Estrategias De Poter E Treacy
Monografias: Estrategias De Poter E Treacy. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jessikamichel • 13/11/2013 • 654 Palavras (3 Páginas) • 779 Visualizações
• Estratégias genéricas de Porter
Porter (1996) identificou três estratégias competitivas genéricas com as quais uma
empresa pode enfrentar as forças competitivas da indústria em que atua: a estratégia de
liderança de custo, a de diferenciação e a de enfoque, que tem duas variantes, o enfoque no
custo e o enfoque na diferenciação. Pode-se dizer, portanto, que são apenas duas, ou seja,
liderança de custo e diferenciação, possíveis ainda de alcançar um escopo amplo ou um
escopo específico (estratégia de foco). Essas abordagens genéricas representam uma maneira
ampla de a empresa competir. Elas combinam os dois tipos de vantagem competitiva com o
escopo competitivo amplo ou estreito da empresa. Na visão de Porter (1996), cada estratégia
genérica é um método fundamentalmente diferente para a criação e a sustentação de uma
vantagem competitiva, combinando o tipo de vantagem competitiva que uma empresa busca
com o escopo de seu alvo estratégico.
A estratégia de liderança no custo envolve a orientação total da empresa em busca do
objetivo básico de operar com o menor nível de custo possível, que possibilite a liderança de
custo em relação às demais empresas da indústria. Já a estratégia de diferenciação constitui
uma maneira de oferecer um produto singular e único em algum aspecto valorizado pelos
clientes no âmbito de toda a indústria. Esta diferenciação pode ocorrer ao longo de diversas
dimensões e também constitui uma proteção contra as forças competitivas básicas da indústria. Quando a empresa opta por um escopo restrito, ela focaliza um determinado grupo
de compradores, um segmento da linha de produtos ou um mercado geográfico específico. A
estratégia de enfoque visa a um ambiente competitivo estreito, podendo assumir a forma de
diferenciação ou de uma posição de baixos custos naquele alvo específico. É essencial que o
segmento atendido seja diferente do resto da indústria e as empresa possa dedicar-se ao
melhor atendimento daquele segmento, seja por meio de um custo mais baixo, seja por meio
da diferenciação.
Segundo Porter (1996), as estratégias genéricas são uma maneira viável de se lidar
com as forças competitivas da indústria. O meio-termo, ou seja, não conseguir desenvolver
plenamente nenhuma das opções, leva a empresa a uma situação de mediocridade estratégica
e menor rentabilidade. A falta de uma escolha deliberada sobre qual vantagem competitiva
seguir e em qual escopo competitivo pode constituir a causa do problema.
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