Expansão da rede de varejo Calçados Itapuã

No mercado há meio século, a Calçados Itapuã vai aumentar o número de lojas. Hoje são 129, além da sede administrativa e do centro de distribuição. A meta é chegar a 200, até 2015. A empresa, contudo, não revela quanto investe no plano de expansão, que atinge cidades de outros Estados, além do Espírito Santo.

Empresa do ramo do varejo de calçados, com sede em Vila Velha, a Itapuã tem 44 lojas no Estado, 25 no Rio de Janeiro e 54 em Minas Gerais, empregando cerca de 1.900 funcionários.

A expansão das unidades vai atingir todo o Estado mas, principalmente, o interior, nas cidades em crescente desenvolvimento econômico como Aracruz, Linhares e São Mateus. Na Grande Vitória, a rede de vai disputar o mercado dos shopping centers prestes a abrir as portas, como o Moxuara, em Cariacica.

A empresa, contudo, não descarta a possibilidade de entrar em outros mercados também. "É só surgir oportunidade", frisou Marcio Cypriano, gerente de TI.

Tanto otimisto se justifica. O faturamento cresce em média 16% ao ano - a empresa não revela quanto. Quando o assunto é quantidade de lojas, o índice é 12% a 15%.

"Se a nossa meta é chegar a 200 lojas, esse índice deve aumentar para 20%, em média. A partir de 2012, seremos mais agressivos" frisou o gerente.

O mais recente investimento da Itapuã foi reestruturar sua arquitetura de TI. O projeto, implementado pela Brasp Infor- mática, parceira de negócios da IBM Brasil, dobrou a capacidade de processamento de dados da companhia. O objetivo é suportar a meta de expansão das lojas em cinco anos.

A empresa enfrentava algumas questões críticas de TI. Para solucionar esses problemas, comprou um servidor IBM Power 7, além de implementar um Blade Center H com seis lâminas, um Storage V7000 para armazenamento de dados, e atualizar seu banco de dados DB2.

O projeto também inclui um software de recuperação de documentos, que ajuda a minimizar a quantidade de dados em risco entre backups e reduz a minutos o tempo necessário para recuperar qualquer problema.

Resultado: a nova arquitetura gerou redução de 20% no consumo de energia, além de economizar de espaço de trabalho.