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Evolução Da Teoria Econômica

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Por:   •  25/9/2014  •  1.103 Palavras (5 Páginas)  •  317 Visualizações

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Precursores da Teoria Econômica

Na Antiguidade, as primeiras referências conhecidas de Economia aparecem no trabalho de Aristóteles, na Grécia Antiga, que fez considerações sobre administração e finanças. Além dele, há escritos sobre Economia de Platão e Xenofonte.

A partir do século XVI, nasce a primeira escola econômica denominada “mercantilismo”, que realizava, principalmente, considerações sobre a acumulação de riquezas de uma nação, e sobre como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas. Dava importância ao fato de ter grande estoque de metais preciosos, daí veio à necessidade de buscar novas terras.

No século XVIII, na França, surge uma nova escola, a “fisiocracia”. Essa escola surgiu como reação ao mercantilismo. Os fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza, e sugeriam que era desnecessária a regulamentação governamental, pois “a lei da natureza era suprema”.

No período de aproximadamente 1700 a 1800, aparecem Os Clássicos, como Adam Smith, e Thomas Malthus. Adam Smith é considerado o precursor da moderna Teoria Econômica, com sua renomada obra “A riqueza das Nações”, de 1776. Smith acreditava que se deixasse atuar a livre concorrência, uma “mão invisível” levaria a sociedade à perfeição, sem a necessidade da regulamentação estatal. Criando o princípio do liberalismo, que defendia o mercado como regulador das decisões econômicas. Seus argumentos baseavam-se no laissez-faire, a livre iniciativa. E que um dos fatores para aumentar a produção é a divisão de trabalho. David Ricardo é outro expoente do período clássico, que analisou porque as nações comerciavam entre si, se é melhor para elas comerciarem e que produtos devem ser comerciados, a resposta de Ricardo para essas questões constitui um importante item da teoria do comércio internacional, chamada de Teoria das Vantagens Comparativas. John Stuart Mill foi o sintetizador do pensamento clássico, a obra de Mill avança ao incorporar mais elementos institucionais e definir melhor as restrições, vantagens e funcionamento de uma economia de mercado. Jean Baptiste Say amplia a obra de Mill, e popularizou a chamada Lei de Say: “A oferta cria sua própria procura”. Thomas Malthus foi o primeiro economista a sistematizar uma teoria geral sobre a população, ao assinalar que o crescimento da população dependia rigidamente da oferta de alimentos, e que a causa de todos os males da população residia no excesso populacional.

Teoria Neoclássica

No período de 1870 a 1900, iniciou-se o período Neoclássico, que privilegiava os aspectos microeconômicos da Economia. Os Neoclássicos sedimentaram o raciocínio matemático e procuraram isolar os fatos econômicos da realidade social. O grande nome desse período foi Alfred Marshall, com seu renomado livro “Princípios de Economia”. Nesse período a formalização da análise econômica (principalmente a Microeconomia) evoluiu muito. O desejo do consumidor de maximizar sua utilidade (satisfação no consumo) e o do produtor de maximizar seu lucro é a base para a elaboração de um sofisticado aparato teórico. Através do estudo de funções ou curvas de utilidade (que pretendem medir o grau de satisfação do consumidor), é possível deduzir o equilíbrio de mercado. Como o resultado depende basicamente dos conceitos marginais, é também chamada de Teoria Marginalista. Houve também uma produção rica em outros aspectos da Teoria Econômica, como a Teoria do Desenvolvimento Econômico de Schumpeter, Teoria do Capital e dos Juros de Böhm-Rawerk, e a Teoria Quantitativa da Moeda, que relaciona a quantidade de dinheiro com os níveis gerais de atividade econômica e de preços.

A Era Keynesiana

Em 1936, a era keynesiana iniciou-se com a publicação da “Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda”, de John Maynard Keynes. A economia mundial atravessa, na década de 30, uma crise que ficou conhecida como “A Grande Depressão”. A Teoria Econômica vigente acreditava que se tratava de um problema temporário. A Teoria Geral consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas adotadas até então não funcionava adequadamente, e aponta para soluções que poderiam tirar o mundo da recessão. Keynes inverte o sentido da Lei de Say (a oferta cria sua própria procura), ao destacar o papel da demanda agregada de bens e serviços. E cria-se o Princípio da Demanda Efetiva,

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