Economia Conceitos básicos

1 INTRODUÇÃO

O mundo atual está sendo moldado pela globalização e tecnologia, dessa maneira essas mudanças no mercado destaca-se tendo um bom desempenho em meio à competitividade desse mercado sem barreiras sendo necessário administrar seus recursos de maneira eficiente e gerenciar suas ferramentas de marketing, resgatando a confiabilidade dos consumidores.

Vivemos no mundo de mudanças, incertezas e indecisões e também em uma era chamada de informação com novos desafios dentro e fora da empresa. Com os avanços tecnológicos as empresas vêm se adaptando esse novo método de novidade e criatividade, facilitando da melhor maneira para tomada decisão, mas rápida e eficaz.

Por isso quando se discutem os problemas microeconômicos e macroeconômicos do Brasil, frequentemente surge o diagnóstico de que a causa de nossos males é a alta de taxa de juros, inflação e taxa de câmbio. Dessa forma essa produção textual trouxe a definição dessas três vertentes de importância no país.

Nessa era do conhecimento os métodos estatísticos assume um papel central, por isso a necessidade de avaliar e reconhecer se uma evidência estatística aprova um resultado final apresentado. Com este trabalho, pretende-se mostrar com clareza sobre os temas medidas descritivas, números-índices e deflação de dados para se ter noção como aplicá-los no dia-a-dia.

2 DESENVOLVIMENTO

Uma economia aquecida de modo geral é benéfica para todos, pois, há mais vendas para os produtores e mais empregos e do mesmo modo, se há demanda de produtos aumenta, eles podem permanecer escassos e passarem a custar mais caro causando inflação.

A inflação pode ser definida como um acréscimo no nível de preços da economia. Moreira (2011) expõe que a inflação pode ser exibida como um método de aumento dos preços que faz com que o poder aquisitivo da moeda diminua.

Assim para VASCONCELLOS (2012, p. 338):

“... os movimentos inflacionários são dinâmicos e não podem ser confundidos com altas esporádicas de preço. Devem ser generalizados, porque a maioria dos preços deve ser sincronizada numa escala altista”.

O país possui um sistema de metas para inflação que foi estabelecido no ano de 1999 pelo Banco Central sendo assim considerado como indicador o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) .

Gráfico 1: Inflação IPCA (%a. a) 1980 a 2012

FONTE: Elaboração própria a partir dos dados do IPEADATA

De acordo com o gráfico 1 o IPCA houve uma variação ao longo dos anos merecendo destaque o ano de 1993 com a inflação chegando a 2.477% os preços acima da inflação média ao longo do Plano Real.

Para sustentar o nível de inflação esperado o governo emprega a política monetária, por meio da taxa básica de juros, a SELIC. Desse modo, caso o BC observe que a inflação tem o risco de ultrapassar a meta, a tendência é aumentar os juros.

Os juros são o preço dos produtos modificados e entregue pelas instituições financeiras as empresas e as famílias. Os bancos transformam dinheiro hoje em dinheiro amanhã e, assim, cobram um aluguel denominado como juros. O valor do juro depende do quanto o BC está disposto a alterar a quantidade de moeda hoje em circulação na economia, dessa maneira, se diminuir a liquidez, todo o resto constante, sobem as taxas de juros. (VASCONCELLOS, 2012).

Caso os juros do país estejam elevados, o consumidor tende a comprar menos isso reflete na queda da inflação. A taxa de juros é definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), um órgão do BC, em reuniões que ocorrem a cada 45 dias em Brasília.

Os juros altos são favoráveis para os investidores, pois, quem compra um título do governo recebe mais se a taxa de juros estiver subindo. Contraditoriamente, uma alta taxa prejudica a população que paga crediários maiores e os empresários que encontram dificuldades para vender sua mercadoria.

Sendo assim, a política macroeconômica praticada no país nos últimos anos conta com dois elementos fundamentais que é a taxa de câmbio flexível e o sistema de metas inflacionárias que a taxa de juros é fixada com a finalidade de controlar a demanda agregada e a partir dela a inflação.

A taxa de câmbio reflete o custo de uma moeda em relação a outra, dividindo-se em taxa de venda e taxa de compra, assim como afirma VASCONCELLOS (2012, p. 358) “como todo preço, a taxa de câmbio é determinada pela oferta e pela demanda, no caso, de divisas”, desse modo, a taxa de câmbio é o preço da moeda estrangeira em moeda nacional. A taxa de venda é o preço que o banco cobra para vender a moeda estrangeira (importador), enquanto a taxa de compra reflete o preço que o banco aceita pagar pela moeda estrangeira que lhe é ofertada (exportador).

Gráfico 2: Taxa de câmbio – R%/US$ - comercial – compra média

Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do IPEADATA

No gráfico 2 nota-se como os preços livres e mesmo os preços dos produtos não exportáveis, oscilam, mas respondem, com uma defasagem de poucos meses, às variações do câmbio.

São inúmeras as possibilidades dessas técnicas,o suficiente para afirmar que seria impossível o total domínio delas a ponto de satisfazer a todas as necessidades informacionais. Principalmente, porque, como se sabe, a empresa é um sistema dinâmico que vai se adequando às exigências de seu mercado de atuação e, dessa forma, gerando mutações constantes em suas necessidades

Quando o governo mede a inflação são pesquisados diversos preços de serviços e produtos para fazer o seu cálculo o que resume toda a informação somente destacado algo que tenha influenciado a composição do índice

O resumo da informação contida nos dados é na maioria das vezes feito por resumos numéricos dos valores de uma ou mais variáveis que são denominadas medidas descritivas.

Os principais grupos de medidas descritivas são: medidas de tendência central, medidas de dispersão e técnicas de amostragem probabilística.

As medidas de tendência central indicam um ponto principal onde em várias condições importante, está localizada a maioria das observações. Portanto, nesses casos, podem ser considerados valores típicos ou representativos do conjunto.

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