Estudo De Caso: A Schincariol E A Guerra Das Cervejas
Pesquisas Acadêmicas: Estudo De Caso: A Schincariol E A Guerra Das Cervejas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: josiany.ms • 9/6/2014 • 440 Palavras (2 Páginas) • 3.709 Visualizações
Respostas do Estudo de Caso: A Schincariol e a guerra das cervejas
1) Podemos dizer que essas decisões foram não programadas, foram resultantes das condições do mercado em um dado momento. A empresa foi seguindo uma “evolução” de racionalidade, começando com a Primus que foi uma decisão de racionalidade limitada, já que dentre diversas alternativas eles escolheram a que parecia resolver o problema no momento. Foi eficiente, mas não eficaz. Depois de já se ter experiência em lançar um novo produto no mercado, o lançamento da Nova Schin foi uma decisão racional. A partir daí a empresa foi conhecendo o perfil de seus consumidores e percebeu uma oportunidade em comprar a Devassa, que atenderia ao público de elite carioca e paulistana. Na minha opinião, essas decisões foram eficazes no curto prazo, mas no longo prazo não, pois os números mostraram que a empresa foi ultrapassada pelo Grupo Petrópolis ficando assim no terceiro lugar no ranking do mercado de cervejas.
2) A Primus foi criada num ambiente de pressão e portanto, foi uma decisão de racionalidade limitada, depois com os conhecimentos adquiridos com a criação dela, a Nova Schin foi fruto de pesquisa de mercado, de tempo, de planejamento e portanto uma decisão mais racional. A aquisição da Devassa também foi racional, pois agora o grupo já conhecia o perfil de seus consumidores e sabia que a nova cerveja iria ter espaço no mercado. Porém, ainda seguindo o conceito de Racionalidade Limitada de Simon, essas decisões nunca serão completamente racionais, pois dificilmente haverá total controle sob as variáveis ambientais.
3) O lançamento da Nova Schin e a aquisição da Devassa foram decisões racionais, pois com a experiência da Primus e Glacial a empresa já tinha definido quais eram suas metas. Dessa maneira, para reduzir a imprevisibilidade das decisões a empresa baseou-se em ferramentas administrativas que permitiram avaliar os problemas e conhecer seu público como: pesquisas com clientes, mudança de embalagem, investimento em propaganda, ou seja, usou ferramentas de marketing que pudessem trazer respostas concretas. Ao tomar essas decisões, os gestores podem ter caído nas armadilhas cognitivas no sentido de achar que a situação da empresa estava resolvida de vez e que estas eram soluções 100% eficazes, porque provavelmente eles levaram em consideração os primeiros impactos e não pensaram no futuro.
4) Na minha opinião o grupo foi percebido pela Kirin como uma oportunidade. Se eles investiram é porque notaram que o grupo Schin pode gerar bons frutos. A decisão de venda deve ter sido uma decisão conjunta que visava a satisfação dos acionistas e familiares, pois representa a possibilidade de desenvolvimento e crescimento da empresa, o que seria bom para ambos.
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