As Mazelas da industria do mel
Por: maggno • 7/5/2018 • Projeto de pesquisa • 1.735 Palavras (7 Páginas) • 205 Visualizações
AS MAZELAS DA INDUSRIA DO MEL
Marcelo Mendes Feijó
AS MAZELAS DA INDUSTRIA DO MEL
Trabalho apresentado na disciplina
Elaboração de projetos ministrada pela
Prof.ª: Dinara Dutra de Armas no
Curso técnico em agropecuária pertencente
A Escola Municipal de Ensino Básico Lauro Ribeiro.
Sumario
Introdução............................................................................04
Justificativa..........................................................................05
Objetivo...............................................................................06
Metodologia.........................................................................07
Conclusão.............................................................................10
Bibliografia...........................................................................11
- Introdução
Atualmente a indústria do Mel movimenta Bilhões de Dólares no mundo por ano, mas com a escassez de matéria-prima (devido ao (DCC) distúrbio do colapso das colmeias refere-se ao desaparecimento da população de abelhas e implica em uma maciça redução da população de abelhas operárias de uma colônia, com a preservação da rainha e de um grande estoque de mel. A maioria dessas colônias muito enfraquecidas não se recupera e acaba se extinguindo), e por outro lado o seu preço em constantes suba, a adulteração do Mel se tornou uma triste realidade, tornando Um alimento muito apreciado desde a Grécia antiga em uma grande fraude da indústria do século XXI.
A adulteração se enraizou na indústria do Mel atingindo 80% da produção mundial, dominando o mercado com preços absurdamente baixos, e tirando das Prateleiras produtos puros devido a relação de seu custo benefício.
Mas na China maior produtora e exportadora de mel do mundo a adulteração não é o único problema, o mel chinês também é conhecido pelos seus riscos à saúde humana, já que frequentemente são encontrados traços de metais pesados no mel, metais como: Cádmio, chumbo, cobre, cromo, níquel e Zinco.
- Justificativa
Esse trabalho tem o objetivo de informar e disseminar as mazelas da agroindústria do Mel, expondo a indústria da adulteração do mesmo, em um esquema de corrupção global.
O mel puro é um alimento constituído por açúcares,80%, água,17%, e outros componentes, como proteína, ácidos orgânicos, sais minerais e vitaminas essenciais à nossa saúde. É um alimento com conhecidas propriedades medicinais, sendo dos poucos com ação antibactericida reconhecida.
Dadas as suas propriedades únicas o mel Pode ser valorizado como alimento e produto natural sendo para isso fundamental determinar sua qualidade. Em um mundo dominado pela terceirização de serviços e produtos é praticamente impossível saber com certeza a procedência e a pureza do mel que você consome, por isso foram desenvolvidos vários métodos para testar a qualidade do mel, um desses métodos é o da reação de Fiehe verifica a presença de Açúcar comercial Ou aquecimento acima de 40% do produto o que pode eliminar algumas das propriedades nutritivas.
- Objetivo
Esse projeto tem o objetivo de informar os perigos do Mel adulterado e os riscos do consumo de mel de origem desconhecida ou duvidosa, o consumo de mel no mundo aumenta a cada dia, seja por um simples Capricho de um mercado consumidor mas seletivo preocupado com o bem-estar, mas que porém não tem acesso aos produtos in natura e acaba comprando produtos industrializados feitos a partir de produtos orgânicos selecionados, com o valor aquisitivo mais alto, mas será que você sabe mesmo que está comendo? o mel adulterado está presente hoje na maior parcela do mercado, seja da maneira convencional que imita a in natura ou em pães, biscoitos e barra de cereais.
A necessidade de saber o que consumimos nos levou a criar testes para verificação da qualidade do Mel em relação a adulteração ou até mesmo a presença de metais pesados no alimento.
- Metodologia
Em 2007, o Laboratório de Controle de Qualidade de Produtos Apícolas, da Universidade de Taubaté (SP), realizou uma pesquisa em catorze municípios do Vale do Paraíba. Das noventa amostras recolhidas em feiras, estradas e até mesmo em mercados da região, 70% eram falsificadas. “Em 2009 esse índice se repetiu”, afirma Lidia Barreto, coordenadora do centro de pesquisa.
As falsificações dos méis vão das mais grosseiras às mais difíceis de serem identificadas. “Muitos vendem caramelo, feito com açúcar refinado e aromatizante, como se fosse mel”, afirma o técnico Benedito Galvão, da Unitau. Ele conta que também é comum encontrar exemplares feitos à base de xarope de glicose de milho e amido.
Outra adulteração – mais sofisticada e difícil e ser reconhecida até mesmo em testes de laboratórios –, é feita com açúcar invertido, ingrediente muito usado pela indústria de balas. “Só pela aparência é difícil perceber se o mel é falso”, explica Galvão. Ele dá as seguintes dicas para comprar e armazenar o produto:
- compre mel em pontos de venda oficiais; se for adquirir o produto em feiras livres, tente se certificar sobre sua origem e beneficiamento;
- é quase sempre duvidoso comprar méis vendidos em garrafas de vidro, sem selos de inspeção e certificação. O risco do vidro não ter sido esterilizado de forma adequada é alto, assim como as chances de haver reaproveitamento de frascos e tampas;
- além disso, se o gargalo da garrafa for estreito, será difícil retirar o mel se, por interferência de tempo e temperatura, ele se cristalizar. Por isso, prefira potes com boca mais larga;
- verifique se o rótulo possui o selo do SIF (Serviço de Inspeção Federal), concedido pelo Ministério da Agricultura; a embalagem deve conter ainda as exigências da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), como o nome da empresa responsável, CNPJ, data e local de fabricação, central de atendimento ao consumidor, data de validade e lacre;
- o aroma do produto pode ser outro indicativo: os aromatizantes usados nas falsificações costumam ter cheiro forte e artificial;
- atente para o prazo de validade: depois de embalado o mel dura, em média, dois anos e deve ser armazenado em local fresco, longe do calor;
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