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Analise De Mercado

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Por:   •  24/3/2014  •  1.334 Palavras (6 Páginas)  •  376 Visualizações

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1 ) COMPARAÇÃO ENTRE 3 EMPRESAS DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL LISTADAS NA BOVESPA

Na tabela abaixo, conseguimos identificar algumas proporções que poderão nos ajudar quando houver necessidade de escolher entre uma e outra empresa para investirmos. Podemos verificar, por exemplo, através do percentual do lucro do período frente ao ativo total, que a empresa Cyrela teve melhor desempenho com um percentual de 4,75%, contra 3,64% da MRV e 0,70% da Rossi que teve um desempenho bem abaixo no comparativo.

Também podemos verificar que o fluxo de caixa da Rossi foi bastante afetado, ficando negativo no período. Neste quesito novamente o melhor desempenho ficou com a Cyrela, sendo que a MRV teve um fluxo mediano na comparação.

Portanto, neste caso, a opção mais segura para investimento entre estas empresas seria a Cyrela, que apresentou números mais robustos no período analisado. Sendo que a Rossi, no entanto apresentou números menos atrativos.

TABELA 1 – Informações patrimoniais e posição acionária das empresas: MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S.A, CYRELA BRAZIL REALTY S.A EMPREEND E PART e ROSSI RESIDENCIAL S.A, listadas e pertencentes ao setor de Construção Civil na BOVESPA.

TABELA 1

R$ mil

Balanço Patrimonial – Consolidado 30/09/2013 MRV CYRELA REALTY ROSSI

Ativo Imobilizado, Investimentos e Intangível 793.324 928.867 1.272.594

Ativo Total 10.302.457 14.039.473 7.492.717

Patrimônio Líquido 4.409.446 6.322.304 2.460.464

Demonstração de Resultado – Consolidado

Resultado de Venda 2.920.743 3.982.237 1.611.287

Resultado Bruto 772.211 1.302.044 294.155

Lucro do Período 375.865 667.736 52.882

Demonstração o Fluxo de Caixa - Consolidado

Aumento de Caixa e Equivalentes 72.941 227.314 (321.552)

Ações em Circulação no Mercado

Pessoas Físicas 4.353 6.939 7.973

Pessoas Jurídicas 144 701 517

Investidores Institucionais 1.024 675 240

Cotação (mercado a vista/lote padrão) MRVE3 (ON) CYRE3 (ON) RSID3 (ON)

27/02/2014 (R$) 8,11 13,55 1,79

2 ) ANÁLISE PARA O SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL E CENÁRIO PARA 2014.

Na economia brasileira, sinais de perda de folego no final de 2013 diminuíram a expectativa de uma retomada nas atividades para 2014 e o mercado reduziu a previsão do crescimento de PIB nacional para 1,79% no ano. As previsões já indicavam um desempenho mais fraco neste ano e o cenário piorou com a divulgação de novos dados referentes ao mês de janeiro, o que foi determinante para a projeção baixar a casa dos 2%.

Na reportagem da AGÊNCIA BRASIL a seguir, podemos encontrar alguns dados que poderão ser utilizados para definirmos cenários referentes a 2014 para o setor.

Construção civil cresce abaixo do esperado, mas setor prevê retomada em 2014

Marli Moreira

Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O andamento das obras públicas e privadas em ritmo mais lento frustrou a projeção de um crescimento entre 3,5% e 4% para o setor. De acordo com as estimativas apresentadas hoje (2) pela diretoria do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, Sinduscon-SP, o crescimento deve alcançar 2% neste ano, ante aumento de 2,5% do PIB nacional, embora os números do exercício ainda não tenham sido fechados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O ano de 2013 foi ruim para o Brasil”, classificou o presidente da entidade, Sergio Watanabe, acrescentando que a falta de dinamismo na economia acabou criando um comportamento mais cauteloso por parte dos empresários. Para 2014, no entanto, a estimativa do Sinduscon-SP é de retomada, não no mesmo vigor de 2010, mas ao menos com a expectativa de que a construção civil cresça 2,8% em caso de um PIB nacional com expansão de 2%.

Na avaliação da economista Ana Maria Castelo, coordenadora da área de Estudos de Construção Civil da Fundação Getulio Vargas (FGV), o que influenciou o desempenho mais fraco, neste ano de 2013, foi o segmento da infraestrutura. “O PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] andou em ritmo mais devagar”, destacou. Para ela, as concessões ainda vão demorar um pouco mais de tempo para serem captadas na avaliação de desempenho do setor.

A economista destacou o fato de que já há uma mudança na percepção dos empresários quanto aos retornos dos investimentos com tendência mais positiva para 2014, segundo mostram as pesquisas de sondagem. Já o vice-presidente do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, prevê que o mercado imobiliário continuará aquecido no eixo Rio e São Paulo.

O executivo mantém a defesa de que não existe uma bolha no setor. Na opinião dele, isso só ocorreria caso a economia entrasse em forte recessão, um cenário que ele não vislumbra. Ele acredita que os preços dos imóveis tendem a sofrer reajustes em índices menores do que nos últimos anos. No entanto, Zaidan disse que não há espaço para uma queda de valorização e defende maior deslanche dos negócios por meio do aumento de renda da população.

Dados divulgados hoje pelo setor apontam que o número de empregados com carteira na construção civil atinge em torno de 3,5 milhões, com crescimento previsto em 1% neste ano e 1,5% em 2014.

Edição: Davi Oliveira

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