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Custo Objetivado

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Por:   •  26/5/2014  •  1.072 Palavras (5 Páginas)  •  567 Visualizações

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Custo Objetivado

Houve um tempo em que você fazia as contas de quanto gastava nos produtos, de quanto gastava para manter a empresa, de quanto era o lucro que queria e formava o seu preço de venda. Colocava o produto ou o serviço no mercado e pronto. O dinheiro começava a entrar no caixa. Hoje, este cenário está mais para um conto de fadas do que para a realidade. A não ser que você opere em um monopólio privado ou estatal, essa equação está deixando fora uma parcela importante a ser considerada. O mercado.

Em condições normais, é o mercado que define o seu preço de venda. E de uma maneira geral ele é formado pelos consumidores que compram seus produtos e pelas empresas que fornecem soluções iguais ou semelhantes. Na verdade, você e os concorrentes disputam uma parcela da renda do cliente, que é o quanto ele pode gastar em condições normais. O crédito expande este potencial de consumo mas este aumento tem seus limites. Quanto mais houver informações circulando, mais o mercado se torna eficiente, porque os consumidores vão elevando sua capacidade de análise e decisão. De uma maneira ou de outra, o mercado sempre puxa os preços para baixo. Isso ocorre porque os clientes buscam maximizar a sua capacidade de compra e a concorrência deseja vender mais do que você. Para o nosso benefício e se não houver interferência, a tendência é que cada vez mais o mercado determine o quanto paga.

Isso obriga o empresário a adotar uma outra estratégia de precificação, utilizando o mercado como referência constante. Fazer diferente é correr o risco de não vender. É logico que estratégias de posicionamento e marca, influenciam no preço, criando vários segmentos e nichos de mercados e seus produtos. Porém, mesmo assim o mercado continua definindo e ponderando as regras do jogo, quando este é o assunto.

Em vez de fazer a conta de dentro para fora, ou seja, da empresa para o mercado, ele tem de fazer de fora para dentro, do mercado para a empresa. A ideia é saber quanto mercado paga pelo produto e qual a quantidade de compras que ele pode fazer. Isso define o tamanho do negócio e a sua margem de lucro. Então, o negócio é do tamanho que o mercado comporta e não do tamanho do sonho do empreendedor. Normalmente, do preço de venda, você tira os impostos que é a parte do governo. O seu sócio que pouco faz para ajudar. Depois tira os custos variáveis diretos que são os gastos necessários para produzir, alocados diretamente no produto. Eles sobem com a produção. Despois, deste passo você encontra a margem de contribuição que é quanto a venda de cada produto contribui para amortizar os custos fixos e formar o lucro. Eles existem independentemente do volume de vendas e produção, e quanto maiores, maior será o risco operacional da empresa. Por este raciocínio, você pode perceber que deve adequá-los às possibilidades da margem de contribuição total, do contrário terá prejuízo.

O lucro de um negócio é formado pela margem que ele possui, multiplicado pelo giro, ou seja, por quantas vezes aquela margem foi praticada. Todo negócio, tende a fazer ganhos de escala, que consistem em preços menores e maior volume de vendas. Os preços tendem a ser iguais e cada vez mais baixos, todavia as empresas são completamente diferentes. Se elas não ajustarem sua estrutura, ao nível de receitas que possuem, estarão fadadas ao fracasso.

Questões

1- Na sua opinião, em uma empresa ou negócio, é mais adequado determinar o preço de um produto a partir do que determina o mercado (conforme texto acima) ou levando em consideração a estrutura de custos de sua empresa? Justifique sua resposta.

A empresa devera analisar tanto o mercado, quanto a sua estrutura de custos, o mercado claro vai ser o parâmetro para determinar o preço do produto a ser vendido, pois se colocar um produto com um preço totalmente fora de mercado, muito alto ou muito baixo a empresa corre o risco de não ter nenhum lucro, mais tudo depende do tipo de produto e da sua importância para o consumidor. Por isso também deve – se analisar a estrutura de custos da empresa onde através dessa analise o empreendedor terá dados sobre a quantidade de gastos da empresa, exemplo: água, luz, funcionários, produção, etc. Daí ele terá uma noção de quanto a empresa gasta na fabricação de seu produto e assim colocar um preço de revenda, também adequado com o preço de mercado para tentar obter uma margem de lucro e manter a empresa funcionando.

2- Na sua visão de negócios e no aprendizado proporcionado pelo sistema de custos e slides trabalhados em aula, quais as maneiras que você considera mais impactantes de melhorar os resultados da empresa? Explique sua resposta.

Ter um planejamento financeiro, saber o quanto você gasta para saber o quanto devera lucrar para manter a empresa. Reduzir o Maximo os custos se possível. Usar procedimentos que visem o uso racional ou melhor aproveitamento de materiais usados na produção e em outras áreas da empresa ou seja evitar desperdícios.

3- Os resultados financeiros da empresa são uma avaliação do que já aconteceu (final de cada exercício/mês). Você acha importante analisar o passado da empresa a partir do fato de que esses resultados não projetam o futuro? Justifique.

Sim, é importante analisar o passado da empresa justamente para comparar com o presente, pois assim poderá saber se a empresa esta crescendo ou não, e assim projetar o futuro.

4- Cada empreendedor enxerga um investimento de forma muito particular. Na sua opinião pessoal, quais os indicadores de rentabilidade analisados em aula lhe parece mais importante ou mais atraente financeiramente? Explique.

A Rentabilidade dos Capitais Próprios (ROE), A rentabilidade dos capitais próprios divide o valor dos Resultados Líquidos (RL) pelo valor da Situação Líquida (SL). O significado do ROE prende-se com a capacidade e eficácia de remuneração dos capitais investidos pelos donos da empresa. É portanto um rácio que interessa particularmente aos donos, sejam sócios ou acionistas. O ROE diz-nos qual a percentagem de lucro por cada euro investido. Se uma empresa tiver um ROE de 20%, por exemplo, isto significa que cada €1.000 de capital próprio criam €200 de lucro por ano. Esta informação é extremamente importante para os investidores, que geralmente são atraídos por empresas que têm a capacidade de gerar ROE elevados numa base sustentada. ROE elevados são sinómimo de crescimento e valor acrescentado; qualquer gestor ou analista deve dar grande importância a este rácio.

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