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ARTIGO: NÃO É MAIS COISA DE BICHO-GRILO AUTORES: ALINE SCHERER E ANA LUÍZA HERZOG. 18 DE FEVEREIRO DE 2015; PÁGINAS: 94 A 100.

Por:   •  28/4/2015  •  Resenha  •  399 Palavras (2 Páginas)  •  553 Visualizações

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Nas últimas décadas os consumidores cada vez mais experimentam mudanças substanciais no setor alimentício, em decorrência de diversos fatores, dentre eles, o fenômeno da globalização, os diferentes hábitos e costumes, e a rapidez da informação. Cada vez mais o consumidor tem-se preocupado com a sua saúde e qualidade de vida. Com a industrialização progressiva e a liberação dos mercados ocorreram diversas mudanças no setor alimentício, tanto na produção quanto na comercialização.

Observando essa mudança, o empresário Pedro Paulo Diniz, apostou em técnicas de plantio de manga e tangerina sem o uso de agrotóxico, e importância da biodiversidade e os problemas relacionados aos transgênicos, na Fazenda da Toca, onde se dedica em fazer prosperar seu negócio.

De acordo como o que o Ministério do Meio Ambiente cita no texto, “enquanto as vendas de alimentos e bebidas tradicionais crescem 67% nos últimos cinco anos no país, as de saudáveis aumentaram 98% no mesmo período” (pág. 96). Com esses dados observamos que com o aumento significativo de venda de produtos saudáveis no Brasil e demais países, a população vem buscando uma vida mais saudável.

“Os brasileiros se mostram bem mais preocupados com a saúde que a média global” (96), diz Adriano Araújo, diretor geral da operação brasileira da Dunnhumby. Os dados acima faz jus a citação do direto Adriano, pois os brasileiros estão mudando de fato seus hábitos alimentares, assim produtos industrializados de natureza orgânica ganham um espaço maior não só no mercado como na mesa dessas famílias.

Muitas redes de varejistas tiveram que adaptar-se a essa nova procura, abrindo espaço para produtos saudáveis em sua demanda. “O Ministério da Saúde revelou, em 2013, que 51% da população do país está acima do peso – em 2006, a taxa era de 43%.” Feita essa observação expandiu-se a quantidade e variedade de produtos a ser explorados por diversas empresas, supermercadistas e varejistas.

No presado artigo, Araújo, da consultoria Dunnhumby, cita que “os clientes fiéis dessa linha têm maior poder aquisitivo e não estão dispostos a abdicar dos hábitos saudáveis que adquiriram” e que “parte do consumo desses produtos é direcionada a crianças” (pág. 100); observamos que a população preocupada com uma alimentação saudável não mede esforços a tal assunto.

Nesse ritmo o mercado de alimentos saudáveis, com consumidores preocupados em manter seus hábitos alimentícios voltados a produtos saudáveis, tem a tendência de aumentar seu mercado e sua demanda, procurando atingir até os clientes com um menor poder aquisitivo.

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