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Empresa Transformadora

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Por:   •  13/10/2013  •  1.109 Palavras (5 Páginas)  •  474 Visualizações

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Entrevista com

Emanha – Empresa Transformadora de Granitos, Lda

Lubango / Huila

Henrique Carriço

Sócio Gerente

Com quality media press para Expresso & El Economista

Esta transcrição reproduz fiel e integralmente a entrevista. As respostas que aqui figuram em linguagem coloquial não serão editadas como tal na nossa reportagem. Elas serão alvo de uma revisão gramatical, sintáctica e ortográfica. Certas frases serão extraídas e inseridas sob a forma de citações no seio do artigo dedicado à vossa empresa, instituição ou sector de actividade.

Primeiro gostaríamos de lhe colocar algumas perguntas enquanto Presidente da Emanha e depois entrar mais em detalhe noutros pontos. Se nos esquecermos de referir alguns, por favor lembre-nos no final da entrevista.

Quality Media Press – Fale-nos um pouco da história da empresa.

R. – A Emanha surgiu por uma realidade muito objectiva que era, sou um técnico português que estou radicado em Angola desde 1981, nem sempre de uma forma continua mas estou radicado na província de Huila desde 1991, como director de projecto de uma acção da União Europeia, e depois desse projecto decidi radicar-me na província e achei que era oportuno. Uma realidade objectiva era este potencial que representa este granito negro Angola. O granito negro Angola é um granito de referência mundial, e decidimos que já era tempo de exportarmos blocos em bruto e passarmos a transformar a pedra localmente. Este projecto não é português porque há um português como director de projecto, mas a concepção é nossa enquanto residentes, no fundo temos os mesmos direitos que os angolanos excepto em termos políticos.

Eu mais um amigo colocamos este projecto em andamento há 7 anos. Foi um projecto pioneiro. Nós pressentimos que a guerra estava a acabar e acabou pouco tempo depois e demos um pulo em frente. Claro que a Huila foi sempre uma zona pacifica, estavam criadas as condições para se investir e com alguma segurança. Nós pensamos em ser mais uns a explorar o bloco negro e exportar bloco e fomos evoluindo na ideia e pensamos que era interessante de facto fazer a transformação local. No projecto inicial quando pensamos na transformação no local era para qualquer coisa em termos de viabilidade do projecto pensamos em 60% para exportação e 30% para o mercado interno. A realidade não é essa, a realidade é que tudo o produzimos está totalmente sobrecarregada, trabalhamos 24 sob 24 horas, não paramos. Para lhe dar uma ideia estamos a fornecer o aeroporto de Lubango, o aeroporto de Luanda, alguns hotéis e tudo numa pressão muito grande. Segundo estatísticas oficiais no segundo semestre do ano passado portou-se qualquer coisa como 90 mil toneladas de granito.

Q. – Quais os mercado abastecidos?

R. – O mercado de Luanda basicamente. As províncias começam a ter vida própria, alem de Luanda já começamos a ter províncias como Benguela, Huambo.

Q. – A exportação não está a acontecer porque não tem capacidade para o fazer.

R. – Pelo facto que seria um disparate exportar por razoes objectivas. É evidente que as margens que possa ter no mercado interno é sempre superior aquela que poderia ter no mercado externo. Iria concorrer com empresas que iriam reduzir ao máximo as suas margens, algumas a trabalhar praticamente para os custos. Ao produzir para o mercado interno é uma vantagem.

Q. – Qual o volume de facturação da empresa?

R. – Somos uma média empresa mas estamos a atingir os 4 milhões de dólares. Temos 72 trabalhadores que trabalham por turnos e porque temos uma dificuldade acrescida é que todos os materiais (temos 5 tipos de materiais) são de pedreiras nossas, nós temos que fazer tudo, temos que fazer a extracção e temos que ter a transformação. Dai a razão de termos os 72 trabalhadores.

Q. – O mercado externo está nos objectivos da empresa? Ou vai concentrar-se só em Angola?

R. – Não. Repare se estou a dizer que no último semestre do último ano importou 90 mil toneladas significa que há aqui o défice de produção interno de 90 mil

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