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ESCOLHA SOB INCERTEZA

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Por:   •  2/12/2014  •  648 Palavras (3 Páginas)  •  493 Visualizações

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Muitas das situações em que as pessoas fazem escolhas envolvem algum tipo de

incerteza. Em vários casos, é razoável ignorar esse problema e trabalhar sob a hipótese

de certeza. Em outros casos, porém, a incerteza está na raiz do problema. Exemplos:

seguros, investimentos financeiros, loterias e jogos de azar. Agentes tomam decisões

que afetam as consequências econômicas de sua incerteza. Queremos então uma teoria

que nos permita lidar com essas questões.

Ou seja, queremos de um lado uma forma de representar escolhas nesse ambiente

(i.e., determinar o que seja um conjunto de consumo, restrições orçamentárias, preferências ou adotar uma outra abordagem) e determinar a estrutura que esta teoria confere ao problema de escolha individual. É necessária uma teoria do consumidor “especial” para tratamento da incerteza? Não. Uma alternativa para que seja possível a utilização do instrumental desenvolvido até agora é a adoção do conceito de estado da natureza. Esta ideia, presente nas formulações de Savage (1954) e Anscombe e Auman (1963), foi utilizada, a partir da genial percepção de Debreu (1959), para estender os resultados de equilíbrio geral para um ambiente com incerteza.

A teoria da escolha sob incerteza acrescenta mais estrutura às preferências de forma a responder perguntas de interesse específico da área. Podemos, por exemplo estar interessados em saber o efeito sobre a demanda de guarda-chuvas do aumento da probabilidade de chover e a probabilidade de chuva pode afetar a taxa marginal de substituição entre guarda-chuva se chover e se não chover.

Administradores e consumidores frequentemente toam decisões nas quais existe incerteza quanto ao futuro. Tal incerteza é caracterizada pelo termo risco nos casos em que cada um dos possíveis resultados, e sua correspondente probabilidade são conhecidos.

Consumidores e investidores preocupam-se com o valor esperado e a variabilidade dos resultados incertos. O valor esperado é uma medida da tendência media do valor dos resultados de risco. A variabilidade é quase sempre medida pelo desvio padrão dos resultados, que é a raiz quadrada da média dos quadrados dos desvios de cada possível resultado de seu respectivo valor esperado.

Quando se defronta com escolhas incertas, o consumidor maximiza sua utilidade esperada (uma média das utilidades associadas a cada resultado possível) ponderando-as com base em suas respectivas probabilidades.

Do individuo que prefere um retorno garantido de certo montante, em vez de um investimento de risco cujo retorno corresponda ao mesmo valor, diz-se que tem aversão a riscos. O montante máximo em dinheiro que uma pessoa que tem aversão a risco pagaria para evitar ter de assumir um determinado risco é chamado premio do risco. Aquele para qual são indiferentes investimentos de risco e o recebimento garantido do retorno esperado para tal investimento é denominado neutro diante do risco. O consumidor amante do risco preferiria um investimento de risco com um dado retorno esperado ao recebimento garantido de tal montante esperado.

Todos os investidores defrontam-se com uma relação de substituição entre

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