ATPS Desenvolvimento Economico
Ensaios: ATPS Desenvolvimento Economico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: felipesiec • 2/6/2014 • 3.280 Palavras (14 Páginas) • 335 Visualizações
Universidade Anhanguera Uniderp - Polo Mace
Tutor Presencial:
Curso:
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Acadêmicos:
Introdução
O termo BRIC foi criado em 2001 pelo economista inglês Jim O'Neill para fazer referência a quatro países Brasil, Rússia, Índia e China. Em abril de 2001, foi adiciona a letra “S” em referência à entrada da África do Sul (em inglês South Africa). Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios.
O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo de países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte desses países, bem como uma maior comunicação entre eles.
A partir do ano de 2011, a África do Sul também foi oficialmente incorporada ao BRIC, que passou então a se chamar BRICS, com o “S” maiúsculo no final para designar o ingresso do novo membro (o “S” vem do nome do país em Inglês: South Africa).
Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.
Características comuns destes países:
- Economia estabilizada recentemente;
- Situação política estável;
- Mão-de-obra em grande quantidade e em processo de qualificação;
- Níveis de produção e exportação em crescimento;
- Boas reservas de recursos minerais;
- Investimentos em setores de infra-estrutura (estradas, ferrovias, portos, aeroportos, usinas hidrelétricas, etc);
- PIB (Produto Interno Bruto) em crescimento;
- Índices sociais em processo de melhorias;
- Diminuição, embora lenta, das desigualdades sociais;
- Rápido acesso da população aos sistemas de comunicação como, por exemplo, celulares e Internet (inclusão digital);
- Mercados de capitais (Bolsas de Valores) recebendo grandes investimentos estrangeiros;
- Investimentos de empresas estrangeiras nos diversos setores da economia.
PIB dos países BRICS:
- Brasil: R$ 4,84 trilhões ou US$ 2,07 trilhões (ano de 2013)
- Rússia: US$ 2,50 trilhões (2012)
- Índia: US$ 4,78 trilhões (2012)
- China: US$ 8,28 trilhões (2012)
- África do Sul: US$ 578,6 bilhões (2012)
BRICS desafiam a ordem econômica internacional
Durante a V Cúpula do BRICS, em 27 de Março de 2013, os países do eixo decidiram pela criação de um Banco Internacional do grupo, o que desagradou profundamente os Estados Unidos e a Inglaterra, países responsáveis pelo FMI e Banco Mundial, respectivamente. A decisão sobre o banco do BRICS ainda não foi oficializada, mas deve se concretizar nos próximos anos. A idéia é fomentar e garantir o desenvolvimento da economia dos países-membros do BRICS e de demais nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento.
Outra medida que também não agradou aos EUA e Reino Unido foi a criação de um contingente de reserva no valor de 100 bilhões de dólares. Tal medida foi tomada com o objetivo de garantir a estabilidade econômica dos 5 países que fazem parte do grupo.
Com essas decisões, é possível perceber a importância econômica e política desse grupo, assim como também é possível vislumbrar a emergência de uma rivalidade entre o BRICS, os EUA e a União Europeia.
Os países que formam o grupo Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – aumentaram sua participação em ajuda a nações pobres em um ritmo dez vezes maior que o do G7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido ,França, Itália e Canadá) entre 2005 e 2010, e estão criando novos modelos para a cooperação internacional, segundo dados de um relatório divulgado nesta segunda-feira, em Nova Déli, na Índia.
Apesar de os países desenvolvidos ainda serem responsáveis por um volume muito maior em termos de cooperação internacional, o estudo divulgado às vésperas da Quarta Cúpula dos Brics (28 e 29 de março, em Nova Déli) afirma que o tamanho e a abrangência dos esforços dos Brics em termos de ajuda externa têm acompanhado o rápido crescimento de suas economias.
Durante a crise financeira, a maior parte dos países Brics conseguiu manter seu crescimento econômico e aumentar a cooperação internacional, enquanto alguns doadores tradicionais reduziram ou ficaram no mesmo patamar de gastos em termos de ajuda externa.
Influencia dos BRICS no mundo
O documento conclui que os Brics vêm inovando e utilizando novos recursos para melhorar a situação de saúde nos países mais pobres do mundo.
Os Brics estão estabelecendo novos modelos para cooperação que desafiam a forma como vemos a ajuda externa. De forma geral, eles não se veem como doadores tradicionais. Em vez disso, eles enfatizam a cooperação Sul-Sul e programas que deixem um legado de qualificação e de transferência de tecnologia, além de usar lições
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