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ATPS TURISMO

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Por:   •  7/4/2014  •  6.669 Palavras (27 Páginas)  •  282 Visualizações

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Introdução

Entre todos os ramos de negócios em destaque para o ano de 2013 o setor de turismo é uma das áreas mais promissoras devido aos grandes eventos esportivos e as condições de firmamento das classes “C” e de “D” no indicadores econômicos como sendo uma parcela da população que começa a investir seus rendimentos para poder acessar a viagens locais e internacionais .

Contudo o setor desde 2010 lança mão de pesquisas que mostram o verdadeiro potencial do segmento e que indicam que os turistas querem se aproveitar da boa condição econômica que vive nosso país para poderem concluir sonhos antes não realizáveis.

O consumidor

Falando de consumidor um dado importante é o perfil do futuro viajante, geralmente os brasileiros planejam as viagens com antecedência, mas efetivam a compra em cima da hora, pagam à vista e preferem montar seus roteiros sozinhos.

A seguir com base em uma pesquisa realizada pelo ministério do turismo e entidades da ligadas a classe mostra o verdadeiro perfil do viajante.

RELATÓRIO DA PESQUISA

1. O perfil do turista em relação à percepção,

interesses e impressões sobre viagens, regiões e motivações sobre o turismo no Brasil: análise das contribuições dos participantes nos grupos focais.

1.1 - Pessoas que viajaram pelo menos uma vez nos últimos 12 meses, classes B2 e B1,

entre 35 - 50 anos. Casados e com filhos.

Para os participantes deste grupo, uma viagem é uma espécie de fuga, eles expressaram sentimentos que relacionam viajar a “escapar”; fugir da rotina cansativa do cotidiano, encontrando nesse “escapar” uma forma de satisfação, prazer e realização. Fazer uma viagem, para eles, representa muito mais do que conhecer um lugar – é um período idealizado e pelo qual se espera ansiosamente, cujas expectativas excedem a de um bom serviço e atendimento e alcançam o desejo de vivenciar novas experiências, novos conhecimentos e novas descobertas, assim, possuem maior facilidade para perceber e valorizar atributos intangíveis na oferta dos destinos.

Esse grupo, geralmente, viaja em família ou com amigos, e busca harmonizar os diferentes interesses de viagem; optando por destinos que atendam às diferentes expectativas. Ao viajarem em família; com crianças, jovens, idosos, estes consumidores priorizam lugares que ofereçam uma gama maior de atividades, suprindo às necessidades das diferentes faixas etárias, o que alegam ser uma tarefa árdua, pois encontram dificuldades em identificar destinos que preencham esses requisitos.

A considerada “baixa temporada” foi classificada como um momento ideal para a viagem; esse grupo argumentou que há melhor aproveitamento das atrações oferecidas pelo destino turístico, sem aglomerações, sem filas, sem longos tempos de espera por atendimento e ainda podendo aproveitar a redução dos preços a fim de maximizarem as experiências da viagem. As famílias com filhos em idade escolar, o que inviabiliza a possibilidade de “baixa temporada”, encontram nas “escapadas” (viagens de curta duração) em feriados prolongados uma alternativa atraente para conhecerem destinos próximos e de fácil acesso em diferentes épocas do ano.

Sentimentos de valorização e reconhecimento da natureza e da diversidade cultural vieram à tona quando esse grupo discutiu sobre o Turismo no Brasil. Identificaram claramente a marca-Brasil vinculada à identidade da pluralidade cultural e as riquezas naturais, expressando sentimentos de orgulho em relação aos elementos considerados de brasilidade.

10 PESQUISA Perfil do Turista e dos Segmentos de Oferta

É através dos destinos-âncora que esse grupo reconhece a oferta turística macrorregional, sobre esses destinos, os consumidores desse grupo possui grandes referências, atribuindo ao território impressões alusivas às principais cidades e destinos. Demonstraram, no entanto, pouco conhecimento e certa dificuldade em identificar outras opções; novos lugares, novas descobertas, novos “achados” para o Turismo do Brasil.

As macrorregiões:

Região Norte – A percepção deste grupo sobre a Região Norte está fortemente vinculada à imagem de “exótico” da população e da cultura como atração, que instiga o imaginário. Mas, foram poucas informações e poucas referências sobre o turismo no Norte do País, as citações giraram em torno do termo exótico e cenário considerado incomparável na natureza, a Amazônia. A provável dificuldade de acesso e falta de infraestrutura, que geram cansaço e estresse, foram observados como pontos prejudiciais para essa opção de viagem.

Região Nordeste – O grupo considerou a Região Nordeste como a mais hospitaleira na recepção do turista, e também ressaltou muito o litoral, o clima, o sol e a alegria dessa população. Reconheceram, no entanto, a pouca qualificação da mão de obra e das empresas e mostraram expectativas de falhas nos variados serviços. O contraste na distribuição de renda, a pobreza, na opinião desses turistas, atentos às desigualdades sociais, é o grande fator desfavorável ao turismo nessa região.

Região Sudeste – Minas Gerais e Rio de Janeiro tiverem constantes referências para esse grupo, que reconhece a região pela hospitalidade dos habitantes e a variedade de opções em turismo.

Esses consumidores atribuíram à Região Sudeste um destino interessante e diversificado, indo ao encontro de suas necessidades em harmonizar os diversos interesses dos seus familiares e amigos. Destaque ainda para a capital paulista e ao interior de Minas Gerais.

Região Sul – Nesse grupo, a imagem da Região Sul está totalmente relacionada ao clima frio, ícone de atratividade para o turismo. Foi atribuída à população sulina pouca hospitalidade, que, segundo a percepção destes clientes, é expressada na forma de receber e no atender com menos simpatia e alegria. Esses consumidores, porém, demonstraram admiração – sentimento que gera motivação de viagem – pela organização das cidades e eficiência nos serviços. Esses atributos foram identificados e relacionados aos principais destinos turísticos dos três estados dessa região.

1.2 Pessoas que viajaram pelo menos uma vez nos últimos 12 meses, homens e mulheres, classes B2 e B1, entre 25 - 32 anos. Solteiros e sem filhos.

Para os turistas desse grupo, as viagens são para a renovação da mente e do corpo, com possibilidades de conhecerem e interagirem com diferentes culturas, obtendo

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