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Estudo De Caso Pantone

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Por:   •  24/7/2014  •  824 Palavras (4 Páginas)  •  491 Visualizações

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Estudo de Caso: Pantone – Programa Mundo S. A. – Globo News

Cores da Pantone licenciam produtos e movimentam mercado da moda

Desde a crise de 2008, empresa busca países emergentes, como o Brasil, para novas oportunidades de negócios.

Quando surgiu, a Pantone fabricava cartões de cores para a indústria de cosméticos, mas uma inovação fez com que a empresa revolucionasse o mercado das cores e se tornasse mundialmente conhecida. O sistema numérico, que ficou conhecido como escala Pantone, permitiu identificar cada cor sem esbarrar na subjetividade de criadores, fabricantes, revendedores e consumidores.

Publicitário de formação, Lawrence Herbert trabalhava em uma gráfica de Nova York quando teve a ideia de padronizar a descrição das cores. Antes, os designers precisavam levar amostras de papel ou tecido para indicar o tom que desejavam. “Não havia outra forma senão descrever as cores com algo físico”, explica o vice-presidente da Pantone, Ron Potesky.

Escolher o tom perfeito, porém, não é uma tarefa simples, sobretudo para empresas. Para a joalheria Tiffany’s, por exemplo, foi escolhido um tom de azul. “O azul nos passa tranquilidade e uma sensação de estabilidade. É uma cor relacionada à durabilidade, está sempre lá quando precisamos”, conta a diretora do Pantone Institute, Leatrice Eiseman.

Novas oportunidades de negócios

Até os anos 2000, os maiores clientes da Pantone eram os designers profissionais, mas o licenciamento de produtos abriu um novo filão e está mudando o perfil do consumidor. “Percebemos que os jovens consumidores do novo milênio estão seguindo o que os designers profissionais estão fazendo. Agora estamos mudando alguns departamentos para vender diretamente para esses consumidores”, afirma Lisa Herbert, filha do fundador da empresa e diretora de licenciamento da Pantone.

Nos últimos três anos, o setor foi o que mais cresceu na empresa. Atualmente, ele corresponde a 14% da receita, com produtos que vão de peças decorativas, produtos de papelaria, cosméticos e até um hotel. “O licenciamento de produtos de consumo cresceu mais de 25% nos últimos três anos”, aponta Potesky.

Desde a crise de 2008, a companhia tem buscado os mercados emergentes para novas oportunidades de negócios. No Brasil, a primeira marca a criar uma parceria foi a grife feminina Farm. O trabalho demorou um ano para ser desenvolvido. “Todo produto precisava ser analisado e validado pelo laboratório da Pantone para que fosse feita a numeração e a classificação da cor”, diz o gerente de marketing da Farm, André Carvalhal.

O processo foi longo, mas gerou resultados expressivos. Foram mais de 15 mil itens vendidos, entre tênis, bicicletas, roupas e até prancha de surfe. “No primeiro final de semana, tivemos que desmontar a loja porque grande parte dos produtos foi vendida”, relembra Carvalhal. Para ele, a parceria agregou valor à marca da loja.

A cor do ano e da moda

Há doze anos, a Pantone identifica a “cor do ano”, parte importante da estratégia de marketing da empresa. Por trás da escolha, há uma enorme pesquisa sobre o desejo do consumidor. Este ano, a escolhida foi a “tangerine tango”,

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