Conjuntura Econômica
Artigos Científicos: Conjuntura Econômica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 20/4/2014 • 1.013 Palavras (5 Páginas) • 247 Visualizações
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais visa preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores através das ações de identificação/antecipação, reconhecimento, análise, avaliação e controle dos riscos ocupacionais e ambientais existentes, ou que venham a ser gerados nos ambientes e postos de trabalho, levando-se sempre em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
1. APLICAÇÃO
O presente programa aplica-se a todos os postos de trabalho e instalações onde existem atividades sendo executadas por colaboradores da BJ Industry, lotados na Produção e comercialização de casco de Jet Ski especializado para manobras.
2. RESPONSABILIDADES
Da Empresa: BJ Industry é responsável por estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa e informar aos trabalhadores sobre os riscos ambientais e meios disponíveis de proteção.
Dos Trabalhadores: Os trabalhadores têm como responsabilidade colaborar e participar na implantação e execução do PPRA, seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA e informar ao seu superior hierárquico direto as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos à saúde dos trabalhadores.
Do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT: Assessorar os setores do estabelecimento na efetiva implantação do PPRA e em todos os demais assuntos relacionados com a Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física dos trabalhadores.
2.1. Classificação do Grau de Risco
Para efeito deste programa, no levantamento preliminar de riscos qualitativo, adotamos as seguintes definições para os graus de riscos, que foram classificados em quatro níveis conforme a sua categoria:
GRAU DE RISCO CATEGORIA SIGNIFICADO
1 Inexistente
(Não exposto) Fatores do ambiente ou elementos materiais que não constituem nenhum contato ou exposição e nem risco para a saúde ou integridade física.
2 Leve
(Pouco exposto) Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um contato raro ou exposição leve podendo ser de baixo risco para a saúde ou integridade física.
3 Moderado
(Moderadamente exposto) Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um contato freqüente com o agente a baixas concentrações ou contato raro com altas concentrações ou um risco para a saúde e integridade física do trabalhador, cujos valores ou importâncias estão notavelmente próximos dos limites regulamentares.
4 Elevado
(Muito exposto) Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um contato freqüente com o agente a altas concentrações ou risco para a saúde e integridade física do trabalhador, com uma probabilidade de acidente ou doença elevada.
Na metodologia de avaliação dos agentes ambientais, onde necessário, são utilizadas as normas da FUNDACENTRO e da ABNT e constatamos que a empresa ocupa o grau 3 de risco ambiental.
2.2. Avaliação e Reconhecimento dos Riscos
2.2.1. Avaliação (Avaliação Qualitativa)
Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos de trabalho ou de modificação dos já existentes. O objetivo é a identificação dos riscos potenciais e a introdução das medidas de controle necessárias, antecipando-se à exposição ao risco ambiental nas atividades.
2.2.2. Reconhecimento dos Riscos
Esta etapa envolve a caracterização básica dos riscos quando são elaboradas juntamente a avaliação qualitativa e priorização e a avaliação quantitativa, quando pertinente e indicada.
A classificação quantitativa dos riscos é definida conforme a interação entre os potenciais efeitos a saúde, contato com o agente e tempo de exposição.
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Conforme o reconhecimento dos riscos, foram identificados os seguintes agentes de risco ocupacional:
Agentes de Riscos Físicos
Norma / Item Causa / Fonte Geradora Trajetória / Meios de Propagação Medidas de Controle
Ruído contínuo ou intermitente Máquinas e equipamentos Ar Utilização de protetor auricular
Exposição ao Calor Corte do molde e desbate de área com imperfeições Ar e Contato Luvas, avental e calça.
Exposição a lixadeiras lixadeiras Ar Utilização de óculos de proteção ou elmo com lente para trabalho com a lixadeira.
Vibração Martelete/lixadeira/furadeira Contato Luvas anti-vibração
Agentes de Riscos Químicos
Norma / Item Causa / Fonte Geradora Trajetória / Meios de Propagação Medidas de Controle
Desengraxantes Limpeza de peças e componentes Ar e Contato Utilização de Respirador Semifacial VOC; Luvas Nitrilica; Creme protetor (luva química).
Poeira da fibra de vidro Fabricação da peça Ar Respirador Semifacial
2.3. Priorização para Avaliação Quantitativa
A classificação quantitativa do risco é definida em função do grau de risco da exposição da função a determinado agente de risco.
5.7.1. Possíveis Danos à Saúde Relacionados aos Riscos
RISCOS POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE
Ruído Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial, taquicardia, perigo de infarto, perda auditiva.
Calor Irritabilidade, sudorese, falta de concentração e arritmia/taquicardia.
Vibração Visão turva, perda de equilíbrio, falta de concentração, perda de capacidade manipuladora e de controle do tato nas mãos.
Óleos e Graxas Irritação na pele, conjuntivite.
Tintas e Solventes Irritação na pele e olhos, problemas pulmonares e problemas sangüíneos.
Desengraxantes Irritação na pele e mucosa.
Poeira (da fibra de vidro). Doenças pulmonares.
Fibras minerais Doenças pulmonares.
2.4. Avaliação dos Riscos e da Exposição dos Trabalhadores
A sistemática da avaliação quantitativa do risco será em função do grau de risco da exposição do cargo a um determinado agente de risco. Esta classificação levará em consideração o tempo de exposição, a possível concentração do agente e os efeitos decorrentes da exposição.
2.5. Medidas de Controle dos Riscos Ambientais
As medidas de controle poderão ser de caráter coletivo ou individual.
As medidas de controle de caráter coletivo obedecem a seguinte hierarquia:
1. Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
2. Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
3. Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
A implementação e cumprimento dos procedimentos de Segurança e Saúde Ocupacional BJ Industry são medidas de controle de caráter coletivo.
Todos os trabalhadores devem ser treinados para o cumprimento desses procedimentos.
As medidas de controle de caráter individual dizem respeito ao uso de EPI ( Equipamento de Prevenção Individual):
1. Para todas as atividades no campo, os trabalhadores deverão fazer uso constante do capacete de segurança com jugular, botina de segurança, protetor auricular, óculos de segurança e luvas.
2. A especificação dos EPIs por função encontram-se definidas no PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Construção.
2.6. Procedimentos de Segurança e Saúde Ocupacional
Fazem parte das medidas de controle os procedimentos de segurança e saúde ocupacional do BJ Industry. Estes procedimentos caracterizam medidas de controle de caráter coletivo e o cumprimento destes procedimentos é obrigatório nas atividades pertinentes. Os trabalhadores devem ser treinados para conhecer e cumprir estes procedimentos.
2.7. Equipamentos de Proteção Individual
A especificação dos EPIs que devem ser utilizados pelos colaboradores, classificado por GSE, função, atividade / tarefa e local de realização, encontram-se definidas no PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Construção.
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