Fraca Governança No Banco Cruzeiro Do Sul

Banco Cruzeiro do Sul expõe governança frágil em bancos médios

A intervenção no Banco Cruzeiro do Sul voltou a expor a governança nos bancos médios no Brasil, setor no qual a confiança do mercado já vinha fragilizada nos últimos anos com os episódios dos bancos Panamericano e Morada.

Segundo especialistas do setor, mesmo com mecanismos mais eficazes de controle, a "grave violação de normas" detectada pelo Banco Central, que o levou a decretar intervenção no Cruzeiro do Sul, foi o epílogo de uma história de desconfiança que só veio aumentando nos últimos meses.

No caso do Banco Cruzeiro do Sul, implicou-se na não comprovação de ativos e que resultou num rombo inicialmente estimado em cerca de 1,3 bilhão de reais no patrimônio do banco "

Fonte Reuters

Vendo este acontecimento no Banco Cruzeiro do Sul podemos analisar que tais Bancos similares teve a mesma trajetória como Banco Panamericano, Banco Santos, Banco Morada e entres outros, vale ressaltar que todos eram administrados por " família" exercendo cargo de diretoria, presidência e até mesmo membro de conselho, fica claro que há muita influência e "jogo de interesses"para benefício próprio onde tais empresas ficam a mercê de familiares e esses sempre procurando uma "brecha" para poder se beneficiar.

Em uma Governança eficaz é invariavelmente ter ética e transparência nos negócios para valorizar mais a marca, patrimônio e a operação/segmento que a empresa atua.

É fato que não foi respeitado as normas do Banco Central e por isso teve a intervenção com a detecção de "fraude contábil" que afeta diretamente o segmento financeiro, creio que os bancos pequenos e médios terão que trabalhar muito mais para poderem ser pelo menos "um pouco competitivo" com os bancos renomados no mercado como o Bradesco, Santander, Itaú e os bancos federais e estaduais que procuram cumprir as normas, estabelecendo regras internas evitando este tipo de ocorrência que afeta e muito a imagem do Banco.