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Custos

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Por:   •  11/6/2014  •  Seminário  •  2.257 Palavras (10 Páginas)  •  339 Visualizações

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Segundo a NPC 2 do IBRACON, “Custo é a soma dos gastos incorridos e necessários para a aquisição, conversão e outros procedimentos necessários para trazer os estoques à sua condição e localização atuais, e compreende todos os gastos incorridos na sua aquisição ou produção, de modo a colocá-los em condições de serem vendidos, transformados, utilizados na elaboração de produtos ou na prestação de serviços que façam parte do objeto social da entidade, ou realizados de qualquer outra forma.”

Sendo assim, Custo é uma determinada quantidade de recursos financeiros correspondentes a aquisição de bens materiais e imateriais, trabalhos e serviços consumidos pela empresa, que são necessários para a produção de seus bens e serviços, bem como as despesas que são realizadas para a manutenção de instalações e equipamentos e para a realização de funções administrativas.

Para funcionar, as empresas incorrem em uma série e dispêndios (aquilo que se gasta, se consome) com matérias-primas, gastos financeiros, com pessoal, provisões para amortizações do desgaste físico e tecnológico das máquinas e equipamentos, etc. Por isso que os sistemas de custeio empresarial são de importância ímpar, já que não é possível planificar e controlar administração financeira de uma organização, sem a perfeita previsão e controle desses desembolsos.

Praticamente todas as decisões, administrativas ou técnicas, de uma sociedade implicam em um custo concomitante e diferenciado, já que ao escolher uma opção, o administrador está deixando de lado muitas outras que, certamente, acarretariam desembolsos em montantes diferentes.

Custos como o da aquisição de um terreno, dos impostos, do pagamento de serviços, tanto públicos quanto serviços privados e, ainda, da aquisição dos direitos de emprego das riquezas naturais, são condições muito variáveis de situação para situação. Este é o campo do estudo dos fundamentos dos custos.

A construção de um prédio para instalação de uma empresa, em condições que satisfaçam as exigências do mercado, requer uma soma grande de valores que incluem elementos tais como terreno, edificação, máquinas, equipamento e mobiliário. Para isso é necessário haver uma administração contábil muito qualificada. Esta condição prevalece também nos casos de reforma, ampliações e modificações em sua estrutura (o que ocorrem frequentemente), pois o produto da sociedade é “consumido” pela sua utilização.

A palavra “Custo” é, geralmente, atribuída aos dispêndios de uma maneira geral. Assim procedendo, não haveria diferença quanto à natureza, causa e finalidade na utilização dos recursos das sociedades empresariais. Entretanto, há que se fazer uma separação para que se possa identificar a sua origem, tanto funcional como gerencial. Por isso é que é necessário separá-los em categorias distintas:

• Custos – São aqueles voltados diretamente para elaboração de produtos ou serviços, que se constituam no objeto social da empresa e que devem gerar receitas. Aqui se enquadram os insumos em gerais (inclusive as matérias-primas básicas), mão-de-obra, aluguéis, seguro etc.

• Despesas – São aqueles os dispêndios compulsórios das empresas, aqueles que as empresas fazem de maneira compulsória. Nessa categoria estão todos os tributos (impostos, taxas e contribuições sociais).

• Gastos – São os desembolsos efetuados pelas empresas de forma voluntária, compreendendo contribuições para organizações culturais ou filantrópicas, por exemplo.

• Investimentos – São os valores utilizados para a formação ou ampliação do Ativo imobilizado da empresa, com a aquisição de terrenos, com a aquisição e construção de prédios ou com a aquisição ou fabricação de máquinas, equipamentos e outros instrumentos de trabalho. Somente devem sem considerados os custo de fabricação de máquinas, equipamentos e outros instrumentos de trabalho quando esses itens forem para uso próprio.

A técnica usada no sistema de custeio, ou custeamento, consiste especificamente no estudo, demonstração e análise das origens e destino dos custos, fornecendo subsídios para a administração.

O armazenamento de informações, se baseado em técnicas contábeis corretas, pode fornecer ao sistema de contabilidade de custos elementos que, uma vez compilados, propiciam a geração de relatórios e análise que norteiam a gestão administrativa das empresas. Nessas condições, os contadores podem desenvolver um trabalho ordenado dos registros das operações, considerando o emprego do custeio direto e o custeio de reposição como fator de avaliação dos preços e, para tanto, utilizam-se dos chamados códigos de custos. Estes códigos, geralmente, são representados por no mínimo três grupos de sequências numéricas, de modo a indicar:

a) O centro de custo, ou seja, o departamento que efetuou ou despendeu o gasto que se está classificando.

b) O tipo de despesa, ou seja, o bem, produto, serviço etc. consumido ou aplicado nos serviços próprios do setor hoteleiro.

c) A que produto ou serviço o custo foi aplicado.

Nas grandes organizações, geralmente parte dos valores é aposta em documentos identificadores dos custos dos departamentos onde estes foram gerados, sendo posteriormente complementados pela Controladoria ou pela Contabilidade. Por exemplo: o código que indicam o departamento de geração do custo é informado pelo próprio departamento e o restante da numeração é complementada pela Contabilidade. Esses dados são armazenados e processados, gerando-se as informações relacionadas com os custos, de forma a propiciar a elaboração dos relatórios necessários à boa gerência financeira. O entendimento da sistemática de apuração de custos implica na necessidade de conhecimento e aplicação de uma determinada terminologia específica, desenvolvida pela ciência da contabilidade.

Para a gerência da empresa, é importante que os custos sejam divididos conforme a sua origem, de forma que se possa determina o custeio efetivo. Isso porque há custos perfeitamente identificados e aplicados diretamente em um tipo de produto ou serviço, enquanto outros são do negócio como um todo e não somente de um dado produto ou serviço.

Para que os custos possam ser perfeitamente quando a sua origem, devem ser classificados da seguinte forma:

a) Custos Diretos: São os que podem ser diretamente (sem rateio), apropriados aos produtos, bastando existir uma medida de consumo (quilos, horas de mão-de-obra ou de máquina, quantidade de força consumida etc.). Em geral, identificam-se com os produtos e

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