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Das Contradições Do Capitalismo...

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Por:   •  25/9/2014  •  1.137 Palavras (5 Páginas)  •  1.233 Visualizações

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Introdução

A real história do capitalismo é uma sucessão de crises econômicas, se revelando profundamente instável, com períodos de crescimento e expansão seguido de falências e quebradeiras. E no Cap. VII “As crises e as contradições do capitalismo”, do livro ‘’Economia política. Uma introdução critica”, editora Cortez, 2009. José Paulo Neto, veremos as fases e contradições do capitalismo e o porque acontece.

7.1 As crises Capitalistas e o ciclo econômico

Em sociedades pré-capitalistas, registram-se perturbações na produção que acarretam no empobrecimento e miséria gerando uma carência generalizada dos bens necessários à vida social; tais crises indicam uma insuficiência na produção de valores de uso.

Já as crises próprias do MPC (Modo de Produção Capitalista) são diferentes. Enquanto na crise pré-capitalista, é a diminuição da força de trabalho que gera a redução da produção, na crise capitalista ocorre ao contrário: é a redução da produção que ocasiona a diminuição da força de trabalho utilizada, fazendo com que as mercadorias não tenham saída, a produção é enormemente diminuída ou até paralisada, preços e salários caem, vem o desemprego, empresas entra em quebra, enfim o caos ta instalado.

E a única saída é as empresas que sobrevivem procurarem soluções tecnológicas para continuar com alguma escala de produção, mesmo com preços baixos para as suas mercadorias;

Concluindo,a crise capitalista é uma crise de superprodução de valores de uso. Os valores de uso não encontram escoamento, não encontram consumidores. A oferta torna-se excessiva em relação à procura, entre uma crise e outra ocorre o ciclo econômico e nele podem distinguir-se quatro fases: a crise, a depressão, a retomada e o auge. No auge o crescimento da produção é eufórico e experimenta-se um período de prosperidade. Até que... um detonador qualquer revela que o mercado está abarrotado de mercadorias que não se vendem – e todo o ciclo começa de novo.

A redução dos impactos:

 A partir do segundo pós guerra surgem as politicas macroeconômicas e instituições nacionais e supranacionais para reduzirem os impactos das crises.

 “A crise é constitutiva do capitalismo não existe não existiu e não existirá capitalismo sem crise.”

 É possível uma organização estrutural da economia, diferente da organização capitalista.

7.2 AS crises: pluricausalidade e função

As crises capitalistas são resultados da dinâmica contraditória do MPC.E as causas mais determinantes são:

a) A anarquia da produção: onde cada capitalista visando somente o seu lucro não faz nenhum planejamento nem racionalização quanto a produção. Desta forma o mercado fica abarrotado de mercadorias com destino incerto.

b) A queda da taxa de lucro: Cada capitalista responde á queda da sua taxa de lucro, que acaba por efetivamente contribuir para a eclosão das crises.

c) O subconsumo das massas trabalhadoras: “Esse descompasso entre a magnitude da produção de mercadorias e a possibilidade de sua realização, deve-se ao fato de as massas trabalhadoras não disportem de meio para consumi-la”.

As palavras de Marx descrevem bem o subconsumo:” A razão ultima de todas as crises reais é sempre a pobreza e a restrição ao consumo das massas em face do impulso da produção capitalista a desenvolver as forças produtivas como se apenas a capacidade absoluta de consumo da sociedade constituísse seu limite”. (Marx, 1985, III, 2.24)

As crises, de uma parte, trazem à luz as contradições do MPC; de outro, criam as condições para uma reanimação e um novo auge, isto é, para um novo ciclo.

Essas não são as únicas causas da crise, mas é através delas que a lei do valor se impõe. A venda insuficiente coloca novos valores nas mercadorias provocando desvalorização de capitais para os capitalistas.

7.3 As contradições do capitalismo

Os impactos das crises atingem de forma diferente as classes sociais, sendo os trabalhadores mais atingidos como afirma os autores Netto e Braz “Os Trabalhadores sempre pagam o preço mais alto” (Economia Política: Uma introdução Critica, Pág 163).

Em segundo plano estão os pequenos e médios capitalistas sofrem com as falências e quebras, dependendo da crise até mesmo setores do grande capital são vulneráveis. Mesmo assim tem aqueles que tiram vantagem da crise.

A crise sempre estará presente no modo de produção capitalista, pois

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