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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO BRASIL

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Por:   •  20/8/2013  •  1.706 Palavras (7 Páginas)  •  742 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO BRASIL

Monalisa Ferreira Salazar

RESUMO

Este artigo busca informar sobre a importância do Desenvolvimento Sustentável, visto que os recursos naturais são finitos. É necessário qualidade em vez de quantidade, reduzindo então o uso de matérias-primas e produtos e aumentando a reutilização e a reciclagem. Sabe-se que nos países mais pobres, o desenvolvimento econômico é vital, entretanto, não pode ser adotado pelo mesmo caminho que nos países industrializados. O principal objetivo do Desenvolvimento Sustentável é tentar satisfazer as necessidades existentes no consumo e produção, não comprometendo as gerações futuras.

Palavras-chave: desenvolvimento sustentável, gerações futuras, preservação.

1. INTRODUÇÃO

Há alguns séculos, o homem começou um consumo exacerbado dos recursos do planeta, cobriram-no de lixo e quando um manancial secava, simplesmente seguiam adiante em busca de outro. No entanto, essa estratégia não funciona mais.

Alguns cientistas compreendem que a humanidade transformou o planeta original em um mundo industrializado e, para sobreviver, é necessário fazer uma transição para a sustentabilidade.

Com o avanço da saúde pública e a Revolução Industrial, houve um aumento significativo na população mundial. Que saltou de cerca de 1 bilhão de pessoas, para quase 7 bilhões hoje. Igualmente, em 50 anos o consumo de alimentos e água doce teve uma elevação assustadora. Isso fez com que a poluição passasse de um problema local para um ataque global.

Algumas vezes, desenvolvimento sustentável é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.

Portanto, a sustentabilidade configura-se como uma nova forma de pensar e agir das pessoas em sua busca. Se o objetivo é alcançar a sustentabilidade, é preciso unir esforços para compreendê-la e alcançá-la.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Conhecendo a Sustentabilidade

O termo sustentabilidade tem se tornado cada dia mais comum, especialmente no mundo dos negócios. Um dos princípios básicos da sustentabilidade é a relação entre as coisas. As ações de cada um repercutem na família e, na escola, no bairro, na cidade, no país e no mundo. Isso não pode ser visto como um peso sobre cada indivíduo nem como responsabilidade do governo ou de grandes corporações, mas considerar que cada um é participante de um sistema e deve fazer o que estiver ao seu alcance para o equilíbrio dele.

O termo começou a tomar forma em 1972, quando o economista polonês naturalizado francês Ignacy Sachs falou em eco desenvolvimento. Já na década de 1980, o norte-americano Lester Brown, presidente do Worldwatch Institute (WWI), defendeu a importância de satisfazer às próprias necessidades sem reduzir as oportunidades das novas gerações. O tema ganhou maior repercussão, contudo, na Rio 92, a Conferência das Nações Unidas sobre ambiente e desenvolvimento sustentável no Rio de Janeiro.

Na época, vários segmentos da sociedade puseram-se a favor da ideia e pensavam em uma nova maneira de conduzir o desenvolvimento das nações, não só com o objetivo de melhorar o desempenho econômico mas também considerando que o planeta tem recursos naturais finitos. para eles, qualquer atividade, seja de instituição, seja de uma pessoa, deveria respeitar três pilares: ser economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta.

Hoje, os especialistas indicam que não há um modelo único de desenvolvimento, mas que outros aspectos devem ser levados em conta, como o respeito às diversidades culturais, as políticas de longo prazo e a ética.

No Brasil, chama atenção à dificuldade de diversificar as fontes alternativas de energia, como, por exemplo, apesar de promissores, os sistemas fotovoltaicos são pouco estimulados no Brasil. E mais eles apontam o perigo de aprovação no Congresso Nacional da medida que isentaria de impostos a importação de módulos fotovoltaicos, o que acabaria por inibir o desenvolvimento de um forte setor nacional nesta área.

No mesmo sentido, o risco de o país deixe de aproveitar os benefícios da energia solar fotovoltaica, hoje mais cara, mas cuja curva de aprendizagem já permite prever em pouco tempo condições competitivas com relação à convencional. O que mais chama a atenção, entretanto, é o contraste flagrante entre a tendência, certamente positiva, de redução nas emissões de gases de efeito estufa por unidade de produto gerado pela economia brasileira e, ao mesmo tempo, um aumento preocupante no uso total de energia por parte da indústria.

A maneira como se estimula a oferta de energia no Brasil tem o efeito perverso de beneficiar o menor preço, mesmo que comprometa o meio ambiente. É o que ocorre com o barateamento das usinas termelétricas, em contraste com a suposta inviabilidade daquelas que se apoiam em energia solar ou eólica. Juntando-se a isso a falta de estímulo para a economia no consumo de energia e os pesados investimentos em petróleo anunciados com o pré-sal, compreende-se o contraste entre o padrão brasileiro e o internacional quanto à intensidade energética da economia.

A compreensão das causas dos problemas mais urgentes fornece indícios de como solucioná-los. Em dois casos – mudança climática e acidificação oceânica – o responsável é mais que conhecido: a utilização de combustíveis fósseis, que lançam dióxidos de carbono (CO²) na atmosfera.

• Mudança Climática: As mudanças climáticas acontecem quando são lançados mais gases de efeito estufa do que as florestas e os oceanos são capazes de absorver. Ao desmatar, muitas pessoas queimam a madeira que não tem valor comercial. O gás carbônico (CO2) contido na fumaça oriunda desse incêndio sobe para a atmosfera e se acumula a outros gases aumentando o efeito estufa. No Brasil, 75% das emissões são provenientes do desmatamento.

• Acidificação Oceânica: A causa principal do aumento da acidificação tem origem antropogênica, sendo a mais importante a absorção do CO² resultante da atividade humana.

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