Comunicação Para Stakeholders
Artigo: Comunicação Para Stakeholders. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luzwilliam • 28/4/2014 • 492 Palavras (2 Páginas) • 357 Visualizações
O conceito de stakeholders surgiu com Edward Freeman e era basicamente compreendido como uma “pessoa física ou jurídica afetada ou interessada, direta ou indiretamente , pelos empreendimentos econômicos”. Ou seja, qualquer empresa, funcionário, cliente ou fornecedor que é atingido, direta ou indiretamente, pelos posicionamentos da marca.
As empresas apresentam diferentes tipos de stakeholders, apresentados, de acordo com cada autor, conforme o grau de proximidade com a marca:
Para Edward Freeman:
1 – Primário: influenciam diretamente os negócios da organização, tal como:
• Acionistas, sócios, colaboradores, fornecedores, clientes, comunidades próximas à empresa, etc.
2 – Secundário: não estão engajados no desenvolvimento, bem como as transações da empresa. São eles:
• Imprensa, grupos de pressão (associações de classes, ONG’s e mobilizadores de ações pública).
Para Michael Hitt:
1 – Capital: acionistas e principais provedores de capital (bancos, fundos de financiamento, etc)
2 – Produto e mercado: cliente, fornecedores, comunidades próximas à empresa e sindicatos.
3 – Organizacionais: funcionários
Os principais desafios da comunicação para stakeholders consistem em identificar os grupos de interesse da empresa e os seus respectivos interesses, a fim de satisfaze-los de acordo com os objetivos da organização, aumentando assim os lucros dos acionistas.
As organizações são frequentemente avaliadas pelos seus posicionamentos sociais, éticos e ambientais. Por isso, a comunicação para/com os stakeholders deve ser uma prioridade.
O marketing 3.0
“Em vez de tratar as pessoas simplesmente como consumidoras, os profissionais de marketing as tratam como seres humanos plenos: com mente, coração e espírito” – Philip Kotler
O marketing 3.0 é basicamente voltado para os valores do ser humano/empresa/consumidor.
Elementos básicos do Marketing 3.0:
1 – Colaborativo: os clientes tem mais voz a respeito do produto que os próprios acionistas
2 – Cultural: avalia as tendências culturais do ambiente que possam afetar positiva e negativamente a empresa.
3 – Criatividade/Espírito Humano: a crescente valorização da espiritualidade e criatividade colabora para uma mudança no posicionamento das marcas. Muitas optam por soluções sustentáveis a fim de atingir uma maior parcela do mercado.
Endomarketing: termo criado e registrado por Saul Bekin, em 1995, e consiste no marketing voltado para o ambiente interno da empresa (“reter funcionários para, posteriormente, reter clientes”).
O endomarketing se aplica em situações:
- De criação cultural na empresa: deve-se buscar o entendimento de todos os funcionários para que as missões e valores da empresa sejam aceitos com maior facilidade. Deve-se promover a interação entre os funcionários, bem como
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