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Por:   •  21/11/2014  •  3.147 Palavras (13 Páginas)  •  561 Visualizações

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Etapa I – Investigação/Pesquisa de Informações

Questões

01- Qual o papel que o Analista Financeiro deve desempenhar nas organizações, no que tange elaboração da Análise das Demonstrações Contábeis?

O analista é qualquer profissional que desenvolva a análise de uma empresa. Ele deverá selecionar os indicadores que o permita conhecer o desempenho da empresa no período analisado, em face de suas atividades operacionais, bem como identificar quais as grandes decisões de caráter estratégico, que afetam significativamente a estrutura de capitais de uma empresa.

Para os dirigentes de uma empresa, a análise suporta o planejamento e o controle gerencial, desejam conhecer a posição patrimonial e os fatores que afetam sua evolução. Enquanto os acionistas preocupam-se com o retorno no seu investimento, determinado pela valorização das ações nas bolsas e pelos dividendos periodicamente distribuídos.

E de forma bastante abrangente, os credores se preocupam com a capacidade de solvência da empresa. O papel do analista é avaliar o risco suportado no horizonte de tempo em que ocorrerão os vencimentos das obrigações das empresas.

Identificamos também, que ao longo do tempo, o mercado do analista sofreu várias tendências quanto ao seu desenvolvimento. E o seu perfil hoje dentro das habilidades profissionais, exigem conhecimentos satisfatórios nas áreas contabilidade, economia, Direito/ Matemática Financeira e ótima capacidade de redigir e conhecimentos específicos dos negócios relacionados à área de atuação.

O analista tem a responsabilidade de interpretar as informações disponíveis e emitir seu parecer, cabendo a ele analisar com cautela as situações duvidosas, ocorridas pelo fato das informações não serem suficientemente claras, procedendo assim, nesse caso, a uma reclassificação de contas de forma conservadora.

O analista deve também ficar atento quanto a qualidade da documentação, porque problemas de irregularidades são frequentes, como falta da identificação da empresa nas demonstrações e da assinatura do contador e do responsável pela empresa, contas classificadas de forma incorreta, demonstrações financeiras incompletas ou excessivamente sintéticas ou sem as devidas apurações cabíveis, (estoque/CMV OU CPV),falta do parecer da auditoria/ da DOAR E NE.

Um bom analista, precisa ser possuidor de conhecimentos externos à sua área de atuação, além de que a leitura do seu parecer deve proporcionar ao leitor o conhecimento necessário sobre a empresa, auto-explicativo. Precisa ter a capacidade de síntese, mas, não deverá omitir informações importantes na elaboração de seu parecer, para que a sua análise torne-se uma forte ferramenta para a tomada de decisão.

(2011, 11). Analise demontrações financeiras. TrabalhosFeitos.com. Retirado 11, 2011, de http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Analise-Demontrações

2) Quais são os demonstrativos contábeis obrigatórios que devem fazer parte de uma análise das condições financeiras e econômicas de uma empresa?

A análise das demonstrações contábeis, é dividida em duas categorias distintas:

 Análise Financeira, que possibilita a interpretação da saúde financeira da empresa, seu grau de liquidez e capaidade de solvência.

 Análise Econômica, que possibilita a interpretação das variações do patrimônio e da riqueza gerada por sua movimentação.

Tanto a análise financeira quanto a econômica são elaboradas e avaliadas sob vários pontos de vistas distintos, conforme a necessidade.

 Analise horizontal e vertical

 Análise por índices

Os Índices Financeiros são aqueles que evidenciam a situação financeira da

empresa e estão subdivididos em:

 Índices de Liquidez

 Índices de Liquidez

 Índice de Liquidez Corrente

 Índice de Liquidez Corrente

 Índice de Liquidez Geral

 Índices de Estrutura ou Endividamento

 Índice de Participação do Capital de Terceiros (Endividamento)

 Índice de Composição do Endividamento

 Índice de Endividamento Geral

 Imobilização do Patrimônio Líquido

 Imobilização dos Recursos Não Correntes

Os Índices Econômicos são aqueles que indicam margens de lucro(rentabilidade),entre outros e estão divididos em:

 Índices de Rentabilidade ou de Retorno

 Margem Bruta

 Margem Operacional

 Margem Líquida

 Índice de Rentabilidade do Ativo

 Índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido

 Índices de Rotação ou de Giro:

 Índice de Giro do Ativo Total

 Índice de Giro do Ativo Médio

 Índice de Giro do Ativo Médio

 Giro do Ativo Permanente

 Prazos Médios

 Prazo Médio de Renovação de Estoques

 Prazo Médio de Recebimento de Clientes

 Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores

 Posicionamento Relativo

 Economic value added – EVA

 Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization

(EBITDA) – ou Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização

(LAJIDA)

A análise das demonstrações contábeis tem por objetivo observar e confrontar os elementos patrimoniais e os resultados das operações, visando ao conhecimento minuncioso de sua composição qualitativa e de sua expressão quantitativa, de modo a revelar os fatores antecedentes e determinantes da situação atual, e, também, a servir de ponto de partida para delinear o comportamento futuro da empresa.

Tanto mais eficiente será a análise quanto melhor for o conhecimento do analista a respeito das operações da empresa analisada, conhecimento este em que se estende à política administrativa em todos seus aspectos internos e externos.

A interpretação dos elementos obtidos nas análises, a partir das Demonstrações Contábeis, faz com que os valores ali contidos deixem de ser apenas um conjunto de dados e passem a ter valor como informação.

Com as Demonstrações Contábeis e utilizando-se dos índices financeiros e econômicos é possível evidenciar a situação econômica e financeira de toda e qualquer organização. Cabe ressaltar que comparando períodos, é possível uma melhor avaliação do que ocorreu, com mais Consistência das informações que serão úteis para tendências futuras. Desta forma, a organização analisa quais características e variáveis lhe são peculiares e o que precisa para chegar à fase seguinte, sendo assim, ela estará dispondo de mais um instrumento que lhe possa lhe dar segurança no processo de gestão empresarial, possibilitando conhecer o ciclo de vida da empresa afim de que todas as decisões nela tomadas sejam consistentes e capazes de conduzir a organização ao objetivo desejado.

BRAGA, Hugo Rocha, ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Mudança das contábeis na

lei societária, São Paulo: Atlas, 2008. p. 11-3; 138-9.

______. Demonstrações contábeis, São Paulo: Atlas, 1999. p. 124 -166

CARLETO, Benedita Bernardes N.; SOUZA, Ernesto Dias de. Curso de

interpretação e análise de balanços. IOB A Thomson Company, s/d. p.25;67-99; e

105.

COMITE DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Estrutura conceitual

para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis: s/d (a) 7-18.

Disponivel em: <http://www.cpc.org.br/mostraOrientacao.php?id=14>. Acesso em: 05

maio de 2009.

______ Esclarecimentos sobre as demonstrações contábeis de 2008.Disponível

em: <http://www.cpc.org.br/mostraOrientacao.php?id=29>. Acesso em: 25 abril de

2009.

3) O que representam normalmente as Duplicatas a Receber de uma empresa? Como as condições de crédito se relacionam com o volume desta conta?

As duplicatas a receber originam-se no curso normal das operações da empresa pela venda a prazo de mercadorias ou serviços, representando um direito acobrar de seus clientes.

As duplicatas e contas a receber de clientes estão diretamente relacionadas com as receitas da empresa, devendo ser contabilmente reconhecidas somente por mercadorias vendidas ou por serviços executados ate a data do balanço, de acordo com o principio contábil de realização da receita. Devem ser baixados somente pelas cobranças feitas, mercadorias devolvidas ou descontos comercias e abatimentos concedidos até aquela data.

As contas a receber devem ser avaliadas pelo seu valor liquido de realização, ou seja, pelo produto final em dinheiro ou equivalente.

http:WWW.sancal.com.br/capa.asp

4) Explique as Políticas de crédito: Política de crédito Rígida e Política de Crédito liberal, principalmente com relação às variáveis financeiras nelas contidas.

A política de crédito tem como ideia principal estabelecer normas e parâmetros a serem seguidos no momento de efetuar a análise e decisão de crédito, deve ser encarada como facilitadora e orientadora na concessão de crédito. A política tem como objetivo também equilibrar os critérios das empresas com as necessidades e possibilidades financeiras dos clientes.

A política de crédito adotada por uma empresa estabelece o ritmo financeiro em relação as vendas que a mesma manterá, normalmente a empresa pode implementar uma de cinco possíveis políticas de crédito, que são:

Crédito Liberal/ Cobranças Rigorosas: A empresa vende a qualquer cliente, sem restrições e independe de sua capacidade de pagamento, porém todos os atrasos são perseguidos rigorosamente. Com este tipo de política as vendas tendem a serem maiores, consequentemente os enfoques maiores são para a cobrança devido ao risco de inadimplência.

Crédito Rigoroso/Cobranças Liberais: A empresa adota uma política de aprovação de crédito rígida, concedendo crédito somente aqueles clientes que realmente tem boa capacidade financeira e não apresentam riscos. Com este tipo de política as cobranças são leves devido aos poucos problemas com recebimentos e alta seleção dos clientes.

Crédito Rigoroso/Cobranças Rigorosas:São usadas práticas rígidas de concessão de crédito e o monitoramento das cobranças é efetuado de maneira rápida. Neste tipo de política a carteira de contas a receber é de alta qualidade, porém, restringe o crescimento do volume de vendas dependendo do segmento e da demanda da empresa.

Crédito Liberal/Cobrança Liberal: As vendas são efetuadas para qualquer cliente independente de seu histórico e sua capacidade financeira, as cobranças são aplicadas vagamente. Este tipo de política mostra pouco rigor nas cobranças e na concessão de crédito, não é uma política recomendada.

Crédito Moderado/Cobranças Moderadas: Este tipo de política pode ser considerada a melhor a ser seguida, pois harmoniza a maneira de conceder crédito com a forma de cobrança. Ela estabelece níveis aceitáveis de perdas, bom crescimento de vendas condições de recebimentos agradáveis.

As empresas devem analisar seu segmento de atuação, demanda de seus produtos e fatores particulares de cada uma para definir uma das políticas de crédito a ser seguida.

5) O Banco Central do Brasil está implantando no Brasil uma política de crédito denominada Sistema de Informação de Crédito- SCR. Explique quais os objetivos desta política e como está a sua implementação no Sistema Financeiro Nacional – SFN?

O Sistema de Informações de Crédito do Banco Central – SCR é um instrumento de registro e consulta de informações sobre as operações de crédito, avais e fianças prestados e limites de crédito concedidos por instituições financeiras a pessoas físicas e jurídicas no país. Foi criado pelo Conselho Monetário Nacional e é administrado pelo Banco Central do Brasil, a quem cumpre armazenar as informações encaminhadas e também disciplinar o processo de correção e atualização da base de dados pelas instituições financeiras participantes.

O SCR é o principal instrumento utilizado pela supervisão bancária para acompanhar as carteiras de crédito das instituições financeiras. Nesse sentido, desempenha papel importante na garantia da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional e na prevenção de crises.

O SCR é alimentado mensalmente pelas instituições financeiras, mediante coleta de informações sobre as operações concedidas. Inicialmente determinou-se que as instituições enviassem informações sobre o total das operações dos clientes com responsabilidade total igual ou superior a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais). Paulatinamente, esse valor foi sendo diminuído, inicialmente para o patamar de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), depois para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), e atualmente, são armazenadas no banco de dados do SCR as operações dos clientes com responsabilidade total igual ou superior a R$ 1.000,00 (mil reais) a vencer e vencidas, e os valores referentes às fianças e aos avais prestados pelas instituições financeiras a seus clientes, além de créditos a liberar contabilizados nos balancetes mensais.

As instituições financeiras são responsáveis pelo encaminhamento sistemático de dados sobre as operações de crédito. Cumpre a elas também corrigir ou excluir as informações imprecisas. Eventuais questionamentos judiciais devem ser encaminhados diretamente à instituição financeira que informou os dados sobre a operação.

A base legal para o sistema coletar e compartilhar informações entre as instituições participantes do Sistema Financeiro Nacional e o respeito à privacidade do cliente quanto ao sigilo e à divulgação de informações obedecem às condições previstas na Lei Complementar 105/01 e na Resolução 3.658 de 17/12/2008.

A qualidade das informações coletadas é essencial para garantir que se atinja os objetivos que nortearam a implantação do SCR. Para assegurar a confiabilidade do sistema, os arquivos recebidos são submetidos a um rigoroso processo de verificação, mediante a realização de diversos testes de consistência.

As instituições financeiras são agentes que, mediante autorização do Banco Central, captam recursos do público, principalmente sob a forma de depósitos. Também concedem empréstimos sob várias modalidades, além de aplicar em outros ativos, tais como títulos do tesouro nacional. No entanto, as instituições financeiras podem se tornar insolventes se acumularem créditos não honrados, isto é, se a clientela não conseguir pagar os valores que tomou emprestado. Daí a necessidade de o Banco Central, como órgão de regulação e supervisão do sistema financeiro, municiar-se de instrumentos de avaliação dos riscos envolvidos nas operações de crédito.

Para tanto, o SCR armazena dados sobre as operações contratadas por todas as instituições, de forma que o Banco Central possa adotar medidas preventivas com o objetivo de proteger os recursos que os cidadãos confiam às instituições integrantes do sistema.

Assim, o principal objetivo do SCR é o de reforçar os mecanismos de supervisão bancária, com aumento da eficácia de avaliação dos riscos inerentes à atividade.

A partir da década de 90, o Banco Central do Brasil iniciou uma revisão em seu processo de Supervisão e identificou a necessidade de ampliação das informações recebidas das Entidades que supervisiona. Inserido nesse esforço de revisão, foi pesquisado o funcionamento de diversas centrais de informações de crédito administradas pelos órgãos supervisores de diversos países, com foco na criação de uma Central de Risco de Crédito buscando contemplar a experiência internacional. Em 1997, o Conselho Monetário Nacional, por meio da Resolução nº 2.390, substituída em 2000 pela Resolução nº 2.724, determinou o envio ao Banco Central do Brasil, pelas instituições financeiras, de informações sobre o montante dos débitos e responsabilidades por garantias de seus clientes, objetivando a implementação do sistema Central de Risco de Crédito.

Em 2000, percebeu-se a necessidade de se evoluir o sistema. Naquela ocasião, iniciaram-se os estudos que culminaram na construção do Sistema de Informações de Crédito do Banco Central – SCR, sucessor da Central de Risco de Crédito. No novo sistema, buscou-se ampliar o escopo das informações existentes, abrangendo não somente as necessidades da área de supervisão bancária, mas também de outras áreas de atuação do Banco Central. Assim, a partir da data-base de maio/2002 (Circular nº 3.098/2002), iniciou-se a coleta de informações sobre cada operação de crédito registrada no final do mês pelas instituições financeiras nos balancetes mensais.

Mais tarde, a Resolução nº 3.658, de 17/12/2008, veio alterar e consolidar a regulamentação relativa ao fornecimento, ao Banco Central do Brasil, de informações sobre operações de crédito.

Em 2012, foi introduzida uma nova versão do sistema, o SCR2, trazendo uma nova tecnologia, com arquitetura mais robusta e maior poder de processamento, possibilitando alterações substanciais, tais como informações detalhadas de cessões de crédito e limite para informações individualizadas, reduzidas de R$ 5.000,00 para R$1.000,00.

http://www.bcb.gov.br/?SCRHISTORICO

6)A análise das Demonstrações Contábeis é privativa dos bacharés em Ciências Contábeis om o CRC local?

A resposta é sim.

A base legal para esta afirmação são os artigos 25 e 26 do Decreto-lei n.º 9.295/46 e os itens 22 e 32 do artigo 3.º da Resolução CFC n.º 560/83, os quais transcrevo abaixo (grifos meus):

"DECRETO-LEI Nº 9.295, DE 27 DE MAIO DE 1946.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS

Art. 25. São considerados trabalhos técnicos de contabilidade: (...)

c) perícias judiciais ou extra-judiciais, revisão de balanços e de contas em geral, verificação de haveres revisão permanente ou periódica de escritas, regulações judiciais ou extra-judiciais de avarias grossas ou comuns, assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras atribuíções de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade.

Art. 26. Salvo direitos adquiridos ex-vi do disposto no art. 2º do Decreto nº 21.033, de 8 de Fevereiro de 1932, as atribuições definidas na alínea c do artigo anterior são privativas dos contadores diplomados."

"RESOLUÇÃO CFC n.º 560/83.

Dispõe sobre as prerrogativas profissionais de que trata o artigo 25 do Decreto-lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946.

Art. 3º São atribuições privativas dos profissionais da contabilidade:

(...)

22) análise de balanços;

(...)

32) revisões de balanços, contas ou quaisquer demonstrações ou registros contábeis;"

07) Pesquisar sobre a metodologia Eva e sua contribuição para a avaliação das empresas.

Um dos objetivos principais do EVA, cuja metodologia principal está apoiada em conceitos de Administração Financeira, é demonstrar se uma empresa está efetivamente criando valor aos seus acionistas. Baseado neste ponto, o indicador permite a executivos, acionistas e investidores, avaliar com clareza se o capital empregado aplicado em um determinado negócio está sendo bem remunerado.

Principais objetivos:

 Possibilita a avaliação das decisões tomadas pelos gestores da empresa bem como a projeção de cenários futuros;

 Possibilita o conhecimento das causas da criação/destruição de valor e permite indicar as alternativas que podem reverter a situação;

 Concentra os esforços de toda a empresa para incrementar operacionalmente os negócios e aumentar a riqueza dos sócios/investidores no longo prazo;

 Torna transparente aos gestores o objetivo mínimo de remuneração aos sócios e acionistas;

 Pela sua simplicidade, permite gestores não financeiros o entendimento do método, o qual permite seu acompanhamento e a aplicabilidade na busca dos resultados traçados.

8) A Serasa Experian é uma das empresas que atuam no suporte às empresas na área de crédito. Pesquise e explique como ela fornece este suporte empresarial.

Aliando a melhor tecnologia a uma profunda compreensão do mercado, a empresa oferece um portfólio de soluções abrangente e adequado a cada etapa dos negócios, desde a prospecção até a cobrança.Responde online/real-time a 6 milhões de consultas diárias, demandadas por 500 mil clientes diretos e indiretos.

Maior Autoridade Certificadora do Brasil, a Serasa Experian provê todos os tipos de certificados digitais, bem como soluções customizadas para a utilização da tecnologia de certificação digital e de Notas Fiscalis Eletrôni\cas (NF-es). Desse modo, permite que empresas, órgãos públicos e consumidores realizem suas transações online com segurança e validade jurídica.

A empresa também auxilia as organizações em suas ações de marketing e vendas, a fim de que possam conhecer e localizar seu público-alvo, utilizar seus canais de comunicação e medir os resultados das suas ações para aprimorá-las continuamente.

Às pessoas físicas, a empresa fornece ferramentas que possibilitam a verificação de seus relatórios e scores de crédito e a proteção contra fraudes de identidade.

9) As pessoas físicas tem um conceito diferente na concessão de crédito, esta metodologia é denominada “Crédit Scoring”. Explique dando exemplos do funcionamento desta metodologia.

Credit Scoring são sistemas que atribuem pontuações às variáveis de decisão de crédito de um proponente, mediante a aplicação de técnicas estatísticas. Esses modelos visam a segregação de características que permitam distinguir os bons dos maus créditos.

Os modelos tradicionais de Credit Scoring atribuem pesos estatisticamente pré-determinados a alguns atributos do solicitante para gerar um escore de crédito. A partir de uma equação de crédito e/ ou à operação de crédito, os sistemas de Credit Scoring geram uma pontuação que representa o risco de perda. O escore que resulta da equação de Credit Scoring pode ser interpretado como probabilidade de inadimplência ao se comparar a pontuação de um crédito qualquer com determinada pontuação estabelecida como ponto de corte ou pontuação mínima aceitável.

O escore pode ser utilizado para classificação de créditos como adimplentes ou inadimplentes, bons ou maus, desejáveis ou não, de acordo com a pontuação obtida por cada crédito.

Esta classificação, por sua vez,pode orientar a decisão do analista em relação à concessão ou não do crédito solicitado.

A figura abaixo, ilustra o processo de concessão de crédito com o uso de modelos Credit Scoring:

Figura 1 - Processo de concessão de crédito com o uso de modelos Credit Scoring

CHAIA, A. J. Modelos de Gestão do risco de Crédito e sua Aplicabilidade no

Mercado Brasileiro. 2003. 90f. Dissertação (Mestrado em Administração) -

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São

Paulo, São Paulo, 2003.

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL. Dispõe sobre a constituição e o

funcionamento de Sociedades de Crédito ao Microempreendedor. Resolução nº

2874 de 26 de Julho de 2001. Disponível em <http:// www.bacen.gov.br> Acesso

em 20 fev. 2005.

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