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DIFERENÇA ENTRE O DESENHO "VALOR" DAS VENDAS DA INDÚSTRIA NA COMPARAÇÃO DA COMPANHIA DO COMÉRCIO A VAREJO

Projeto de pesquisa: DIFERENÇA ENTRE O DESENHO "VALOR" DAS VENDAS DA INDÚSTRIA NA COMPARAÇÃO DA COMPANHIA DO COMÉRCIO A VAREJO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.950 Palavras (8 Páginas)  •  320 Visualizações

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SUMÁRIO

Introdução.

Este trabalho será embasado com informações da Indústria Pelicano Ltda. Nesta empresa seus principais produtos fabricados são cuecas e calcinhas. Neste momento seus dirigentes passam por um período difícil em termos de gestão empresarial. Por este motivo hipoteticamente falando contrataram a minha empresa de consultoria para auxiliá-los na análise da formação do custo de produção e preço de venda apenas deste produto (cueca).

DESENVOLVIMENTO.

1. DIFERENÇA ENTRE A APURAÇÃO DO “CUSTO” DAS VENDAS DE UMA INDÚSTRIA QUANDO COMPARADA A UMA EMPRESA DO COMÉRCIO VAREJISTA:

Em meu ver não há muita diferença entre a contabilidade comercial (de varejo) e a contabilidade de custos (industrial). Tudo gira em torno de como as operações se desenvolvem: a indústria aplica insumos na produção e obtém o produto final; o comércio compra o produto final, armazena e revende ao consumidor. Entre uma ponta e a outra dessa linha está à atividade do comércio varejista, que merece nossa maior atenção. Dizer que o comércio se resume em comprar e vender será ignorar a essência das coisas.

Comércio é muito mais que comprar e vender: é

saber comprar e muito mais saber vender. Do contrário será melhor mudar de ramo. Enquanto ainda é tempo! Em primeiro lugar, é necessário conhecimento específico. Todo comerciante precisa conhecer muito bem seu ramo de negócios. Autopeças pode ser um ramo muito atrativo, mas é diferente de confecções, ou de armarinho.

O comércio varejista faz o mesmo: adquire suas mercadorias, armazena e distribui pelos departamentos de venda. Entre uma ponta e outra, há a incidência dos custos de armazenagem.

Esses custos serão atribuídos às mercadorias adquiridas, que serão revendidas. Por conseguinte, o custo das mercadorias vendidas não será igual ao custo das mercadorias adquiridas, mais o frete e menos os impostos a recuperar: serão acrescidos do custo de armazenagem.

2. MÉTODOS DE CUSTEIO. DIFERENÇAS ENTRE CUSTEIO VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO.

Pelo que eu pesquisei, entendo que o método de custeio é a forma pela qual os custos são apropriados aos seus portadores finais. Para Koliver (2000), esse é o terceiro grande caracterizador dos sistemas de custeio, referindo-se à separação dos custos fixos e variáveis, ou do reconhecimento necessário dos seus comportamentos diante de variação no grau de ocupação da entidade.

A apropriação dos custos aos seus portadores finais podem se dar de duas formas:

1. Alocação integral dos custos do ciclo

operacional interno, a qual denomina-se de custeio por absorção;

2. Apropriação somente dos custos variáveis, à qual nomeia-se de custeio variável.

2.1 CUSTEIO POR ABSORÇÃO.

Para Koliver (2000), o custeio por absorção se caracteriza pela apropriação de todos os custos do ciclo operacional interno aos portadores finais dos custos. Noutras palavras, resulta na apropriação de todos os custos das funções de fabricação, administração e vendas dos bens e serviços produzidos, sejam eles diretos ou indiretos. Segundo Horngren, Foster e Datar (2000, p. 211) custeio por absorção “é o método de custeio de estoque em que todos os custos, variáveis e fixos, são considerados custos inventariáveis. Isto é, o estoque “absorve” todos os custos de fabricação”. Lopes de Sá (1990, p.109) afirma que o custeio por absorção é a “expressão utilizada para designar o processo de apuração de custos que se baseia em

dividir ou ratear todos os elementos do custo, de modo que, cada centro ou núcleo absorva ou receba aquilo que lhe cabe por cálculo ou atribuição”. Diante dessas afirmações, pode-se considerar o custeio por absorção como o método de custeio em que são apropriados todos os custos de fabricação, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis.

2.2 CUSTEIO VARIÁVEL.

Para Koliver (2000), o custeio variável está alicerçado na

apropriação de todos os custos variáveis – diretos ou indiretos – aos portadores finais dos custos, fundamentado, na relação entre esses e o grau de ocupação da entidade. Para Horngren, Foster e Datar (2000, p. 211), custeio variável “é o método de custeio de estoque em que todos os custos de fabricação variáveis são considerados custos inventariáveis. Todos os custos de fabricação fixos são excluídos dos custos inventariáveis: eles são custos do período em que ocorreram”. Lopes de Sá (1990, p. 108) diz que o custeio variável é “o processo de apuração de custo que exclui os custos fixos”. Para Leone (1997, p. 322), “o critério do custeio variável fundamenta-se na ideia de que os custos e as despesas que devem ser inventariáveis (debitadas aos produtos em processamento e acabados) serão apenas aqueles diretamente identificados com a atividade produtiva e que sejam variáveis em relação a uma medida (referência, base, volume) dessa atividade”. No custeio variável somente são apropriados como custos de fabricação os custos variáveis, sejam eles diretos ou indiretos.

3. PREÇO DE VENDA E A GERAÇÃO DO LUCRO.

Toda empresa, seja industrial, comercial ou de serviços, precisa determinar, com precisão, seus preços de venda, sob pena de perder mercados (por praticar preços acima da concorrência) ou sofrer prejuízos pela

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