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Banco Itaú

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Por:   •  2/9/2013  •  2.724 Palavras (11 Páginas)  •  1.218 Visualizações

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1. ITAÚ UNIBANCO HOLDING S/A

Agências: 4 mil no Brasil

Caixas eletrônicos: 28 mil caixas eletrônicos

Países em que atua: 20

Pontos de atendimento: 33 mil

R$ 14 bilhões foi o lucro em 2012.

97 mil pessoas Fazem parte do corpo de colaboradores.

R$ 10,4 bilhões serão investidos no desenvolvimento tecnológico até 2015.

R$ 51,2 bilhões foram destinados para o financiamento de veículos no ano de 2012.

45,4% foi o índice de eficiência atingido em 2012.

72 grandes projetos de infraestrutura do país tiveram a atuação do Itaú em assessoria ou estruturação.

R$ 197,5 milhões foi o total de investimento social e cultural em 2012

180 mil pessoas foi o público do Auditório Ibirapuera em 2012

791 escolas brasileiras de Ensino Médio foram beneficiadas por projetos do Instituto Unibanco

7 milhões no ano de 2012

12,3 milhões foram os acessos únicos ao site do Itaú Cultural

3,8 milhões de pessoas passaram pelas salas Itaú de Cinema

2. HISTÓRIA

Observada de uma perspectiva histórica, a criação do Itaú Unibanco é o ponto culminante de trajetórias convergentes. Ao longo de suas histórias, Itaú e Unibanco souberam antecipar os desafios do mercado, consolidando-se em períodos de crise na economia brasileira e expandindo os negócios nas fases de crescimento. A união dos dois bancos, em 2008, aos 63 anos do primeiro e aos 84 do segundo, não por coincidência reflete uma marca dessa expansão, caracterizada por fusões e aquisições.

O maior banco privado do Hemisfério Sul e um dos 20 maiores do mundo nasceu do casamento de duas instituições que, desde a fundação – o Unibanco, em 1924, no sul de Minas Gerais, e o Itaú, em 1945, na capital paulista –, mantêm características essenciais em comum. Uma das mais destacadas em ambos é a capacidade de estar próximos de seus clientes – entendendo suas necessidades – e atentos ao ambiente econômico, oferecendo adequado suporte financeiro à expansão dos negócios, por meio de serviços inovadores.

Em 1924, quando o comerciante João Moreira Salles obteve a carta-patente que está na origem do Unibanco, a sua Casa Moreira Salles, em Poços de Caldas, era um magazine que, além de comercializar mercadorias variadas – artigos de armarinho, para a lavoura, de cozinha, vestuário –, operava uma seção bancária. Na virada da década de 20, João Moreira Salles já atuava como correspondente de mais de uma dezena de grandes bancos e contava com mais de duas centenas de clientes, entre cafeicultores e empreendedores da febril atividade turística que explodia na cidade.

O governo brasileiro, pouco antes, dera início a uma reorganização do sistema bancário. O carro-chefe da reforma foi a criação da Carteira de Redesconto do Banco do Brasil, que ganhava a condição de garantidor da liquidez do sistema, medida à qual se seguiram a instituição do serviço de compensação de cheques, também de responsabilidade do banco oficial, e a definição de normas de fiscalização dos bancos.

Foi nesse ambiente que, no balanço do ano fiscal de 1.º de julho de 1922 a 30 de junho de 1923, a Casa Moreira Salles registrou um espetacular crescimento, em grande parte por causa da atividade bancária. A carta-patente n.º 272, com data de 27 de setembro de 1924, oficializou a fundação da Casa Bancária Moreira Salles.

Parecida foi a origem do Itaú, duas décadas depois, em um ambiente muito distinto. Em 1943, quando o industrial do ramo têxtil Alfredo Egydio de Souza Aranha constituiu o Banco Central de Crédito S.A., São Paulo era uma cidade em franca expansão, com 1,3 milhão de habitantes e uma frota de veículos que já passava de 20 mil. Assim como o Unibanco, a instituição nasceu pelas mãos de um empreendedor de outro setor, numa época de efervescência econômica – agora, era a vez da indústria – e de reestruturação do sistema bancário nacional. A primeira agência, inaugurada em 2 de janeiro de 1945, no centro de São Paulo, começou a funcionar no ano em que o governo criou a Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc), do Banco do Brasil, o embrião do Banco Central, formalizado duas décadas depois.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a atividade industrial ganhou força. A partir da ampla rede de relacionamentos de Souza Aranha com industriais e comerciantes têxteis, o Central de Crédito deu início a um primeiro ciclo de expansão. Em dez meses, o banco incorporou uma agência em Campinas e outra em São João da Boa Vista. No ano seguinte, aumentou seu capital, para suportar a construção de uma nova sede, no centro de São Paulo, e a abertura de novas agências, no interior paulista.

A evolução do sistema bancário brasileiro registra ciclos de concentração de mercado, com ondas de fusões e aquisições, geralmente associadas a mudanças no arcabouço institucional do setor ou a crises na economia, ao lado de períodos de forte expansão orgânica, com a abertura, pelos bancos, de novas dependências, nas diversas regiões do país e, em alguns casos, no exterior. Nada mais natural do que Itaú e Unibanco, em razão da posição de liderança de ambos no mercado, se apresentarem à frente desses movimentos característicos do setor.

Em 1940, por exemplo, a fusão entre a Casa Bancária Moreira Salles, a Casa Bancária de Botelhos e o Banco Machadense, todos do Sul Mineiro, cria o Banco Moreira Salles, reunindo 34 sucursais e agências. Cinco anos depois, já seriam 63, distribuídas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. E, logo, diversas cidades do Paraná entrariam na lista. Em quatro anos, de 1948 a 1952, foram inauguradas 20 agências. A uma etapa de investimento na ampliação do número de novas agências seguiu-se, a partir da segunda metade dos anos 60, um período de crescimento por incorporação ou fusão com outras instituições.

Já o Central de Crédito ficou restrito ao Estado de São Paulo até o final da década de 50, quando somava 31 agências. Nas décadas seguintes, a história de empreendedorismo teria continuidade e ganharia impulso, desta vez conduzida pelo engenheiro Olavo Egydio Setubal, que, a convite de seu tio Alfredo Egydio de Souza Aranha, assumiu a Diretoria do Banco Federal de Crédito, e por Eudoro Villela,

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