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Economia E Finanças

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Por:   •  26/9/2013  •  2.652 Palavras (11 Páginas)  •  317 Visualizações

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UNIFRAN – UNIVERSIDADE DE FRANCA

POLO: Campo Grande - MS

ALUNO: Victor Miranda Xavier

CÓDIGO: 1321005

PORTIFÓLIO ECONOMIA E FINANÇAS – TAXA DE CAMBIO

SETEMBRO 2013

1.0 INTRODUÇÃO

"O Brasil, ao longo do tempo e em diferentes governos, ao marginalizar a educação formal, o ensino profissional e a pesquisa, limitou a modernização, abastardou a competitividade e, em conseqüência, perdeu a visão do desenvolvimento econômico, auto-sustentável, como projeto hegemônico permanente. Perdeu o seu tempo, ao crescer marginalmente, nos últimos 20 anos. Aceitou, assim, a mediocridade do subdesenvolvimento imposto por sistema e hábitos políticos que dominam o Poder Executivo e toda a vida nacional, com visão personalista, cartorial, eleitoreira e de curto prazo.

Nesse quadro, ainda presente, dificilmente se pode esperar, em curto e médio prazo, o benefício de reformas político-institucionais macroeconômicas, capazes de aliviar o peso absurdo do Estado brasileiro sobre a sociedade, e abrir caminho para a modernização e a desburocratização do país, condição para alcançar maior capacitação competitiva, que estimule o crescimento econômico e viabilize a desejada inserção internacional como instrumento da sustentação do crescimento e não fator para o seu aviltamento."

2.0 CRESCIMENTO

O Brasil continuará lutando em 2013 para voltar a crescer em meio a um mundo dominado pela difícil agenda da crise europeia.

Ainda países como os EUA, Japão e Reino Unido encontram-se também pesadamente endividados e deverão acompanhar o desastre econômico-financeiro da Zona do Euro. Até mesmo a Alemanha sentirá esse peso.

A economia brasileira tem andado de lado por temer ser atingida em voo por todo esse processo que começou pela Grécia e Espanha, mas promete apanhar muitos outros países de modo e dimensão ainda desconhecidos.

Em vez de esperar, o governo da presidente Dilma Rousseff decidiu agir de modo inovador em 2012, passando a atuar politicamente para reduzir aos poucos a taxa básica de juros SELIC e controlar a taxa de câmbio a partir de abril. Até então, o câmbio era somente favorável a importações e interesses externos.

A redução dos juros pagos pelo governo passou a contribuir na outra ponta pelo início da redução dos impostos. Já a taxa de câmbio poderá ser alcançada aos poucos para não apertar demais a inflação e reativar o esforço exportador das indústrias.

A economia brasileira ainda é muito fechada e todo seu comércio exterior soma apenas 20% do PIB. Reformas que vão do ajuste cambial ao custo da eletricidade, passando por tributos e revolução logística, podem colocar o país em vantagem competitiva justamente em um momento mundial decisivo.

2.1 DÍVIDA PÚBLICA

O Brasil ainda tem um Estado endividado. Sua Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) representa em torno de 40% do PIB. Em função disso, ele retém para as suas necessidades 80% do crédito disponível, tornando ainda mais caro o restante para a nação.

Não há como negar que, no atual governo Dilma Rousseff, ainda existe um controle visando o equilíbrio entre inflação, contas fiscais e contas externas, além da contínua redução da relação dívida/PIB. A dívida pública federal encerrou 2012 em R$ 2,008 trilhões. Ao longo de 2012, o endividamento em títulos públicos cresceu em R$ 142 bilhões (7,6%). Tal resultado foi comemorado pela equipe econômica porque houve uma melhora tanto no perfil quanto no prazo do endividamento.

2.2 DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA (DPMFI)

O perfil da dívida teve progressos em 2012, principalmente no que diz respeito à composição e ao alongamento do seu prazo médio.

Os títulos públicos prefixados e remunerados por índices de preços, que correspondiam conjuntamente a 65,5% do estoque ao final de 2011, passaram a representar 73,9%.

“Já o prazo médio da dívida, de 3,6 anos em dezembro do ano anterior, foi elevado para 4,0 anos”, afirmou o relatório divulgado hoje.

O governo federal busca há alguns anos uma redução consistente na relação da dívida interna com o PIB, para menos de 40%.

2.3 DÍVIDA EXTERNA

A dívida externa é o montante de débitos de uma nação originados de empréstimos feitos no exterior. Estes empréstimos são contraídos pelas três esferas de governo (federal, estadual e municipal) e pelo setor privado.

São feitos com bancos estrangeiros, governos de outros países ou instituições financeiras internacionais (FMI, Banco Mundial).

A posição estimada da dívida externa total em dezembro de 2011 totalizou US$ 297,3 bilhões. A dívida de longo prazo alcançou US$ 258,3 bilhões, enquanto a de curto prazo atingiu US$ 39 bilhões.

A relação entre dívida externa e PIB que, no fim de dezembro de 2002, estava em 46%, fechou 2005 em 20,7% (menor valor desde 1975, com 25%) e conseguiu fechar 2011 em apenas 11,9% do PIB. Já a relação entre o tamanho da dívida externa e as reservas monetárias internacionais vem apresentando uma reviravolta fantástica a partir de 2009, sendo a primeira apenas 87% da segunda. Já em 2012, a dívida externa representava 85% das reservas. Ressalte-se que, no auge da crise da dívida externa do Brasil, em 1985, eram responsabilidade do governo 85% do total devido, enquanto apenas 15% eram do setor privado. Hoje, o percentual do Estado está em torno de 25%, contra 75% do setor privado. Muitos países antes insuspeitos passaram a entrar com muita força nesta preocupante relação em muito pouco tempo, em que a grande maioria importa petróleo, mas alguns até o produzem. O crédito mundial era farto e barato, e a liquidez permanecia extrema, até que chegou 2012.

Já a relação entre o tamanho da dívida externa e as reservas monetárias internacionais vem apresentando uma reviravolta fantástica a partir de 2009, sendo a primeira apenas 87% da segunda. Já em 2012, a dívida externa representava

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