A - A empresa recebe e processa diariamente os pedidos dos usuários, pelos vendedores loja fixa e vendedores externos e através de empresas cadastradas por email e telefone. É processado através do sistema de banco de dados dos clientes.
B - A compra de suprimento é feita através de um controle interno de consumo, gerando uma ordem de compra, sendo efetuada apenas uma vez na semana esse profissional é responsável para monitorar prazos e entregas e outros afins.
C - A classificação é feita por diversas formas e armazenados em estruturas metálicas separando-os por tipo, de voltagem, modelo e cor.
5 SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
PRINCIPAIS PONTOS
Com a modernização vem a exigência de consumo atingiu o limite extremo, o Supply Chain Management que permite às empresas alcançarem melhores padrões de competitividade.
O conceito de Supply Chain Management surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística. Enquanto a Logística representa uma integração interna de atividades, o Supply Chain Management representa sua integração externa, assim estende a coordenação dos fluxos de materiais e informações aos fornecedores e ao cliente final. SCM é a integração dos processos de negócios do usuário final através de fornecedores (originais) que fornecem produtos, serviços e informações e agregam valor para os consumidores.
O sistema inclui processos de logística que abrangem desde a entrada de pedidos de clientes até a entrega do produto no seu destino final, envolvendo aí o relacionamento entre documentos, matérias-primas, equipamentos, informações, insumos, pessoas, meios de transporte, organizações, tempo etc.
Os mercados nos dias de hoje estão cada vez mais globalizados e flexíveis os clientes cada vez mais exigentes. Assim para o satisfazer criam cada vez mais as linhas e modelos de produtos, com ciclos de vida bem mais curtos. E a coordenação da gestão de materiais, da produção e da distribuição passou a dar respostas mais eficazes aos objetivos de excelência que os negócios exigiam.
O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é a coordenação estratégica e sistêmica das funções de negócio tradicionais bem como as ações táticas que passam essas funções numa companhia e através de negócios dentro da cadeia logística com o propósito de aprimorar a performance de longo prazo das companhias individualmente e da cadeia de suprimento como um todo.
Desempenho, enfoques e tendências da administração de materiais.
Uma medida de desempenho é uma maneira de medir um determinado desempenho em uma determinada área e de agir sobre os desvios em relação aos objetivos traçados.
Mensuração só deve ser feita:
– quando possibilita tomada de ação;
– é compreendida e aceita por todos e;
– é reprodutível e orientada para resultados.
A medida de desempenho:
– é coletada a partir de dados precisos e completos;
– realmente interessa à empresa ou é só “mais um número;
– não irá confundir as pessoas (será que já não temos tantas medidas que mais uma só vai causar confusão);
– será entendida por todos;
– é direta e específica;
Indicadores da Área de Compras:
• Erros em ordens de compras
• Ordens de compras auditadas
• Valor total comprado
• Gastos totais do setor de compras
• Gastos totais em compras
• Número de ordens colocadas
• Itens entregues no prazo
• Total de itens entregues
Medidas de Desempenho para os Recursos Humanos:
• Número de pessoas contratadas
• Número de pessoas entrevistadas
• Número de dispensas antes de um ano
• Número de pessoas contratadas
• Horas de treinamento
• Horas trabalhadas
Enfoques da Administração de Materiais:
• Administração de recursos: – JIT
• Fornecedores mandam suprimentos conforme são necessários na produção
• Eliminação de tudo que não agrega valor ao produto / serviço – Fornecedor preferencial
• Selecionar fornecedores e garantir qualidade
• Pode evoluir para parcerias e consórcio de fornecedores
Programação de Fornecedores:
• Alimentação contínua da programação e controle da produção (PCP)
• EDI – Eletronic Data Interchange – Kanban
• As necessidades de entregas determinam os níveis de estoque no decorrer do processo
• Puxa a produção
Qualidade em tempo real:
• Controle Estatístico de Processos (CEP)
• Delineamento de Experimentos – DOE
Seis Sigma:
• Identifica nos processos fontes de desperdício e oportunidades de ganho pela análise de dados coletados em experimentos controlados.
• Técnicas para a gestão de bens e equipamentos:
– Justificativa de investimentos
– Simulação
– Configuração do fluxo
– Tecnologia de agrupamento de processos
– Manufaturabilidade do produto
• Técnicas para a administração de pessoas:
– Envolvimento das pessoas
– Grupos de trabalho
– Educação e treinamentos contínuos.
Sistemas de Controle e Informações:
• Operações de Manufatura – Previsões de demanda, ordens, compras, controles de produtividade, controles de inventários, etc.
• Definições de produtos e processos – Normalização de componentes, peças e sistemas, melhoria da transição projeto versus produção
• Integração de sistemas tecnológicos – Integração de engenharia de manufatura e sistemas de negócios, comunicação automática, databases, etc.
Processos:
• Classificação: produto, processo ou informação
• Categoria: por exemplo, produção ou teste
• Estágio: por exemplo, conceito, em pesquisa ou sendo introduzido
• Descrição: apresentação sucinta do que é.
• Objetivos: o que pode melhorar.
• Benefícios: custo, qualidade
• Análise: posição da competição.
• Recursos: o que precisamos para usar.
• Programa: em quanto tempo podemos usá-la.
• Desafios: barreiras à aplicação, riscos etc.
Tendências:
• Disponibilidade e distribuição da informação
• Desenvolvimento acelerado de novas tecnologias
• Globalização de mercados e competição por negócios
• Mudanças nos salários e competências disponíveis globalmente
• Responsabilidade ambiental e limitações dos recursos naturais
• Aumentos das expectativas dos consumidores.
Conceitos – chave:
• Sistemas integrados – Engenharia simultânea e logística integrada (supply chains)
• Grupos de trabalho semi-autônomos
• Criação de redes (networks) de empresas integradas.
6 CONCLUSÃO
O objetivo principal da coordenação do gerenciamento de uma cadeia de suprimentos é a obtenção do melhor atendimento ao cliente, com o menor custo total possível. Para atingir estes objetivos, é fundamental que se melhore o desempenho interno de cada um dos processos das empresas componentes da cadeia. Mas, só esta eficiência interna não basta, é necessário que se administrem as interações entre os processos de negócio de cada um dos elementos da cadeia de valor de maneira a se obter um ótimo total e não somente a eficiência localizada.
Para a coordenação destes processos internos e destas interações entre os elementos da cadeia de suprimentos, além de esforços na utilização de diversas técnicas de gestão logística, é indispensável que se utilizem freqüentemente as facilidades, proporcionadas pelas tecnologias de informação, visando tomar decisões com a menor margem de riscos, operar com os maiores níveis de eficiência, e se comunicar com clientes e fornecedores da melhor maneira possível.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Administração de Materiais e Logística PLT-222 – Petrônio G.Martins e Paulo Renato Campos Alt
http://materiaiscontabilidade.vilabol.uol.com.br/01.html acessado em 27/09/2013
http://numa.sc.usp.br/grupoei/index.php/por/Projetos/Integracao-entre-Tecnologia-e-Produto-nas-Empresas-de-Alta-Tecnologia acessado em 27/09/2013
http://www.monografiaac.com.br/administracao/gestao-processos.html acessado em 27/09/2013
http://ralphneves.wordpress.com/2008/10/14/administracao-de-processo acessado em 27/09/2013
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