Estudo De Caso De Crise Da Imagem Corporativa - A Inauguração Do Shopping Iguatemi JK
Trabalho Escolar: Estudo De Caso De Crise Da Imagem Corporativa - A Inauguração Do Shopping Iguatemi JK. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: TatianaRamos • 16/4/2014 • 858 Palavras (4 Páginas) • 635 Visualizações
Estudo de caso de crise da Imagem Corporativa – Pontos Positivos e Negativos da atuação da empresa em crise e os públicos mais afetados
A inauguração do Shopping Iguatemi JK
Introdução
Um dos maiores centros de compras de luxo do país, o Shopping Iguatemi JK, planejado anos antes com atenção aos detalhes desde o revestimento vindo do Japão para suas fachadas até as negociações com 30 grandes marcas do luxo ainda inéditas no Brasil como Dolce &Gabbana, Tory Burch, Prada, MiuMiu, Lanvin, Goyard, Sephora, Top Shop entre outras duraram meses e já estava tudo marcado para uma grande inauguração prevista para o dia 19 de abril de 2012, porém a justiça o impediu de abrir na data marcada devido a não conclusão das obras viárias exigidas para desafogar o trânsito na Vila Olímpia e região.
O Entrave
Para a abertura do empreendimento construído em parceria entre o Grupo Jeireissati e a Construtora W Torre que além do shopping conta com duas torres de escritórios a legislação da Prefeitura de São Paulo solicitou obras viárias como contrapartida. As obras solicitadas foram: a construção de um viaduto, faixa adicional num trecho da Marginal Pinheiros, prolongamento da ciclovia à beira do rio bem como uma passarela interligando o parque do Povo a ciclovia. As obras de infraestrutura superaram o custo R$ 72 milhões, valor muito superior que o exigido pela legislação que 5% do valor do empreendimento. Apesar de o investimento ter sido quatro vezes do que o exigido por lei, o ministério público afirmou que estas obras ainda não eram suficientes para a mobilidade urbana da região, próxima às avenidas Juscelino Kubitscheck e Nações Unidas. Após dois meses do impedimento da abertura a CET, Companhia de Engenharia de Tráfego, realizou simulações, a pedido da Procuradoria Geral do Município, e constatou que as obras realizadas até aquele momento eram suficientes para permitir apenas o funcionamento do Shopping que teve a licença de abertura expedida pela prefeitura e as portas do Iguatemi JK foram abertas dia 22 junho de 2012.
A Crise e os públicos afetados
O impasse entre o Shopping e a prefeitura gerou uma crise empresarial divulgada largamente em vários veículos de comunicação. Em meio a crise lojistas e associados do setor se manifestam alegando prejuízos em decorrência do atraso da inauguração. Na ocasião o assessor de imprensa da Alshop, Associação Brasileira de lojistas de Shopping, afirmou que a não abertura do shopping teria como consequência três mil pessoas desempregadas. “O lojistas não vão pagar por funcionários que não vão trabalhar", informou o assessor, Thiago Paes. Os investimentos dos lojistas superam 250 milhões, entre a construção das lojas, locação dos pontos comerciais, contratação de mão de obra, treinamento de equipes além de produtos pericíveis em estoque dos restaurantes e redes de fast food. A Alshop organizou passeatas para tentar sensibilizar a opinião pública, pois havia a preocupação em perder as vendas da segunda melhor data do ano, o dia das mães.
Outros públicos também foram afetados como os dos investidores estrangeiros que se questionam sobre a credibilidade das empresas nacionais e dos órgãos públicos e se este é um problema da cidade de São Paulo ou do Brasil. As construtoras responsáveis pela construção e instalações dos pontos de venda foram outro grupo prejudicado, pois não puderam concluir suas obras e tiveram um custo não previsto com mão de obra que teve que ficar a disposição por mais dois meses.
Walter Torre Júnior,
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