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Administração De Micro E Pequenas Empresas

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Por:   •  28/10/2014  •  4.048 Palavras (17 Páginas)  •  505 Visualizações

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SUMÁRIO

1. Introducão...................................................................................................pag.04

2. Desenvolvimento.....................................................................................pag.06

3. Consideracões Finais....................................................................................pag.19

4. Referencias Bibliograficas.....................................................................pag.20

1. Introdução

O número de micro e pequenas empresas cresce a cada dia no Brasil. Dentre os diversos fatores de suporte a este crescimento, tem-se o empreendedorismo, mas embora haja uma quantidade significativa de micro e pequenos empreendimentos, existe uma preocupação com o tempo de vida dessas empresas, que muitas vezes não sobrevivem ao mercado grande e competitivo.

O perfil dos profissionais que ocupam cargos de gestor em uma micro e pequena empresa – MPE, e em organizações em geral, é um ponto decisivo para o êxito em sua jornada empresarial em um mundo cada vez mais competitivo. No Brasil, administração e gestão são considerados termos equivalentes, provenientes do latim (administratio e gestio, respectivamente) para designar a ação de administrar, de dirigir os negócios privados ou públicos, de gerir bens. Em sua gênese, a Administração foi proposta como ciência que produziria conhecimentos e princípios que poderiam ser ensinados, apreendidos e aplicados.

Assim, sabe-se que o papel do administrador nessas empresas contribuem para o sucesso ou insucesso das micro e pequenas empresas, considerando as características dos negócios pesquisados e de seus empreendedores. Fatores como qualificação, organização, dedicação e a capacidade de assumir riscos e de

inovar no negócio são algumas das qualidades positivas observadas. Além disso, o planejamento do negócio é um fator essencial para o seu sucesso. Por outro lado, o insucesso deve-se a falta de foco e identidade e, principalmente, ausência de planejamento do negócio. Em relação ao empreendedor, tem-se que o pouco conhecimento do mercado e, especialmente do ramo em que estava atuando contribuam para o fracasso da empresa.

Para as empresas que são formadas por um ambiente onde a mudança é constante e é sem dúvida a única certeza, devido ao enorme número de informações desmedidas, administrar riscos e prosperar é o objetivo da maioria. Diante esta instabilidade os gestores de uma organização devem lançar mão de objetivos grandiosos, mais eficiente e com eficácia, sempre atendendo as expectativas de todos os envolvidos, tanto dentro como fora da organização. Para isto, sem dúvida é necessário planejar, organizar, direcionar e controlar todos os recursos necessários, desde financeiros, humanos e mercadológicos até máquinas e equipamentos. Cabe a ele buscar o máximo de resultados com o mínimo de esforços. Quanto maior a capacitação do gestor, maior as chances de o empreendimento ser lucrativo, atingir objetivos e ter sucesso, portanto, saber administrar é indispensável em todos os setores

2. Desenvolvimento

ETAPA 1

Microempresa é um conceito criado pela Lei n. 7.256/84 e, atualmente, regulado pela Lei n. 9.841, de 5.10.99, que estabelece normas também para as empresas de pequeno porte, em atendimento ao disposto nos arts. 170 e 179 da Constituição Federal, favorecendo-as com tratamento diferenciado e simplificado nos campos administrativo, fiscal, previdenciário, trabalhista, creditício e de desenvolvimento empresarial.

As micro e pequenas empresas são empresas com menor potencial econômico, conforme conceitua a legislação:

"Consideram-se microempresas o empresário individual ou a pessoa jurídica que aufere renda brutal anual igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais)".

"Consideram-se pequenas empresas o empresário individual ou a pessoa jurídica que aufere renda brutal anual superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais)".

Partindo desta definição, é possível constatar que ao falarmos de microempresa estamos falando de negócios empresariais com faturamento bruto médio mensal da ordem de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e de faturamento médio de até R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) quando falamos em empresa de pequeno porte, dados que por si só já nos permite atribuir uma importância relativa ao segmento.

É claro que esse conceito tirado da legislação nos dá a impressão de que micro e pequena empresa esta ligada somente a questão do exercício de atividade empresarial com menor potencial econômico, porém essa é uma visão equivocada, haja vista que esta atividade é muito mais do que isso. É um mecanismo de políticas governamentais para a distribuição de renda e redução de desigualdades sociais e regionais, é celeiro potencial de geração de oportunidades, empregos e renda. Segundo o Sebrae-NA, no Brasil existem 6,3 milhões de empresas. Desse total, 99% são micro e pequenas empresas (MPEs). Os pequenos negócios (formais e informais) respondem por mais de dois terços das ocupações do setor privado.

Participacão das micro e pequenas empresas na economia do Brasil:

As dificuldades iniciais ocorrem por despreparo do empreendedor e na sua expectativa em relação ao seu negócio. O SEBRAE afirma que cerca de 70% das empresas morrem em seu primeiro ano. As principais razões apontadas para a falência de muitos negócios são, em sua maioria, razões financeiras e pessoais. Deve-se realizar um bom plano de negócios a fim de ter uma manutenção de seu empreendimento e ter um bom contador para aqueles que não sabem lidar com os trâmites burocráticos.

Existem vários desafios do micro e pequeno empreendedor. Um dos maiores desafios é a falta de apoio e incentivo às pequenas empresas no que diz respeito à linha de crédito. A burocracia e as exigências com relação às garantias para que as mesmas possam ter acesso ao crédito é desanimadora, principalmente se partimos do princípio de que, quando se inicia um pequeno negócio, a maioria dos empreendedores não possuem tanto capital para investir. As grandes concorrentes que já dominam o mercado dificultam as coisas, pois como atuam no mercado há algum tempo, têm a preferência e a simpatia dos investidores. O que, fatalmente, não ocorre com os principiantes.

Outro desafio importante são o pagamento, monitoramento e controle dos impostos. O Simples Nacional facilitou, porém não resolveu tudo. O problema é que esta categoria cobre apenas alguns setores, principalmente industriais.

A falta dos conceitos em Administração por parte do empresário gera uma grande deficiência para que uma pequena empresa possa atingir o sucesso. A maioria dos empresários pensa que a coragem, o capital e algumas “manhas” são suficientes para abrir uma empresa. Além disso outros desafios podem surgir como: alta rotatividade; falta de controle financeiro; inexperiência ao calcular o preço de venda ou custos; inexistência de plano de negócios (estima-se que 95% não tem); incopetencia para ler um Balançoe analisar a saúde financeira. Falta-lhes o controle sobre seus colaboradores, sobre seu estoque e sobre muitas outras coisas inerentes à organização administrativa de uma empresa.

Visto isso, o administrador pode ajudar esse micro e pequeno empreendedor com os seguintes quesitos:

1. Desafios financeiros. Ter acesso a recursos financeiros para criar a empresa, promover seu crescimento economicamente sustentável e manter a estabilidade.

2. Aplicação de recursos. Garantir que os recursos humanos, financeiros e materiais estão sendo aplicados da forma mais otimizada possível ao negócio.

3. Eliminar a sensação de que há coisas demais para fazer e pouco tempo para realizá-las.

4. Ter um plano de viabilidade viável – a maioria tem um muito fraco – ou simplesmente não tem plano de viabilidade do negócio.

5. Criar um plano de negócios que tenha uma estratégia de saída.

6. Desenvolver e alavancar relacionamentos com outras pessoas (incluindo mentores) que podem ajudar e guiar o empreendedor em seu negócio.

7. Usar as novas tecnologias e a internet de forma vantajosa para o negócio.

8. Se concentrar em seus pontos fortes e terceirizar eficientemente as demais tarefas.

9. Criar e promover sua(s) marca(s).

10. Gerenciar o negócio, ao invés de operar seu dia a dia (há uma grande diferença entre as duas coisas).

Os riscos de um negócio próprio podem ser divididos em duas categorias:

Risco diversificável: Aquele onde há a possibilidade de evitá-lo com a realização de estratégias e ações direcionadas. Problemas que ocorrem devido o próprio negócio. Dificuldades como o fornecedor e pagamentos são exemplos desse tipo de risco.

Risco não diversificável: Risco que não há como evitar. Uma catástrofe repentina que afete um país é um risco que não há como ser imaginado.

É recorrente associar o negócio próprio à palavra risco, mas ele faz parte do processo e não tê a devida atenção por parte do empreendedor.Empresários enfrentam muitos desafios quando se inicia um novo negócio. A economia deprimida, as condições de mercado incertas e lutas financeiras todos representam uma ameaça legítima para o sucesso do lançamento de uma nova empresa. Os proprietários do negócio devem ser capazes de determinar os tipos de riscos que são mais susceptíveis de afectar o seu novo empreendimento e proativamente criar estratégias de gestão de risco que permitam que a empresa seja bem sucedida, apesar de ter esses riscos.

Condições atuais de mercado e tendências representam um risco para novos negócios. Mercado pode afetar novos negócios, dependendo da natureza e localização do negócio de competição, prospectivo e preço do produto. Mercados que estão excessivamente saturados com os mesmos produtos e serviços pode ser prejudicial para uma capacidade de novos negócios para ganhar quota de mercado significativa.

Os empresários podem gerir eficazmente o risco de mercado através da realização de uma análise de mercado, o que ajuda a determinar o potencial de mercado para seu produto ou serviço. Um plano de marketing pode ajudar a definir áreas de marketing, bem como descobrir as necessidades dos clientes. Identificar adequadamente o risco de mercado é necessária para gerir e/ou evitar o risco todos juntos.

A situação financeira de uma empresa muitas vezes pode fazer ou quebrar uma capacidade da empresa para ter sucesso. Novas empresas enfrentam riscos financeiros significativos. Novos empresários muitas vezes não conseguem planejar projeções financeiras ou criar orçamentos de trabalho. É necessário que novas empresas para determinar se o seu produto ou serviço é forte o suficiente para suportar as obrigações financeiras da empresa.

A falta de recursos de inicialização representa uma ameaça considerável para novos negócios. Capital suficiente é necessário para pagar os proprietários que vivem as despesas até que o negócio se torna um lucro. Além disso, a maioria das empresas precisa de estoque, equipamentos de escritório, suprimentos e materiais de marketing para executar de forma eficaz. Os empresários que não são capazes de assegurar o financiamento muitas vezes mergulhar em poupanças pessoais ou cartões de crédito extrapolar para financiar seu novo empreendimento. Sucesso financeiro pessoal é muitas vezes ligada ao sucesso do novo negócio. Se o negócio não for bem sucedido, dono de um novo negócio poderia enfrentar a ruína financeira.

A estrutura organizacional de um novo negócio, ou a falta dela, é outro risco em iniciar um novo negócio. Novos empresários com experiência de gestão pouco ou nenhum enfrentam desafios significativos na gestão de uma empresa de sucesso. Empresários que contratam gerentes ineptos correr o risco de ferir as funções de negócios importantes, bem como a linha de fundo geral da empresa. Os gerentes são muitas vezes encarregado de supervisionar as operações do dia-a-dia de uma empresa. Gestão ineficaz pode ter um efeito adverso sobre as vendas eficiência, controle de qualidade e serviço ao cliente.

ETAPA 2

Tabela 1. Elementos da estrutura de capital

Tamanho É um dos determinantes presentes na maioria dos estudos de estrutura

de capital. Influencia diretamente o nível de

endividamento. A ideia é que empresas grandes tem maior acesso aos meios de financiamento, além de poder tomar empréstimos a taxas mais favoráveis e com mais facilidade. Tambem tem menores chances de falir, devido `a maior diversidade de seus negócios, logo, apresentam menores custos de falencia, o que aumenta o poder de endividamento.

Outro fator ligado ao tamanho é o tempo de existencia, positivamente correlacionados Empresas com maior idade, normalmente, exibem maior

volume de informacoes e confianca dos investidores, o que propicia maior acesso ao

mercado e menores custos para empréstimos

Empresas menores se endividam mais do que as maiores, devido `a menor solidez nos fluxos de caixa e `as dificuldades em emitir acoes. No Brasil, a principal justificativa para isso são os altos custos de emissão e baixa liquidez no mercado financeiro

Lucratividade Tem como consequencia a relacão positiva entre lucratividade e endividamento.

Quanto maior

a lucratividade, mais recursos internos as empresas dispõem para investir, se endividando

menos, isto ´e, a relacão com o endividamento é negativa.

Oportunidade de crescimento Uma alta alavancagem compromete o crescimento futuro. Quanto maior a oportunidade de crescimento, mais

incentivos para investir futuramente e se preparar para liberar recursos disponíveis,

o que se reflete na manutencao de uma menor taxa de alavancagem.

Uma maior oportunidade de crescimento, eleva

o endividamento, pois empresas com maiores oportunidades de crescimento tem

mais incentivos para se endividarem.

No Brasil, um

fator que reforca essa preferencia pelo endividamento, ao inves da emissao de acoes, sao os altos custos de emissao, ainda maiores que os custos dos juros, no caso das pequenas e médias empresas.

Quanto mais endividadas estão as empresas, maiores os custos

de falencia e menores os efeitos de uma oportunidade de crescimento, pois o poder

de endividamento das firmas ´e reduzido.

Estrutura dos ativos (tangibilidade) Espera-se que ativos tangíveis possam ser usados

como garantia para empréstimos, diminuindo os custos de falencia, e portanto,

elevando o poder de endividamento.

No que se refere ao prazo da dívida, empresas com mais ativos tangíveis tem maior

capacidade de se endividar a

Quanto aos efeitos nos quantis, nas companhias mais endividadas, de

maior quantil, a tangibilidade tem maior efeito que nas menos endividadas, pois, para as primeiras, a necessidade de demonstrar alguma garantia ´e mais importante

Volatilidade dos resultados operacionais (risco) Empresas mais sólidas e diversificadas devem ter uma menor volatilidade nos seus fluxos de caixa, portanto, menor chance de fali. Firmas mais voláteis tomam mais dívidas indicando maior instabilidade e risco de falencia, o que diminui a capacidade de endividamento

Paralelamente, a assimetria de informacoes entre credores e investidores aumenta

com a volatilidade, risco. Esse risco excessivo aumenta o preco do empréstimo e

diminui o poder de endividamento, levando `a preferencia pelo uso de capital proprio,

O capital de giro está diretamente associado às fontes, as quais a empresa necessita para financiar seu crescimento. O capital de giro está também sujeito a exposições e riscos oriundos de múltiplas áreas, tais como recebíveis, contas a pagar, gerenciamento de estoques, gerenciamento de caixa, etc. Em cada uma dessas áreas encontramos diferentes desafios no que tange ao alcance da liquidez necessária, à obtenção do processo mais eficiente, à adoção de novas tecnologias e à avaliação da qualidade do capital de giro no balanço patrimonial.

As empresas procuram vantagens competitivas especialmente em condições econômicas desafiantes, o que torna mais evidente a importância de um gerenciamento eficiente do capital de giro. Cada real economizado no capital de giro pode contribuir para uma melhor rentabilidade do investimento. O capital de giro é base de todo negócio financeiro. É administrado em empresas de pequeno, médio e grande porte. Capital de giro é o montante estipulado, empregado à aplicação dos meios de produção, de forma que a empresa complete o ciclo operacional. A administração do capital de giro significa à administração das contas dos elementos giro, ou seja, dos ativos e passivos circulantes, tais como as contas caixa, estoques, contas a receber e contas a pagar e todo o seu gerenciamento financeiro, com objetivo de manter e determinar o nível de rentabilidade e liquidez.

O estudo do capital de giro é fundamental para o administrador financeiro e para profissionais que atuam na área financeira de um modo geral.

A Finalidade do capital de Giro é saciar a empresa de recursos financeiros necessários para a realização de suas operações, e é formado pelos valores em Caixa, Estoques, Contas a Receber, é fornecido pelos sócios, por meio do Capital Próprio e Lucros Acumulados, e por meio de terceiros, como Bancos e Fornecedores.

A importância do Capital dentro das empresas é muito grande, pois este representa o valor fatal e dos recursos demandados pela empresa, para financiar o seu ciclo de operações, pelo qual englobam as necessidades de circulação identificadas de aquisição de matérias-primas até a venda e recebimento de produtos.

A eficácia do Capital de Giro transmite equilíbrio, lucratividade, e vitalidade ao Capital de funcionamento, traz também prosperidade a célula social. A movimentação de disponibilidade financeira é sempre uma preocupação constante para as empresas, assim também para o pessoal ligado a área financeira. Muitos empresários desconhecem o que é fundamental na gestão da sua empresa; e acabam perdendo muitas oportunidades, e até possibilidades de aumento de mercado, de lucro, de produtividade, etc.

O Capital de giro deve ser acompanhado permanentemente, pois este sofre os diversos impactos no sistema econômico enfrentado pela empresa de forma continua.

O estoque de uma empresa é formado e mantido em função das necessidades do mercado consumidor, este está sempre sofrendo mudanças de investimentos, quanto maior a necessidade de investimento nos estoques, mais recursos financeiros a empresa deverá ter.

As contas a receber são resultados das vendas realizadas a prazo. O cliente leva o seu produto e lhe devolve o recurso financeiro. Portanto, quanto mais prazo você oferece ao cliente ou quanto maior for a parcela de vendas a prazo no seu faturamento, mais recursos financeiros a empresa deverá ter. É nas contas correntes bancárias e no caixa que fica concentrada a parcela dos recursos

financeiros da empresa disponíveis, ou seja, que a empresa pode utilizar a qualquer tempo para honrar os seus compromissos diversos. Dependendo do saldo inicial, das entradas e das saídas, pode ocorrer uma falta ou uma sobra desses recursos em um momento específico, dia ou semana. Neste sentido as decisões de compras e vendas não podem ser tomadas sem nenhum critério. É necessário que haja sempre uma análise e uma avaliação se a empresa dispões de

recursos financeiros para isso. Se for tomada uma decisão de compra em excesso, a empresa deverá ter uma quantidade maior de recursos financeiros. Se for tomada uma decisão de dar mais prazo para os clientes nas vendas a prazo, também a empresa precisará de mais recursos financeiros. Se esse recurso não existe a empresa acabará tendo de utilizar recursos emprestados, de bancos, fornecedores ou outras fontes, o que irá gerar uma necessidade de pagamentos de juros, diminuindo a margem de lucro do negócio.

Portanto, administrar o capital de giro da empresa significa avaliar o momento atual, as faltas e sobras de recursos financeiros, e os reflexos gerados por decisões tomadas na empresa em relação a compras, vendas e administração do caixa. A má administração do capital de giro afetará o fluxo de caixa da empresa, e que é fundamental a realização de uma administração direta e precisa dos estoques e dos créditos para que haja o êxito da administração do capital de giro.

ETAPA 3 Qualquer organização com fins lucrativos apresenta como principais objetivos o crescimento do seu patrimônio líquido, através da obtenção de lucro e a capacidade de arcar com as obrigações assumidas. Porém, estes objetivos estão cada dia tornando-se um desafio.

Por isso, é importante que toda empresa, indústria, atacado ou varejo, tenha no mínimo um sistema de custeio adequado ao seu tipo de atividade, e assim, saiba formar o seu preço de venda de forma a obter retorno mínimo para o patrimônio da empresa.

Entretanto, a influência do mercado leva as empresas a terem dificuldade em formar o preço de venda de seus produtos. O mix de produtos, a concorrência crescente e os diferentes tipos de clientes são fatores que dificultam a adequada formação do preço de venda

Custeio Variável (ou Direto):- é o método de custeio, segundo o qual aos produtos fabricados são alocados somente os gastos variáveis. Os gastos fixos são tratados como despesas do período. Os custos fixos têm o mesmo tratamento das Despesas, pois são considerados despesas do período independentemente se os produtos foram vendidos ou não.

Esse método de custeio é chamado também de Custeio Direto e não deve ser confundido com Custo Direto, que é a soma do Material Direto e Mão-de-Obra Direta.

O conceito apresentado aborda dois parâmetros importantes. Inicialmente o conceito trata de gastos, o que abrange os custos e as despesas. A seguir o conceito informa que os produtos devem ser alocados somente os gastos variáveis (aqueles que variam proporcionalmente às variações dos volumes de atividades da empresa), sendo que os gastos fixos não compõem a valorização dos produtos pois devem ser tratados como despesas do período.

Este é o método de custeio indicado para tomada de decisões, tais como:

• Determinar quais produtos devem ter suas vendas incentivadas, reduzidas ou mesmo ser excluídos da linha de produção;

• Determinar que produtos proporcionam a melhor rentabilidade quando existirem fatores que restringem a produção;

• Qual o preço mínimo a ser praticado em condições especiais, tal como venda de capacidade ociosa;

• Decisão entre comprar ou fabricar

• Determinação do nível mínimo de atividades em que o negócio passa a ser rentável;

• Definição, em uma negociação com o cliente, de qual o limite de descontos permitido.

O método do custeio variável, que consiste em atribuir os custos e despesas variáveis para a obtenção da margem de contribuição, sendo esta a diferença entre o preço de venda e o custo variável de cada produto. A margem de contribuição é um auxílio para o método do custeio variável, porém a margem de contribuição é o elemento mais importante para a tomada de decisões.

A finalidade principal do emprego do conceito do custeio variável na execução dos procedimentos da contabilidade de custos parece ser a revelação da margem de contribuição, ou contribuição marginal. A margem de contribuição é a diferença entre a receita de vendas e o custo variável de produção. A receita pode ser tanto dos produtos quanto dos serviços ou de qualquer outro objeto de custeio. Para muitos estudiosos a margem de contribuição tem um papel importante no auxílio à gerência na tomada de decisões de curto prazo.

A margem de contribuição destina-se a mostrar quanto sobrou da receita direta de vendas, depois de deduzidos os custos e as despesas variáveis de fabricação, para pagar os custos periódicos. A princípio, trazem maiores lucros para a empresa aqueles produtos que alcançarem margens de contribuição maiores do que os outros. Só poderemos destacar a margem de contribuição se a contabilidade separar os custos e as despesas de fabricação em fixos e variáveis, o que nem sempre é muito fácil, pois depende do contexto em que atua a empresa (tamanho, complexidade etc) e o mercado em que seus produtos são consumidos.

O custeamento variável divide as despesas e os custos de fabricação e de outras funções em fixos e variáveis e determina a margem de contribuição em relação a qualquer objeto ou segmento da empresa, facilitando a análise do processo de simulação antevendo os resultados da interação de custos, volume e lucro.

Mas nem tudo é vantajoso na metodologia do custeio variável, podemos mencionar algumas desvantagens entre elas: os resultados do custeio variável não devem substituir, em algumas decisões, as informações decorrentes de outros critérios. O custeio variável é bem aplicado em problemas cujas soluções são de curto prazo. Para obter soluções de longo prazo, normalmente as informações do custeio variável não são recomendadas. O trabalho de análise das despesas e custos em fixos e variáveis é dispendioso e demorado, o que indica que deverão ser feitos estudos de custo x benefícios.

Em princípio, uma empresa, julgará o valor de seus produtos pela quantidade de dinheiro da receita obtida com a venda de seus produtos. Em outras palavras, para empresa, possuem um grande valor, os produtos cuja receita obtida, após cobrir os custos de produção e as despesas fixas, proporciona uma apreciável contribuição para uma maximização ou, pelo menos, uma estabilização do lucro empresarial.

3. Considerações Finais

O presente trabalho fundamentou teoricamente a importância do papel do administrador como gestor de empresas, suas necessidades de possuir conhecimentos para readequar equipes, definir objetivo, desenvolver estratégias e aplica-las no exercício da função.

As micro e pequenas empresas, pelo seu porte, e em razão da maior proximidade entre seus membros e clientes, levam vantagem em relação às grandes, especialmente no que tange à rapidez das informações e, consequentemente, das decisões, diferencial indispensável para sua sobrevivência. Porém, se o acompanhamento do ambiente externo não se fizer de maneira sistemática e intensiva, propiciando uma postura pró-ativa ao invés de reativa, esta vantagem não se verifica, perdendo, na maioria das vezes, uma oportunidade para seu desenvolvimento.

Desta forma, o papel e presença do administrador têm relevância fundamental para o planejamento, organização das ações conforme os recursos existentes e os a serem conquistados, direção para cumprir a missão, desempenhar funções rumo à visão e controlar para que as ações estejam de acordo com o planejado, podendo ser corrigidas adequando às necessidades do ambiente interno e externo que estão em constante processo de mudança.

4. Referencias Bibliograficas

FERRONATO, Airto J. Gestão contábil-financeira de micro e pequenas empresas: sobrevivência e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2011.

ROCHA, Welington. O custeio variável e o custeio-alvo como suportes às decisões

de investimentos no desenvolvimento de novos produtos. Revista de Administração e

Contabilidade da Unisinos. 1 (2): 33-42, setembro/dezembro 2004. Disponível em:

<https://docs.google.com/file/d/0B4luxBIRX2K1eFBfRk01cGdWbE0/edit>.

Acesso em: 1/6/14

http://www.sebraefinancas.com.br/ Acessado em: 31/05/14

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