Analise De Riscos

ANALISANDO OS RISCOS NO TREINAMENTO DE CAPACITAÇÃO DOS MEMBROS DA COOPERATIVA DE PESCA E AQUICULTURA DE BARRA DO SERINHAÉM (COOPABAS) NA BAHIA

RIO DE JANEIRO

DEZEMBRO/2012

SUMÁRIO

1 CONTEXTO 3

2 PREMISSAS ADOTADAS 4

3 ESCOPO DO PROJETO 5

3.1 EAP 6

4 GESTÃO DE RISCO EM PROJETOS 7

4.1 Identificação dos Riscos do Projeto 8

4.1.1 Matriz de Riscos. 8

4.1.2 EAR 9

4.2 Priorização dos Riscos Identificados 10

4.3 Plano de Resposta aos Riscos 13

4.4 Plano de Gerenciamento de Riscos 14

5 CONCLUSÃO: 15

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16

7. ANEXOS 17

1 CONTEXTO

Como parte do Projeto de Compensação da Atividade Pesqueira, a EP Energy doou um tanque de armazenamento de óleo diesel para uma cooperativa de pesca na Bahia.

A presença desse combustível indica a probabilidade de surgimento de um princípio de incêndio Classe B.

Em atendimento as normas NR 23 (Proteção contra Incêndios) e NBR 14276 (Programa de Brigada de Incêndio) faz-se necessário a formação de uma brigada de incêndio.

O objetivo do presente trabalho é apresentar um treinamento que visa a capacitação dos membros da Cooperativa de Pesca e Aquicultura de Barra do Serinhaém (COOPABAS) na Bahia a fim de compor a Brigada de Incêndio da Casa do Tanque de Óleo Diesel, a qual foi doada à referida cooperativa pela EP Energy como parte do Projeto de Compensação da Atividade Pesqueira para aquela comunidade.

O Programa de Treinamento estabeleceu os requisitos mínimos para formação da brigada de emergência, destinados a fornecer informações sobre prevenção de acidentes relacionados a atividade em questão e a proporcionar ferramentas operacionais aos seus integrantes para atuação em casos de sinistro. O conteúdo programático foi definido em conformidade com NBR 14276 (Programa de Brigada de Incêndio).

2 PREMISSAS ADOTADAS

Para o projeto foram adotadas as seguintes premissas:

• O treinamento deverá ser realizado na Bahia.

• O treinamento será de nível básico em conformidade com a NBR 14276 (Programa de Brigada de Incêndio) e NR 23 (Proteção contra Incêndios).

• O treinamento devera ter uma duração de 8 horas, sendo 4 horas de treinamento teórico e 4 horas de treinamento prático.

• Após o treinamento deverá ser doado EPI (Equipamento de Proteção Individual) aos participantes composto de: um macacão de brim na cor laranja, um par de calçados de segurança e um par de luvas de couro.

• O escopo da empresa a ser contratada para ministrar o treinamento deverá incluir:

a) Instrutores com formação técnica em segurança do trabalho e em enfermagem, com tempo de experiência de acordo com o especificado na NBR 14276.

b) Transporte e estadia dos instrutores.

c) Fornecimento de apostilas e certificados aos participantes

d) Fornecimento de material necessário para a apresentação teórica.

3 ESCOPO DO PROJETO

O escopo do projeto compreende as seguintes atividades:

• Planejamento do treinamento englobando definição do conteúdo programático, requisitos, local, data e toda infra-estrutura necessária.

• Contratação de empresa especializada para ministrar treinamento; compra de materiais e/ou equipamentos necessários ao treinamento e para permanência no local; contratação de transportadora para levar instrutores e participantes aos locais de treinamento; contratação de serviço de buffet e coffee break para os locais de treinamento e estadia da equipe interna que vai acompanhar o treinamento.

• Pré-seleção e avaliação médica dos participantes.

• Treinamento teórico e prático com avaliações em conformidade com a NBR 14276.

• Certificação dos brigadistas.

• Relatório final sobre o treinamento, a ser entregue ao IBAMA.

A declaração de escopo completa segue como anexo.

3.1 EAP

4 GESTÃO DE RISCO EM PROJETOS

A gestão de riscos tem como objetivos aumentar a probabilidade e o impacto dos eventos positivos e reduzir a probabilidade e o impacto dos eventos negativos do projeto.

A gestão de risco em projetos inclui os processos que tratam da realização de identificação, análise, respostas, monitoramento e controle e planejamento do gerenciamento de riscos em um projeto.

Os processos de gerenciamento de riscos para o nosso projeto (treinamento) levaram em conta, entre outros fatores, as especificidades da região, da comunidade e as características da instalação, ressaltando os riscos presentes no local, formas de prevenção de acidentes, ações de comunicação e abandono da vizinhança, isolamento do local em caso de um possível acidente e ações de primeiros socorros compatíveis com a realidade do local.

Deve-se observar que o local de treinamento possui como fatores adversos momentos de maré cheia que inviabiliza o transporte terrestre e a própria