Associação De Moradores X Gravadora
Dissertações: Associação De Moradores X Gravadora. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elenicebarnabe • 30/5/2014 • 905 Palavras (4 Páginas) • 251 Visualizações
MAPEAMENTO DE PROCESSOS: UMA ESTRATÉGIA VENCEDORA
Jorge de Paiva Campos1
O objetivo deste trabalho é apresentar a metodologia de Gerência dos Processos, utilizando o
Mapeamento de Processos, e sua relação com o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). Considerando a
empresa como um sistema que se constitui, entre outros, de um sistema produtivo, de vendas, compras, de
RH, etc., verifica-se que em todo sistema existem considerações das partes envolvidas (stakeholders), que
impõem restrições e sujeições.
Estas imposições, restrições ou sujeições, contribuem para a perda do foco no negócio da empresa ou,
no mínimo, inibem neles (nos sistemas), requisitos de qualidade ou oportunidades de melhoria. Sob essa
perspectiva verifica-se, com o auxílio de Auditorias e/ou Consultorias, que os trabalhadores são impedidos
de contribuir com todo seu potencial. Haja vista a máxima difundida por décadas: quem pode manda quem
tem juízo obedece.
Entende-se que os processos são atividades logicamente relacionadas que, usando
recursos do negócio, produzem resultados reais, adicionando valor a cada etapa.
Vendas Produção Finanças
... fronteiras Funcionais e Organizacionais...
Fabricante
Distribuidor
Fornecedor
Cliente Cliente
... fronteiras na Cadeia de Suprimentos
Estratégico
Planejamento
Controle
Operacional
... fronteiras Hierárquicas...
• Processos cruzam...
Fig. 1: Visão geral sobre os Processos.
Fonte: Adaptação livre (2009).
A reorganização da empresa pelos novos modelos de gestão, dentre eles o Mapeamento de Processos,
buscam um melhor desenvolvimento e aproveitamento do potencial humano, muitas vezes reprimido pelo
1
Jorge de Paiva Campos é Mestre em Gestão da Qualidade Total pela Faculdade de Engenharia Mecânica da
UNICAMP, possui Especialização em TPM (Total Productive Maintenance) e em Ferramentas Básicas da Qualidade. É
Professor Universitário, Pedagogo, Consultor "Ad hoc" habilitado pelo CNPq, Consultor do SEBRAE/SP para o
Programa Rumo à ISO e Diretor de Cursos da empresa Ábaco Engenharia, Assessoria e Consultoria Empresarial Ltda.
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sistema vigente na empresa, devido a uma hierarquia inflexível e, em grande parte das vezes, mal preparada.
Pressupõe-se que buscar novas alternativas seja cada vez mais necessário; seja pelo aumento de
competitividade, pela melhoria do ambiente empresarial, por mercados melhores estruturados, etc., e este
propósito passa, necessariamente, pelo aproveitamento do potencial humano.
O modelo tradicional de organização do trabalho, com foco na eficiência produtiva de processos
repetitivos em escala (reflexo do predomínio ideológico taylorista), possui como base a descrição
padronizada e o controle da execução das tarefas. Esse modelo começou a ser revisto a partir dos anos 80
quando o ambiente competitivo apresentou uma tendência de ser menos previsível e mais incerto em alguns
setores econômicos.
Os anos 80 podem ser considerados a década das inovações capitalistas, da flexibilização da produção,
da especialização flexível, da desconcentração industrial, dos novos padrões de gestão da força de trabalho e
da aplicação de novas técnicas como o Just-in-time (JIT), Kanban, CCQ’s, Programas da Qualidade Total,
Racionalização da Produção, Downsize, dentre outras técnicas, caracterizando uma nova etapa da
internacionalização do capital.
A partir daí ocorreu uma mudança significativa na estrutura produtiva, por conta do incentivo ao
trabalho polivalente, com capacidade de autonomia, de iniciativa e de renovação contínua de seus
conhecimentos e demais requisitos atribuídos à competição. Como conseqüência, criou-se uma nova situação
onde a instabilidade do sistema de trabalho gerou a impossibilidade de se apoiar sobre a análise pura e
simples das tarefas.
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