Economia indústria de vidro

FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL - UNIDERP

Ciências Contábeis EAD - Economia

Professora: Ma. Renata M. G. Dalpiaz

Nome: Aline Cristina da Silva Schmitt RA: 6971434928

Nome: Daniele Lopes Martins RA: 7377580581

Nome: Lara Campos Garcia RA: 7528592215

Nome: Vilson Ferreira RA: 7702670434

Tutora Presencial: Silvana Carvalho

São José dos Campos, 07 de Outubro de 2013

SUMÁRIO

⦁ Introdução ------------------------------------------------------------------------------------03

⦁ A Indústria Vidreira ------------------------------------------------------------------------ 04

⦁ Custo Médio da Produção ----------------------------------------------------------------- 05

⦁ Levantamento de Informações Macroeconômicas-------------------------------------- 06

⦁ Influências nos Custos --------------------------------------------------------------------- 12

⦁ Considerações Finais ---------------------------------------------------------------------- 13

⦁ Referências Bibliográficas -----------------------------------------------------------------14

Introdução

Esse Trabalho tem como objetivo, mostrar como a economia se estabiliza perante um grande mercado e indústria, citando custos e oportunidades, assim como são aplicadas esses conceitos no mercado. Mostramos o levantamento de informações econômicas, e também quais as influências que a inflação, a carga tributaria e entre outros tem sobre o ramo escolhido. O Objetivo principal é tratar das principais noções gerais da economia, mencionando formas simples, conceitos, idéias e teorias que compõe essa ciência, de como uma empresa pode crescer, se tornar prospera num ramo de negócios.

A Indústria Vidreira

Nenhuma fonte de pesquisa é precisa quanto às informações de que período e qual povo descobriram o vidro. Porém, um historiador romano Pliny (23-79 AD), atribui aos fenícios a descoberta acidental do vidro.

No Brasil, a indústria vidreira iniciou-se com as invasões holandesas em Olinda e Recife, onde quatro artesãos que acompanhavam o príncipe Maurício de Nassau começaram a fabricar vidros para janelas, copos e frascos. Com a retirada dos holandeses a fábrica fechou e os vidros começaram a ser importados de Portugal, conforme determinação de D. Maria I, que extinguiu todas as manufaturas no Brasil.

Em 1810, o vidro retornou ao mapa econômico de nosso país. Até o século XX, a produção de vidro era essencialmente artesanal, a partir do século XX que a indústria de vidro se desenvolveu com a introdução de fornos contínuos.

Estudando sobre o ramo vidreiro, percebeu-se que há uma segmentação no padrão de consumo, num comportamento de mercado que não corresponde necessariamente com a situação econômica da região.

Segundo a Abividro (2009), existem atualmente mais de duzentos fabricantes de vidro no Brasil que atendem tanto ao mercado interno quanto ao mercado externo. A produção total de vidros no país alcançou, em 2007, 2,9 milhões de toneladas ano. O universo das empresas que fabricam vidros no Brasil emprega cerca de 11.500 trabalhadores e a comercialização dessa produção alcançou um faturamento anual (2007) em torno de R$ 3,8 bilhões. Os segmentos dos vidros empregados em embalagens e vidros planos atingiram juntos, uma participação de 65,8% do mercado de vidros.

O setor de vidros planos é um dos setores que maior expansão apresenta dentro desse segmento, principalmente em decorrência da forte aceleração da atividade de construção civil observada nos anos de 2007 e 2008.

O Brasil alcançou um índice de 45% no reaproveitamento de embalagens em relação à produção total no país que é de 1.280 toneladas/ano, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro). Lembrando que esta é uma atitude sustentável, devido ao fato que o mesmo vidro pode ser reaproveitado quantas vezes forem necessárias. Mas se for descartado de forma irresponsável na natureza leva 4 mil anos para desaparecer.

Um fato marcante para o setor vidreiro brasileiro foi o surgimento, a partir do final do século passado, de importantes empresas, que ainda hoje dominam o mercado.

Juntas, a inglesa Pilkington e a francesa Saint-Gobain criaram, em 1974 no Estado de São Paulo, a Cebrace. Mais recentemente, em 1998, a multinacional americana Guardian se instalou em Porto Real, Rio de Janeiro.

Basicamente, hoje o Brasil tem quatro indústrias de fornecimento vidreiro nacional: Cebrace, Guardian, UBV e Saint-Gobain. Produtoras de vidros float e impresso, essas empresas são responsáveis pela fabricação de 1.800 toneladas de vidro por dia.

Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro): criada em 1962, é representante dos fabricantes de vidros em geral;

Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro): nascida em 1990, defende ideais, parcerias e projetos e promove eventos dentro do setor.

Abaixo uma tabela de desempenho do setor de vidros no Brasil em 2007.

SEGMENTO FATURAMENTO

(X 106 R$) PARTICIPAÇÃO

(%) PRODUÇÃO

(X 103 TON) EMPREGOS

(X 103)

Embalagem 1350 35,1 1303 5,2

Doméstico 558 14,5 229 2,4

Vidros Técnicos 759 19,7 182 2,4

Vidros Planos 1183 30,7 1240 1,5

TOTAL 3850 100,0 2954 11,5