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Comunicação Nas Empresas

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Por:   •  21/7/2013  •  2.878 Palavras (12 Páginas)  •  414 Visualizações

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‘ mesmo tempo em que possibilita a sua construção e disseminação”. Neste caso, a partir da forma como as pessoas falam é possível perceber suas características e aspectos culturais. No Brasil, por exemplo, há especificidades de ser e de falar de alguns povos que o distinguem dos demais.

2.2 Comunicação e história

A comunicação passou a existir com maior veemência na sociedade a partir do instante em que foi criada a escrita. Antes disso, as pessoas não podiam armazenar informações. Pimenta (2002) menciona que com a escrita, inventada há aproximadamente 5000 anos, as informações passaram a ser registradas e dessa forma, transportadas de um lugar para o outro. Além disso, a humanidade teve condições de acumular seu conhecimento ao longo da história.

Por sua vez, a tipografia também foi uma importante evolução. Com ela, criada há cerca de cinco séculos, os conhecimentos antes registrados através de manuscritos puderam ser reproduzidos em larga escala. Isso significou o início da comunicação de massa.

Entre as décadas de 1830 e 1870, a eletricidade ganhou em relevância e assim a comunicação foi facilitada e agilizada, devido o uso de telégrafos e telefones. Pimenta (2002, p.24) diz que “as informações passaram a ser transmitidas com a mesma velocidade da corrente elétrica”.

Há 100 anos, tem-se o início de ondas eletromagnéticas nas comunicações. Surge então o telégrafo sem fio, o rádio e a partir da década de 50 a televisão. Para Pimenta (2002) isso representou uma ampliação da agilidade da comunicação para mais pessoas e a opinião pública se potencializou como fenômeno de massa.

O cenário que o homem vive hoje é da informação globalizada. A informação é compartilhada por várias pessoas e, aquilo que é mencionado em um ponto do planeta, pode ser visto ou lido em outro. A agilidade é cada vez maior o que facilita o acesso e a compreensão de muitas pessoas em relação a vários assuntos.

2.3 Comunicação nas empresas

O ambiente empresarial é repleto de troca de informações e se faz necessário a todo instante que as pessoas busquem facilitar a compreensão daquilo que elas querem passar ao outro. A comunicação dentro do ambiente empresarial contribui, segundo Pimenta (2002), para o alcance de metas e objetivos, além de facilitar a interação entre os departamentos. Porém, esse processo não é simples. Para Pimenta (2002, p.27):

A comunicação já é difícil entre pessoas próximas, com laços afetivos, que predispõem à tolerância, à paciência e ao cuidado com o que vai ser falado ou ouvido. Em uma empresa, onde os laços efetivos entre as pessoas são mais tênues ou inexistem, a comunicação tende a ser mais difícil ainda.

Logo, atrelado a esse nível de laços afetivos menores, tem-se ainda o stress do ambiente de trabalho, que por sua vez tende a deixar as pessoas mais vulneráveis à falhas na comunicação.

Para Pimenta (apud, Megginson 1998), existem barreiras a uma comunicação eficaz dentro das organizações. Essas são:

Níveis organizacionais – quanto mais complexa a estrutura (cargos e departamentos), maior a distorção entre a mensagem e a que chega ao destino final.

Autoridade da administração – é necessária à empresa, porem, quem a possui, poderá em alguns casos tentar mostrar controle sobre todas as situações da empresa, não prestando abertura para a comunicação com alguns níveis da organização.

Especialização – o nível de especialização dos departamentos tende a dificultar a comunicação, pois cada nível poderá está focado em buscar o seu próprio interesse e, além disso, cada um tem sua forma peculiar de se comunicar, o que torna a interação com outros níveis mais complexa.

Sobrecarga de informações – há uma tendência de se prestar mais importância à quantidade de informações do que à qualidade das informações. Isso dificulta a comunicação dentro das empresas.

2.4 Comunicação nas empresas – tipos

A comunicação organizacional é um processo, dependente de cultura, de trocas de informações e criação de relacionamentos dentro de ambientes gerenciais orientados por objetivos. A relevância da mesma está ligada ao bom rendimento dos colaboradores, no caso de se existir uma boa comunicação dentro da empresa. Essa comunicação precisa manter relação com a cultura organizacional (costumes da empresa).

Existem no aspecto da comunicação organizacional os processos formais e informais. O aspecto formal liga-se aos procedimentos que os funcionários deverão ter dentro da empresa. Tem-se nesse sentido os processos que são estruturados de acordo com as necessidades operacionais e estratégicas. O aspecto informal está relacionado aos processos não planejados previamente, mas que são importantes para o ajuste das ações da empresa. Para Pimenta (2002), com o aspecto formal tem-se as mensagens oficiais e permitidas pela empresa. O aspecto informal pode solucionar problemas entre colaboradores e estreitar suas relações. Porém, poderão ocorrer prejuízos neste aspecto, pois nessa troca de informações informais, intrigas poderão ser compartilhadas entre os funcionários. Pimenta (2002) se refere a comunicação informal, como sendo aquela em que circulam todas as mensagens consideradas inadequadas pela alta gestão. A comunicação organizacional, assim como as informações compartilhadas pela empresa e colaboradores precisam ser claras e objetivas, para que não haja desconforto dentro do ambiente de trabalho.

Desta forma é possível perceber o conceito geral de comunicação organizacional e assim discutir os tipos de comunicação que existem em uma empresa.

O primeiro tipo é a comunicação administrativa. Seu conceito baseia-se no processo de comunicação que envolve os fluxos verticais e horizontais das informações administrativas – burocráticas da organização. O fluxo vertical é aquele pautado nas trocas de informações entre a gestão e funcionário (vice-versa). Pimenta (2002, p.67) define o fluxo vertical dessa forma:

As mensagens, em geral, - instruções, diretivas, procedimentos e metas – saem dos cargos de níveis hierárquicos mais altos, para os de níveis mais baixos. Um fator determinante nesse fluxo é a quantidade de espaço organizacional que a mensagem deve definir. Quanto maior esse espaço, mais chance de dispersão de informações e de sofrer a influência de ruídos.

O fluxo horizontal pauta-se em informações de um setor para outro dentro da empresa. Para Pimenta (2002, p.68) o fluxo horizontal é assim definido:

As

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