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Analise Financeira Liquidez

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Por:   •  14/12/2014  •  1.463 Palavras (6 Páginas)  •  558 Visualizações

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Introdução

Este trabalho tem como objetivo analisar e comparar a situação econômico-financeira através das principais demonstrações contábeis consolidadas das empresas de capital aberto presentes no segmento de siderurgia, listadas na Bolsa de Valoress de São Paulo. A pesquisa foi realizada com informações bibliográficas e quantitativas das principais demonstrações contábeis consolidadas, Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício, do período de 2004 a 2006 de quatro siderúrgicas de capital aberto, obtendo assim seus indicadores econômico-financeiros. Posteriormente com a utilização deste indicadores foram elaborados índices-padrão para facilitar a comparação e classificação das empresas do setor. As siderúrgicas apresentaram melhores desempenhos nos indicadores de liquidez e endividamento, já os indicadores de rentabilidade apresentaram significativa redução durante o período analisado. As empresas USIMINAS S.A. e Gerdau S.A. ficaram com as melhores classificações. Conclui-se que o índice-padrão é extremamente importante, pois estabelece uma real comparação da empresa para com seus concorrentes.

Usiminas

Na Mineração Usiminas os investimentos totalizaram R$554,8 milhões em 2012, principalmente relacionados ao Projeto Friáveis. O ano de 2013 foi marcado pela retomada de bons resultados na geração operacional de caixa da Companhia, fortalecendo sua competitividade mediante esforços focados nas áreas chave do negócio, comercial e industrial. A Companhia trabalhou ao longo do ano nos processos industriais, na busca continua pela estabilidade operacional, eficiência e redução de custos, com disciplina rígida de controles. Os investimentos em 2013 totalizaram R$981 milhões, 40% inferiores quando comparados ao ano de 2012, em linha com a estratégia da Companhia de otimização do seu CAPEX . Os principais investimentos em 2013 foram: o projeto Friáveis, de expansão da capacidade de produção na Mineração Usiminas; a nova linha de Decapagem #3, na usina de Cubatão; e a reforma da Coqueria #2, na usina de Ipatinga, ainda em andamento. Em 20 de dezembro de 2013, foi alienada a totalidade da participação acionária da Usiminas no capital social da Automotiva Usiminas S.A. (“Automotiva”) para a Aethra Sistemas Automotivos S.A. A alienação da Automotiva está alinhada com a estratégia da Companhia de priorizar, em seu portfólio, os negócios associados diretamente às suas atividades principais, buscando maximizar seu posicionamento competitivo. Na Mineração, em 2013 foram investidos R$ 317,3 milhões, em sua maior parte no Projeto Friáveis. O ano foi marcado pelo início das operações da Instalação de Tratamento de Minério (ITM), denominada Samambaia, projeto que faz parte do plano de expansão da Mineração que prevê para 2014 o início de operação da ITM Flotação, onde alcançará a capacidade total anual de produção de 12 milhões de toneladas. Teve início também a exploração dos direitos minerários arrendados da MBL que fazem divisa com os da Mineração Usiminas S.A., na região da Serra Azul (MG), o que amplia o acesso da empresa às suas reservas. O arrendamento tem duração de 30 anos ou até o esgotamento das reservas.

Gerdau

Em fevereiro de 1948, a Gerdau iniciou suas operações siderúrgicas, antecipando o consagrado modelo de mini-mill caracterizado pela produção de aço em fornos elétricos a arco utilizando sucata metálica como principal matéria-prima. Na época, a Companhia adotou uma estratégia de comercialização regional para garantir custos operacionais mais competitivos. Em 1957, a Companhia instalou uma segunda unidade no estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Sapucaia do Sul, e em 1962, o crescimento consistente da produção de pregos levou à construção de uma fábrica maior e mais moderna na cidade de Passo Fundo, também no estado do Rio Grande do Sul. Em 1967, a expansão da Companhia chegou ao estado brasileiro de São Paulo, com a compra da Fábrica de Arames São Judas Tadeu, produtora de pregos e arames, que posteriormente teve a sua denominação alterada para Comercial Gerdau e, finalmente, tornou-se o canal de distribuição brasileiro da Companhia para seus produtos. Em junho de 1969, a Gerdau expandiu-se em direção ao nordeste do país, iniciando a produção de aços longos por meio da Siderúrgica Açonorte no estado de Pernambuco. Em dezembro de 1971, a Gerdau assumiu o controle da Siderúrgica Guaíra, uma produtora de aços longos no estado do Paraná, na região sul do Brasil. A Companhia também criou uma nova empresa, a Seiva S.A. - Florestas e Indústrias, para produzir madeira serrada de forma sustentável para as indústrias de móveis, celulose e aço. Em 1979, a Companhia assumiu o controle da Companhia Siderúrgica da Guanabara - Cosigua no Rio de Janeiro, que em 1996 passou a ser denominada Gerdau S.A. e é, atualmente, a maior usina semi-integrada ou mini-mill da América Latina. Desde então, por meio de uma série de aquisições e novas operações (as principais estão indicadas no item 6.5 deste Formulário de Referência), a Gerdau S.A. expandiu sua presença nacional, possuindo hoje 15 usinas produtoras de aço e laminados no Brasil. O processo de internacionalização da Gerdau teve início em 1980 com a aquisição da Gerdau Laisa S.A., a única produtora de aços longos do Uruguai. Em 1989, adquiriu a companhia canadense Gerdau Ameristeel Cambridge, uma produtora de aços longos laminados localizada em Cambridge, Ontário. Em 1992, a Gerdau assumiu o controle da Gerdau AZA S.A., uma produtora de aços brutos e de aços longos laminados no Chile. Com o passar dos anos, a Gerdau ampliou sua presença no mercado internacional por meio da aquisição de uma participação minoritária em uma laminadora na Argentina; uma participação majoritária na Diaco S.A., na Colômbia; e, principalmente, de participações adicionais na América do Norte, por meio da aquisição da Gerdau Ameristeel MRM Special Sections, uma produtora de seções especiais, como guias para elevadores e vigas super leves,

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