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Econometria Revisão Literatura

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Por:   •  12/5/2014  •  1.736 Palavras (7 Páginas)  •  2.110 Visualizações

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Insper Instituto de Ensino e Pesquisa

Faculdade de Economia e Administração

Ana Carolina Carvalho

Andre Krongold

Benirá Schnack

Guilherme Valente

Marina Varella

Raquel Martello

TRABALHO FINAL DE ECONOMETRIA

REVISÃO DA LITERATURA

São Paulo

2014

REAL INTEREST RATES, SAVING AND INVESTMENT

Jennifer C. Smith, professora de Economia da Universidade de Warwick, analisou os dez principais países industrializados no período de 1959 a 1992 em relação a sua interação entre as taxas de juros de curto e longo prazo e a interação entre poupança e investimento. Ela desenvolveu um modelo para aplicar e, a partir dele, chegou à conclusão que a probabilidade esperada de investimento (por exemplo, quando há aumento de preços no mercado de ações) tende a aumentar as taxas de juros. Também percebeu que choques de renda reduzem temporariamente a poupança (como choque petrolíferos, por exemplo), o que também acaba elevando as taxas reais. Os resultados também sugerem um papel para choques monetários, que são negativamente relacionados com as taxas de juros reais.

A autora sugere que o nível das taxas de juros reais sofreu dois grandes regimes de mudanças ao longo dos últimos 30 anos, passando de moderada a níveis baixos no início de 1970 e subindo a níveis elevados no final daquela década. A partir de uma análise dos fatores por trás dessas mudanças amplas ela conclui que as variações na dívida em relação ao PIB devem ter, de longe, o maior papel. Dentro desse quadro teórico, de acordo com uma medida de taxas reais de comprimento, os mercados de capitais foram totalmente integrados nos dez países estudados. Mas foram identificados diferentes graus de imperfeição entre os países que usam outras medidas de câmbio reais.

Além disso, Jennifer Smith investiga se as taxas de juros do país ter foram responsivas apenas a fatores em todo o mundo, o que seria consistente com perfeição no mercado de capitais e as taxas de juros reais do país seguirem a taxa de mundo. Se, por outro lado, fatores específicos para cada país têm sido importantes na determinação das taxas de juros reais esperadas do país esperado, isso poderia refletir em imperfeições do mercado de capitais, ou em persistentes diferencias no grau de risco percebido no investimento ou poupança entre os países. Os estudos da autora sugerem que os níveis de poupança e investimento em cada país são importantes na

determinação do nível das taxas de juros no país, refletindo uma mobilidade de capitais imperfeita entre os países. Existem algumas observações que apoiariam a ideia que o mercado de capitais não está perfeitamente integrado nos dez países estudados. Estes incluem evidências de que os investidores têm ‘habitats preferenciais’. Em particular, há uma tendência persistente para investir em ativos de países próprio; concorrência imperfeita no mercado financeiro de varejo, o fato de que uma grande parte dos ativos reais não são comercializados e, finalmente, altas correlações de poupança do país e investimento.

Também a autora afirmou que um aumento nos valores de ações influencia diretamente e positivamente nos investimentos feitos nos respectivos países. Ha também informações que apóiam a hipótese que estes investimentos causados são relacionados com uma esperança de melhoria na lucratividade do mercado como um todo. Dados chegam a estimar que uma variação positiva de 10% nos pontos do mercado podem chegar a um aumento de 2% no nível de investimento/PIB do pais, (página 15) mas também resulta em um aumento em 4% da taxa de juros de curto prazo. A taxa de juros de longo prazo por mais que tenha o mesmo aumento positivo é menor que o de curto prazo e o estudo não conseguiu apontar um valor especifico de alteração. (Página 19).

Achamos interessantes as referências utilizadas pela autora, uma vez que englobam autores de macroeconomia conceituados e estudados em nosso curso, como Olivier Blanchard.

PIB, TAXA SELIC E SUA INFLUÊNCIA SOBRE OS INVESTIMENTOS EM

FORMAÇÃO DE CAPITAL FIXO NA ECONOMIA BRASILEIRA

O objetivo geral do trabalho realizado por Edir Fernando Machado com a assistência da Professora Rosangela Maria Pontili é demonstrar de que forma o PIB e a Taxa de juros Selic influenciam os Investimentos em Formação de Capital Fixo na economia brasileira. Sendo assim, os objetivos específicos são: i - Verificar de que modo a taxa de juros Selic afeta o nível de investimento privado no Brasil; ii - Verificar de que modo o PIB afeta o nível de investimento privado no Brasil.

Em seu modelo de regressão linear múltipla estudou o relacionamento entre a variável dependente e as diversas variáveis independentes. De acordo com Kmenta (1978), a maioria dos problemas sempre envolve mais de uma variável explicativa, que influenciam a variável dependente, sendo comuns essas relações na economia.

A balança comercial também influencia o PIB, uma vez que ao exportar produtos para o exterior há entrada de divisas para o país. Da mesma forma, ao importar produtos do exterior ocorre a saída de divisas do país e isso causa impactos no PIB e no crescimento da economia (IBGE, 2007): a taxa de investimento tem redução progressiva, devido a incertezas que recaem sobre a economia brasileira, conduzidas pelas vulnerabilidades macroeconômicas que impossibilitam projeções de retornos futuros pelos investidores.

Pode-se notar que existe uma relação direta entre o PIB e o índice de investimento em capital fixo na economia brasileira, como também existe uma relação negativa entre a taxa de juros e o nível de investimento.

Um PIB crescente e um cenário econômico favorável têm como consequência o aumento do investimento. De acordo com o estudo realizado neste trabalho, o desempenho do PIB tem influência no investimento, assim como as variações da taxa de juros. Por isso, a pesquisa baseou-se nas seguintes hipóteses: i - Um aumento na taxa de juros provoca uma redução no nível de investimento privado; ii - O nível de investimento acompanha o bom desenvolvimento do PIB.

Os

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