Classificação das Articulações Anatomia do Crânio
Por: Pedro Sousa • 3/11/2021 • Artigo • 1.107 Palavras (5 Páginas) • 145 Visualizações
Classificação das Articulações
Antigamente chamadas de juntas: dor nas juntas
Serve para unir os ossos do esqueleto, podendo dar ou não permitir movimento. Sua principal função é unir as extremidades do esqueleto.
A fibrosa serve para fixar um osso em outro e não permite o movimento, é classificada como imóvel, sendo classificadas em quatro tipos.
As cartilaginosas permitem um movimento muito limitado.
As sinoviais permitem grandes movimentos.
Suturas só são encontradas nos ossos do crânio e pode se classificar em 3 tipos, a plana tem extremidades dos osso de forma plana; a escamosa lembra a escama de um peixe, onde um osso se sobrepõe a outro; e a serreada/serrátio lembra muito pentes de uma serra de encaixando.
A fenda palatina é uma condição em que a sutura plana da maxila não se fecha devidamente durante a formação do feto. A sutura escamosa pode ser observada nos osso temporais e parietais, o osso temporal sobrepõe um pouco do osso parietal.
A sutura coronal nada mais é do que uma articulação fibrosa do tipo sutura serreada que une os ossos parietais ao frontal. A sutura sagital é a mesma sutura, só que esta por sua vez une os ossos parietais. A lambdóide une os parietais ao occipital.
Por vezes é comum encontrar ossos que não fazem parte da classificação comum dos ossos que estudamos normalmente, chamamos esses osso de osso suturais. É uma variação anatômica que não irão causar prejuízos funcionais. Eles podem ser de tamanhos maiores (em vermelho) ou pequenos (em azul)
Esse tipo de sutura só está presente após o nascimento e até o fechamento das fontanelas, esta une a parte direita e esquerda do osso frontal. Pode em raras vezes ser encontrada em esqueletos adultos, mas na maioria das pessoas essa sutura desaparece durante o processo de desenvolvimento.
A gonfose é a articulação presente na fixação de dentes, ela é muito importante para a distribuição da força durante a mastigação dos dentes para a mandíbula, sendo importante para a manutenção da qualidade do osso. Quando o individuo não tem dente e nem implante, o organismo acaba absorvendo parte desse osso e o osso sobre uma reestruturação. Vale ressaltar também que haverá algumas adaptações anatômicas, o côndilo, por exemplo, sofrerá alterações.
As peças se encaixam como cristas e vales, o único exemplo é no septo nasal, entre o etmóide e volmer.
A sindesmose nada mais é do que uma membrana fibrosa que irá unir dois ossos que estarão fora do crânio. Ela forma uma espécie de película entre os dois ossos. A rádio-unar e tíbia-fibular podem ser chamadas de membrana interossea. Na sacro-ilíaca também tem fibroso, mas nem sempre é lembrado.
A sincondrose possui cartilagem hialina entre as extremidades ósseas, sendo sub-dividida em outras classificações:
A esfeno-occipital – fica entre o esfenóide e o occipital
A manúbrioesternal – entre o manúbrio e o esterno
A xifoesternal – fica entre o corpo do esterno e o processo xifóde
1° esternocostal – a 1° costela ao se encaixar no manúbrio forma uma articulação do tipo sincondrose, o restante das costelas são sinoviais. Essa articulação pode por vezes se ossificar com o tempo, formando um prolongamento.
Durante o desenvolvimento vemos muito a articulação sincondrose na lâmina epifisial nas phisi de crescimento. Comum em crianças, com esqueleto imaturo.
As sínfises, não possuem cartilagem de hialina, aqui já está presente cartilagem fibrosa, caracterizada pela presença de um disco entre as peças ósseas, comum no púbis e nas vértebras. É aqui que se tem a hérnia de disco, que é o “derramamento” do núcleo, mais mole que a periferia, devido o desgaste causado por movimentos. Geralmente o disco fica mais frágil na região póstero-lateral e ao sair nessa região, o liquido encontra a raiz nervosa, essa compressão do núcleo que extravasou de dentro do disco que causa um processo irritativo no nervo espinhal, gerando o que chamamos de hérnia de disco:
Outro exemplo plano é na clavícula, chamamos essa de acrômio-clavicular
Aqui ele só irá realizar movimento de rotação, podemos encontrar a rádio ulnar proximal e a distal (os dois extremos).
Toda vez que realizamos o movimento de prono ou supinação o osso rádio roda sobre
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