Cenários Econômicos
Exames: Cenários Econômicos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rodpoita • 27/11/2013 • 4.785 Palavras (20 Páginas) • 254 Visualizações
UNIVERSIDADE DE SÃO CAETANO DO SUL
MBA EMPRESARIAL
CONTABILIDADE PARA EXECUTIVOS
NOME: RODRIGO HIDEKI YOSHIDA MATRICULA: 016452
NOME: PAULO HENRIQUE MATRICULA:
SÃO CAETANO DO SUL 2013
INTRODUÇÃO
A maior preocupação das empresas, atualmente, é com relação ao seu equilíbrio financeiro e sua estabilidade no mercado. Com a oscilação da Economia, as pequenas, médias e grandes empresas, necessitam de um planejamento que interaja nas suas finanças e principalmente traga uma situação econômica – financeira aceitável, para assim poder competir com as concorrentes, principalmente as estrangeiras. A análise econômico-financeira sempre esteve ligada à necessidade de identificação da solidez e da performance das empresas, sendo assim de súbito interesse para os empresários, investidores, credores, concorrentes, Órgãos Governamentais, ou seja, a comunidade em geral. Devido às limitações da análise , houve a necessidade de aprimorar este conhecimento, para que assim supra todas as necessidades capazes de não só analisar dados, como também apontar soluções. O objetivo deste trabalho é mostrar a importância de duas ferramentas indispensáveis da contabilidade para o sucesso das empresas: o Controle Gerencial e a Análise das Demonstrações Financeiras, que não devem ser utilizadas separadamente, pois uma complementa a outra.
A FUNÇÃO E A ORIGEM DA ANÁLISE FINANCEIRA
Para se ter um grau de entendimento sobre a situação patrimonial, econômica e financeira de uma entidade, é essencial a compreensão da nomenclatura e estrutura das demonstrações contábeis e de índices financeiros, que são calculados a partir da comparação entre contas ou grupo de contas. Mas, para isso, deve-se observar, quando da elaboração das demonstrações financeiras, as normas contábeis e a complementação dos ordenamentos específicos sobre as denominações das contas e seus agrupamentos.
É por esta razão, que a análise econômico-financeira das empresas torna-se a razão mais freqüente para o desenvolvimento em caráter econômico – financeiro. Um banco, antes de efetuar um empréstimo ou um financiamento, precisará analisar a capacidade de pagamento do tomador de recursos. Outro exemplo, é o do investidor que pretende adquirir ações de determinada empresa. Ele necessitará, com certeza, de uma análise clara da situação econômico-financeira da empresa a ser investida, já que o objetivo do investidor é obter o melhor retorno sobre seu investimento. Cada empresa, internamente, através de seus relatórios, gerados em grande parte pela contabilidade, também precisa analisar seus próprios dados, para conhecer os resultados alcançados e verificar quais os pontos fracos e fortes, através do administrador financeiro, que deve analisar os dados da empresa, para, se necessário, reorientar as ações em termos operacionais e estratégicos.
De um modo geral, os exemplos dados sobre a importância da análise, resumem-se da seguinte forma: a principal preocupação de um credor, obviamente, será no sentido de receber o que emprestou, acrescido de juros e correção monetária. Já o investidor, é saber sobre seu retorno de seu investimento, mantendo certo grau de segurança.
Historicamente, a análise econômico-financeira sempre esteve ligada à necessidade de identificação da solidez e da performance das empresas. A partir do século XIX, nos Estados Unidos, foram surgindo modificações que levaram a distinguir as funções de proprietário e administrador da empresa, que contribuíram para um sistema de auto-avaliação da própria administração.
Esses fatos, de suma importância, deram origem à análise econômico-financeira nas empresas. Nesse mesmo período, banqueiros e credores também começaram a usar formas de avaliação baseadas nas Demonstrações Financeiras. Em 1890, nos Estados Unidos, era comum os bancos comerciais solicitarem Demonstrações Financeiras para avaliação de seus clientes, isto é, seus tomadores de recursos. Já no século XX, finalmente, começou a utilizar-se de índices financeiros, sendo o mais solicitado o Índice de Liquidez Corrente (Ativo Circulante dividido pelo Passivo Circulante), havendo um aumento bastante significativo na demanda por dados financeiros.
Devido a esse aumento de informações financeiras, a Análise das Demonstrações Financeiras desenvolveu-se rapidamente, criando padrões em tais índices. Esse estudo aumentou rapidamente, depois que houve as primeiras falências de grandes empresas, dentre as quais instituições financeiras, que necessitavam de um estudo mais abrangente sobre a tendência dos seus indicadores financeiros ao longo dos anos que antecederam às suas quebras.
Nos dias atuais, existem vários especialistas desenvolvendo novos estudos e pesquisas de insolvência, principalmente na classificação de risco de empresas.
REFLEXÕES SOBRE O PAPEL DO ANALISTA FINANCEIRO
De um modo geral, o analista é qualquer profissional que desenvolva a análise de uma empresa. Ele deverá selecionar os indicadores que o permita conhecer o desempenho da empresa no período analisado, em face de suas atividades operacionais, bem como identificar quais as grandes decisões de caráter estratégico, que afetam significativamente a estrutura de capitais de uma empresa. Com uma visão mais ampla, o analista tem que buscar referenciais que o facilitem comparar o desempenho de uma empresa com as outras que tenham atividades semelhantes.
Esses indicadores não são apenas o estudo de uma Análise Financeira. Na avaliação de tais indicadores, exige-se que se considerem inúmeros aspectos, sejam eles internos e externos, pois são a partir deles, que se chega à relação entre as atividades das empresas e os seus resultados. Por ser associada a um processo decisório e a saúde financeira de uma empresa (representada pela sua liquidez e rentabilidade), a análise deve interessar à sociedade em geral. Sejam eles dirigentes de empresa, acionistas, credores, concorrentes, Órgãos Governamentais ou a comunidade em geral.
Para os dirigentes de empresas, a análise suporta o planejamento e o controle gerencial. Os administradores desejam conhecer a posição patrimonial e identificar os fatores que afetam a sua evolução. O analista deve analisar os efeitos de decisões anteriores, confrontando
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