Custo

O trabalho será desenvolvido com pesquisas bibliográficas e histórico sobre o tema abordado e tudo o que o envolve. Serão apresentados diversas reflexões de autores a respeito do tema pesquisado e propor pontos iniciais para futuros estudos e mesmo para iniciativas de praticantes, no que tange à utilização da prática reflexiva em contextos de educação coorporativa. Também será exposto um Projeto feito em uma empresa do Amazonas que é um verdadeiro exemplo de Gestão de Pessoas, no que tange o desenvolvimento profissional, não só de seus funcionários, mas também de toda a sociedade.

Nesse sentido, é possível observar uma vinculação da educação corporativa com a gestão de competências organizacionais e individuais (EBOLI, 2004). Alinham-se a essas colocações a ponderação de Souza (2005), que afirma serem necessárias para a educação, na sociedade do conhecimento e em um mundo global, a educação permanente e o desenvolvimento da capacidade de aprender (o “aprender a aprender”). De maneira similar, Meister (1999) enumera um conjunto de competências que têm sido requeridas dos indivíduos nesse contexto e que se desdobram em iniciativas de educação corporativa; são elas: aprendendo a aprender; comunicação e colaboração; raciocínio criativo e resolução de problemas; conhecimento tecnológico; conhecimento de negócios globais; desenvolvimento de liderança e auto-gerenciamento de carreira. Nesse contexto, visamos resgatar os principais conceitos relacionados à prática reflexiva, propondo aplicações no contexto da educação corporativa.

Transformações sociais, econômicas e tecnológicas, também impactaram a gestão das organizações. Até a terceira Revolução Industrial caracterizava-se pela divisão entre o trabalho manual e o intelectual. Dewey (1979) é um dos pioneiros no tema e caracteriza a prática reflexiva como um exame cuidadoso e questionador de conhecimentos, pressupostos e conclusões. A fim de promover mudanças de postura de relações com o ambiente, por meio da revisão de padrões que orientam análises, decisões e ações, a reflexão crítica propõe-se a “transformar perspectivas”.

Na visão de Ioschpe (2004), no que concerne ao valor da educação, no ambiente organizacional a mesma é vista como um investimento consciente que proporcionará rendimentos futuros.