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Análise De Cenários Econômicos

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Por:   •  6/1/2015  •  1.803 Palavras (8 Páginas)  •  524 Visualizações

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INTRODUÇÃO

As empresas não podem permitir-se ignorar os acontecimentos do mundo exterior. A sobrevivência empresarial depende, em grande parte, do conhecimento dos fatos atuais e da previsão dos acontecimentos futuros, tanto no plano nacional quanto no internacional.

O cenário econômico e financeiro nacional repercute sempre, direta ou indiretamente, sobre as atividades da empresa.

O administrador empresarial, para gerir bem os negócios e agir nas oportunidades de mercado, deve estar atendo às questões como: expansão econômica, efeitos da inflação, comportamento dos preços, renda per capita, política salarial e aumento de renda, custo de vida, especialização da mão-de-obra e progresso tecnológico. É fundamental ter também o domínio e conhecimento sobre o fluxo de recursos, tais como: fontes externas, empréstimos a juros, fontes internas, exportações e importações, balança comercial, déficits governamentais e aumentos de impostos, cujos fatores provocam mutações na economia.

Os efeitos da inflação, por exemplo, sobre a vida empresarial, além de afetar, em certo grau, as relações entre empregados e empregadores é mais acentuado nos assuntos que envolvem: custos industriais, despesas com serviços e gerais, encargos financeiros, reposição de bens, renovação tecnológica e, planos de expansão a longo-prazo, métodos de gestão, reajustes salariais, etc. Estes efeitos devem ser imediatamente processados e compreendidos no processo decisório da empresa, exigindo as adequações para a sobrevivência.

Atualizam-se os cenários econômicos nacionais e internacionais, surgem novas tecnologias, evoluem os sistemas de comunicação, instalam-se comunidades econômicas e blocos econômicos, e as empresas, dentro destes ambientes, ajustando-se para a sobrevivência. No Brasil, principalmente nesta última década, as empresas passaram por fusões, aquisições, incorporações, privatizações, com grande presença de capital estrangeiro, provocando mudanças significativas na gestão empresarial, forçadas pelos fatos econômicos. A globalização e a competitividade passaram a exigir das empresas novas posturas com relação à produtividade e qualidade dos seus produtos e serviços.

http://www.administradores.com.br/

NIKOLAI DIMITRIEVICH E SUA CONTRIBUIÇÃO

Nikolai Dimitrievich Kondratiev foi um economista russo mais conhecido por ter sido o primeiro a tentar provar estatisticamente o fenômeno das “ondas longas”, movimentos cíclicos (ciclo econômico) de aproximadamente 50 anos de duração, conhecidos posteriormente na Economia, como ciclos de Kondratiev.

O ciclo de Kondratiev tem um período de duração determinada (de 40 a 60 anos), que corresponde aproximadamente ao retorno de um mesmo fenômeno. Apresenta duas fases distintas: uma fase ascendente (fase A) e uma fase descendente (fase B). Essas flutuações de longo prazo seriam características da economia capitalista.

A primeira referência do economista russo aos ciclos prolongados ocorreu em seu livro de 1922 "A economia mundial e sua conjuntura durante e depois da guerra". Em sua maior parte, o livro tratava de uma análise empírica dos eventos desde 1914, mais que questões explicitamente teóricas. O conceito de ciclos prolongados foi introduzido nos últimos capítulos, e só na forma de uma generalização histórica mais bem tentada. Para ele a natureza particularmente aguda da crise do pós-guerra se explica assim mediante ao fato de que marcava um ponto de viragem no ciclo prolongado e o começo de sua fase descendente.

Em 1926, Kondratiev apresentou, na sua obra "As ondas longas da conjuntura", a hipótese da existência de ciclos longos, com base na análise de séries cronológicas de preços no atacado, de 1790 a 1920, dos Estados Unidos, da França e do Reino Unido.

Partindo de curvas empíricas, Kondratiev construiu curvas teóricas que, a seu ver, mostravam tendências seculares. Considerou ter encontrado dois ciclos longos e meio entre 1780 e 1920, anunciando que, quando escrevia, iniciava-se a fase descendente do terceiro ciclo. Propôs, em seguida, uma interpretação dessas curvas: "A base dos ciclos longos é o desgaste, a reposição e o incremento do fundo de bens de capital básicos, cuja produção exige investimentos enormes. A reposição e o incremento desse fundo não é um processo contínuo. Realiza-se por saltos". Revela-se aí, uma possível explicação sua para origem desses ciclos econômicos.

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CONSTRUINDO CENÁRIOS

Nos últimos 40 anos, em média a cada 3,5 anos ocorreu uma descontinuidade e/ou um período de grande volatilidade econômica, política, tecnológica ou social. As empresas precisam estar preparadas para lidar com as mudanças no ambiente, antecipando-as ou reagindo rapidamente a elas.

Para lidar com esses fatores incertos, a construção de cenários e definição de tendências são técnicas extremamente eficazes.

A INDÚSTRIA BRASILEIRA

O mundo mudou o Brasil e a indústria também. A percepção de que a indústria tem futuro no depende da nossa capacidade de atuar sobre os problemas, do desenvolvimento de novas competências em educação e inovação e da adaptação às condições da economia global. Somos parte do mundo. Temos novos desafios e oportunidades.

O Brasil deve observar exemplos de outras nações. A nossa referência não pode ser nós mesmos. A velocidade e o alcance das nossas reformas e avanços devem ser submetidos a comparações internacionais.

Essa comparação deve orientar a nossa ambição e o nosso sentido de urgência.

Tendências mundiais com forte impacto na indústria

Crescimento dos países emergentes

Na redistribuição do poder econômico, a China exercerá um papel de crescente importância no desenvolvimento econômico mundial. China, Brasil, Rússia, Índia, Indonésia e Coreia do Sul vão ser responsáveis, coletivamente, por mais da metade do crescimento global. A nova geografia do crescimento populacional e econômico e suas mudanças associadas irão provocar um aumento global da demanda por recursos naturais e alimentos. Para o Brasil, que conta com grande disponibilidade desses bens, há grandes oportunidades tanto na produção dessas mercadorias como na produção de manufaturados

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