AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO SEGUNDO O PLANO DE MARKETING

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ESCOLA POLITÉCNICA

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ANDRÉ LUÍS DA SILVA ROATH MACHADO

PROJETO DE PESQUISA

AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO SEGUNDO O PLANO DE MARKETING

TOLEDO

2014

ANDRÉ LUÍS DA SILVA MACHADO

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 5° PERÍODO

AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO SEGUNDO O PLANO DE MARKETING

Trabalho apresentado para obtenção de nota na disciplina de Gestão Estratégica de Operações

Orientado pelo professor: Arthur Schuler da Igreja

TOLEDO

2014  

“A persistência é o menor caminho do êxito.”

TOLEDO

2014 

INTRODUÇÃO

Este trabalho mostra todas as etapas do ciclo de vida da Cerveja Heineken, desde o surgimento até os dias atuais. Aborda todo processo evolutivo que a marca teve ao longo dos anos, as dificuldades encontradas, o que favoreceu para a marca pudesse se expandir e se tornar uma empresa que esta com seu faturamento em constante crescimento.

 

CERVEJA HEINEKEN: “ABRA O SEU MUNDO”

Fundada 1864 por Gerard Adriaan Heineken em Amsterdã, o jovem empresário não queria vender cerveja para as massas, mas sim para os cavalheiros holandeses, que tinham um poder aquisitivo muito maior. Em 1869 compra a Cervejaria Hooiberg, daí em diante viria a se tornar uma das maiores cervejarias do mundo.

INICIO DA HEINEKEN BROUWERIJEN B.V

Teve como impulso a compra da maior cervejaria de Amsterdã, o negócio foi se fortalecendo e a Heineken foi abrindo novas cervejarias pela Holanda. Em busca de ingredientes de qualidade e das tecnologias mais recentes para preparação da cerveja percorreu a Europa. Na Alemanha logo identificou uma revolução nos métodos de produção, percebeu a importância da mudança de alta fermentação para baixa fermentação da cerveja e levou essa nova tecnologia para Amsterdã.

A baixa fermentação trouxe à sua cerveja uma melhoria da qualidade muito grande em relação às demais cervejas da época. Heineken contratou em 1869 um alemão, para ser responsável pela fermentação de sua cerveja e outras inovações envolveram o desenvolvimento de novas receitas. As vendas na Europa aumentaram continuamente nas próximas duas décadas.

EXPANSÃO E CRESCIMENTO

Com a proximidade do século XIX cresce a competitividade com outras cervejarias. A partir do ano de 1914 o filho do fundador da cervejaria assume o controle da empresa e expande os negócios por toda a Europa, Estados Unidos e Ásia. A marca ganha fama mundial através da publicidade e adotou para si o espirito um jovem que a acompanha desde então.

Para competir com marcas mais consagradas como Amstel, Oranujeboom, Vam Vollenhoven e muitas outras cervejarias alemãs, a marca decidiu reduzir ligeiramente o preço de venda e fez investimentos substanciais no posicionamento da cerveja para o mercado local. No início da década de 30, a cervejaria fez sua primeira tentativa de ingressar no mercado asiático, inaugurando a primeira cervejaria estrangeira do grupo em 1931 na Indonésia.

No mercado norte-americano a Heineken teve impacto quase instantâneo. Foi à primeira cervejaria estrangeira a exportar seu produto para os Estados Unidos depois da suspensão da Lei Seca em 1933. Os americanos estavam acostumados com as cervejas domésticas que se aproximavam das cervejas europeias e gostaram da herança da Heineken Pilsner. Seu preço mais alto e a qualidade funcionaram como um atrativo e rapidamente fizeram dela a cerveja importada favorita dos americanos. Por outro lado, a marca lutou para entrar no mercado britânico, onde as tradicionais cervejas ainda eram mais populares que as leves e claras continentais.

Em 1951, a Heineken introduziu uma cerveja especialmente adaptada, mais fraca, para o mercado do Reino Unido. Essa iniciativa era radicalmente contra a orientação da Heineken, que sempre insistiu que seu sabor único não deveria ser alterado para agradar ao gosto local. Apesar dessa alteração, as