Analise Preliminar De Risco Trabalho Com Solda
Artigo: Analise Preliminar De Risco Trabalho Com Solda. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Edvaldobarbosa • 22/8/2013 • 3.004 Palavras (13 Páginas) • 3.390 Visualizações
GUIAS BÁSICOS DE SEGURANÇA
no 7 Solda
1. INTRODUÇÃO
Trabalhos de corte e soldas são realizados com muita freqüência,
sendo que estas operações representam 7% das ocorrências de
incêndios em ambientes industriais, além de um elevado número em
outros locais.
Para realizar estes trabalhos com um nível de segurança aceitável é
necessário conhecer os perigos existentes, bem como as precauções
que devem ser tomadas para evitar acidentes.
Corte e Solda
Solda é um termo genérico aplicado à união de peças metálicas, por
diversos processos, tendo como princípio transformar as superfícies de
união em estado pastoso ou líquido, utilizando calor ou pressão, ou
ambos os sistemas simultaneamente.
As três fontes diretas de calor mais comuns são as seguintes:
a) Chama, produzida pela combustão de um gás combustível
com ar ou oxigênio.
b) Arco elétrico, produzido entre um eletrodo e as peças a soldar,
ou entre dois eletrodos.
c) Resistência elétrica oferecida pela passagem de corrente entre
duas ou mais peças a soldar.
2. TIPOS DE CORTE E SOLDA
2.1 Processos com Emprego de Eletricidade
a) Solda a arco
Emprega o arco elétrico como fonte de calor para a fusão e
união dos metais. O arco se forma entre os metais a soldar e
um eletrodo se move ao longo da união a ser executada ou
permanece fixo, movendo-se a peça sob o mesmo.
TRANSFORMADOR
RETIFICADOR
CARRETEL
PARA
ARAME
MANÔMETROS,
REGULADOR DE
PRESSÃO E
MEDIDOR DE
VAZAÃO
ELETRO
VÁLVULA
TERRA TOCHA
ROLDANAS
DE
ARRASTE
CILINDRO C/ GÁS
DE PROTEÇÃO
b) Solda por resistência
O calor para a fusão é gerado por resistência a passagem de
uma corrente pelas peças a soldar. Geralmente é empregada
para unir duas lâminas de metal sobrepostas. Os eletrodos
conduzem a corrente através das lâminas, as quais são
rigidamente presas, para que sejam assegurados um bom
contato e pressão suficientes para manter o metal fundido na
união.
c) Solda a ponto
O calor é gerado por uma resistência a passagem de corrente
e por arcos formados na superfície entre as peças a soldar.
Uma vez alcançada a temperatura adequada, as peças se
unem bruscamente provocando a expulsão de metal, gerando
quantidade considerável de fagulhas.
d) Solda por escória condutora
Emprega uma escória condutora fundida, para proteger a
solda e para fundir as bordas do metal de base e do metal de
adição.
O processo tem início quando arco funde a escória e préaquece
a peça, pois a escória sólida não é condutora.
Após o início do processo não há necessidade do arco, tendo
em vista que a resistência à passagem de corrente através
da escória fundida gera o calor necessário para sustentar o
processo.
e) Corte por arco
O corte é feito através de um arco formado entre o eletrodo e
o metal de base, produzindo sua fusão.
2.2 Processo com Emprego de Gases Combustíveis e Oxigênio
a) Solda com gás combustível e oxigênio
Neste processo de soldagem as temperaturas para fundir as
peças metálicas são elevadíssimas e o calor é obtido pela
queima uma mistura de gás combustível com oxigênio.
A chama deve ser adequadamente regulada em função do
tipo de trabalho a executar. O gás combustível mais
empregado para solda é o acetileno, devido a suas
características peculiares.
b) Solda Latão
Processo no qual o metal de base é aquecido sem que haja
sua fusão. A união é obtida com adição de um metal com
temperatura de fusão acima de 450ºC. O metal é distribuído
entre as peças por capilaridade.
c) Solda com bronze
A única diferença entre este processo e a solda latão é a
ausência do fenômeno de capilaridade.
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