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Ciencias Contabeis

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Por:   •  9/10/2013  •  496 Palavras (2 Páginas)  •  339 Visualizações

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AMADIS DE GAULA

Amadis é fruto dos amores clandestinos de Elisena, filha de Garínter, rei da Pequena Bretanha e do rei D. Perion de Gaula, que o abandonam em uma pequena arca nas águas do mar. Salvo por uma família que não lhe sabe a origem, com apenas sete anos de idade é escolhido para pajem de Oriana filha do Rei D. Lisuarte da Grã-Bretanha. A rainha é quem o apresenta a Oriana, com estas palavras: “Amiga, este é o pajem que voz servirá". Amadis guarda tais palavras no coração e enamora-se de Oriana e desde aí a sua vida desdobra-se num longo serviço inteiramente consagrado à amada. Tímido, durante muito tempo não revela seu amor. Amadis foi criado pelo cavaleiro Gandales que o leva a meter-se em fantásticas aventuras, sempre protegido pela feiticeira Urganda, e perseguido pelo mago Arcalaus, o encantador. Atravessa o arco encantado dos leais amadores no centro da Ilha Firme, luta contra o terrível monstro Endriago, matando-o. Passa por todo o tipo de perigosas aventuras, pelo amor, oculto da sua amada, Oriana.

A história acaba com o Rei Lisuarte, mal aconselhado por conselheiros invejosos, a afastar Amadis de sua amada e a tentar casar Oriana com um inimigo do herói. O Amadis resgata Oriana e leva-a para a Ilha Firme. Lisuarte, aliado a Galaor (ciumento de Amadis) e a Esplandian, declara guerra a Amadis. Através de várias batalhas, Amadis enfrenta Galaor, até que o mata. Lisuarte também é morto por Amadis em combate. Num terceiro, o herói enfrenta Esplandian, sendo que desta vez é Amadis que é morto. Oriana que, de uma janela, observa o combate, ao ver a morte de Amadis, atira-se dali para o solo e morre.

Descrição

Amadis de Gaula é um famoso romance de cavalaria em prosa, o primeiro composto na Espanha ou em Portugal e muito provavelmente com base em fontes francesas. Uma versão anterior da obra provavelmente existiu no final do século XIII ou no início do século XIV. Uma versão em três livros, dos quais pequenos fragmentos ainda existem, pode ser datada por volta de 1420. Garci Rodriguez de Montalvo, governador de Medina del Campo, retrabalhou a versão, acrescentou um quarto livro e continuou com um quinto, intitulado Las sergas de Esplandián (As façanhas de Esplandião). O trabalho manteve-se popular durante o Século de Ouro espanhol na Europa e na América, com 19 edições em espanhol publicadas no século XVI. A edição mostrada aqui foi impressa por Juan Cromberger, que contribuiu para a introdução da tipografia nas Américas na década de 1530. A família Cromberger de Sevilha era especializada em impressão de livros de cavalaria, que foram em geral caracterizados por serem produzidos em tamanho fólio, com tipos de letra gótica, em duas colunas, com uma gravura do herói a cavalo na capa e xilogravuras menores em cada capítulo. As edições Cromberger definiram o tom das futuras impressões e foram imitadas até meados do século XVI

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