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Por:   •  8/5/2013  •  631 Palavras (3 Páginas)  •  527 Visualizações

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Formação de Preços

Existe uma série de modelos sobre o comportamento das empresas na formação de preços de seus produtos. A diferença maior entre esses modelos está condicionada ao objetivo ao qual a firma se propõe: maximizar lucros, maximizar participação no mercado, maximizar margem de rentabilidade sobre os cursos, etc. Quanto aos seus objetivos, as empresas defrontam-se com duas possibilidades principais: maximizar lucro e maximizar mark-up (margem sobre os custos diretos). Dentro da teoria neoclássica ou marginalista, o objetivo da firma é sempre maximizar o lucro total. Se a empresa aumenta a produção e a recita adicional for maior que o custo adicional, o lucro estará aumentando e a empresa neste caso, não encontra seu ponto ideal de equilíbrio. Se a receita adicional for menor que o custo adicional, o lucro estará caindo e o prejuízo aumentando. A recita marginal deve ser igualada ao custo marginal.

As hipóteses do modelo refletem o funcionamento de um mercado completamente livre, sem barreiras e totalmente transparente.

Hipótese da atomicidade: é um mercado com infinitos vendedores e compradores, de forma que um agente isolado não tem condições de afetar o preço no mercado. Assim, o preço no mercado é um dado fixado para empresas e consumidores;

Hipótese da homogeneidade: Todas as firmas oferecem produto semelhante, homogêneo. Não há diferenças de embalagem, qualidade nesse mercado;

Hipótese da mobilidade de firmas (livre entrada e saída de firmas e compradores no mercado): mercado sem barreiras à entrada e saída, tanto de compradores como de vendedores.

Hipótese da racionalidade: Os empresários sempre maximizam lucro e os consumidores maximizam satisfação ou utilidade derivada do consumo de um bem, ou seja, os agentes agem racionalmente.

Transparência de mercado: consumidores e vendedores têm acesso a toda informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, a qualidade, os custos, as receitas e os lucros dos concorrentes;

Hipótese da mobilidade de bens: Existe completa mobilidade de produtos entre regiões, o seja, não existem transporte; não considera a localização espacial de vendedores e consumidores.

Inexistência de externalidades: representam influências de fatores externos nos cursos das firmas e na satisfação dos consumidores. No modelo de concorrência perfeita, supõe-se ainda que não existam externalidades, ou seja, nenhuma firma influi no custo das demais e nenhum consumidor afeta o consumo dos demais.

Hipótese da divisibilidade: é uma hipótese matemática, não essencial, que objetiva auxiliar a compreensão do funcionamento do modelo, trabalhando com curvas contínuas e diferenciáveis, facilitando a utilização dos conceitos marginalistas por mio de técnicas matemáticas de diferenciação e derivação.

Mercado de fatores de produção também em concorrência perfeita: Todas as hipótese anteriores também valem para o mercado de fatores de produção.

Para que seja determinado o ponto de produção ideal para uma empresa em concorrência perfeita, o ponto em que o lucro é máximo, é necessário determinar como se comporta a demanda desse mercado, que permitirá uma previsão das receitas da firma, e como se comportam seus custos.

A longo prazo,

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